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Capítulo 7

-O Wizengamot ouviu todos os testemunhos das pessoas relacionadas a você, Sr. Draco Malfoy -disse o presidente do Wizengamot, olhando para ele desde seu assento elevado- sua juventude e circunstâncias foram levadas em consideração para se juntar ao lado do qual não devia ser nomeado; foi levado em consideração que foi pressionado a assassinar o trouxa que em vida respondia ao nome de Justin Hamilton para tomar a marca escura que fica em seu antebraço esquerdo, mas essa não foi sua única vítima, a família deste trouxa composta por sua esposa Anna Hamilton e sua filha de cinco anos, Derek Hamilton, também foram assassinadas por você...

-Mas...

-Silêncio, Sr. Malfoy, você já teve a oportunidade de falar neste julgamento, então se me interromper novamente vou acusá-lo de desacato e retirá-lo da sala.

-Desculpe, não... isso não vai acontecer de novo.

-Três vidas pesam sobre você, uma família completa que infelizmente não terá mais futuro, e da qual tivemos que apagar toda a memória de seus familiares e amigos, condenando-os ao esquecimento... então para que essas pessoas tenham a justiça que merecem e você não pagar por esses crimes como se os tivesse cometido sozinho, a Suprema Corte decidiu ser benevolente com você e não condená-lo ao beijo do Dementador, mas sim à prisão perpétua na prisão de Azkaban.

-O-o quê?!... mas... mas eu não podia fazer mais nada!

-Sentencia que será executada a partir deste momento, a sessão acabou, boa tarde -concluiu o homem, batendo com seu pequeno martelo de madeira na mesa.

-Mas não é justo! -Draco gritou ao se ver sendo segurado pelos braços por dois aurores- fui obrigado, não sou um assassino!

-Vamos, Comensal da Morte... -um dos Aurores sussurrou, torcendo o seu braço- uma bela cela espera por você em sua nova residência.

-Não!

-Draco...

-Eu... eu não queria matá-los!... eles i-iam matar meus pais!

-Draco acorda...

-Eu tive que obedecer!... eu-eu tive que... eu tive que obedecer!... eu não sou um assa-assassino!...

-Draco acorda! -Harry exclamou, sacudindo-o pelos ombros.

-Ha-Harry... -Draco gaguejou ao vê-lo, percebendo que estava sonhando- eu não... eu não queria... eu nunca quis...

-Eu já sei disso, não se preocupe.

-Tira-me daqui... -gaguejou, com os olhos cheios de lágrimas- não... eu não mereço estar aqui... queria recusar... mas não pude...

-Está delirando... -Harry disse tristemente.

-Ele está com febre de novo -exclamou o medibruxo, injetando algo no soro- 40º graus com tendência a subir.

-Ele já não estava bem?

-Algumas substâncias já foram descartadas pelo seu corpo, mas outras deixaram consequências.

-Então?

-Eu preciso do veneno -declarou o medibruxo, olhando para Harry- preciso saber quais substâncias ainda estão faltando.

-Entendido.

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Quinze minutos depois, Hermione apareceu por uma das chaminés do hospital.

-Eu vim o mais rápido que pude Harry, o que houve?