- ☆ - Roier sabe, desde que chegou na prisão, que ama aquele garoto que dividia cela contigo. Seus olhos castanhos e seu jeito rebelde o deixava extremamente alucinado.
Roier >quer< aquele garoto para si, nem que tenha um prazo de 5 capítulos para p...
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Cell estava deitado em sua preciosa cama, apreciando um livro de estranha qualidade enquanto aproveitava o silêncio de sua cela. Ficou surpreso pelo seu companheiro não ter chegado ainda.
Assim que esse pensamento foi exibido, a porta da cela se abriu violentamente, assustando o maior assasino de Alcatraz, que, rapidamente se virou para ver o que havia ocorrido.
Cell se virou abruptamente ao ouvir a porta de sua cela sendo aberta com força, interrompendo seu momento tranquilo de leitura. Seus olhos, normalmente frios e calculistas, agora exibiam uma expressão de surpresa. A tensão no ar era palpável quando ele viu Roier, sendo arremessado para dentro da cela como se fosse um saco de batatas.
O guarda, com uma expressão de desdém, proferiu palavras cortantes que ecoaram pelas paredes frias de Alcatraz.
— Parabéns! Estragou sua única chance de sair daqui — disse ele, seu tom carregado de sarcasmo. A maneira como lançou Roier para dentro da cela denotava uma mistura de desprezo e diversão, como se estivesse saboreando o infortúnio alheio.
Roier, desorientado, tentou se levantar do chão frio da cela, mas suas mãos ainda estavam algemadas. Cell observou a cena com uma calma calculada, seus pensamentos já traçando estratégias para lidar com essa reviravolta inesperada. Ainda segurando o livro estranho, agora fechado com firmeza, ele avaliou a situação com um olhar perspicaz.
— Ei guardinha, sua obrigação é tirar as algemas dele quando você o coloca na cela. — Cell chamou o guarda, que, assim que se virou pra ele, percebeu que era um novo.
— Quem você pensa que é pra mandar em um guarda? — O guarda bateu em um dos ferros da cela, fazendo Cell se levantar e seguir até a frente do mesmo.
Mesmo por trás das grades, Cell já demonstrava desprezo por aquele que vestia um uniforme azul intrigante.
O olhar de Cell penetrou nos olhos do guarda novato com uma intensidade gélida, como se estivesse sondando os recantos mais sombrios de sua alma. Uma sugestão de sorriso se formou nos lábios do assassino, revelando um traço de satisfação pelo desconcerto que causava.
— Você deveria ter mais cuidado com suas palavras, rapaz. — Cell murmurou, a voz tão afiada quanto a lâmina que ele mantinha escondida em suas vestes. — Afinal, nunca se sabe o que alguém como eu pode fazer quando provocado.
O guarda engoliu em seco, visivelmente desconfortável com a situação. Cell avançou um passo, aproximando-se das grades que separavam seu confinamento do restante da prisão. Ele deslizou a faca para fora de seu esconderijo, reluzindo sob a luz fria das lâmpadas de Alcatraz.
— Vejo que você esqueceu as regras básicas aqui, garoto. — Cell disse, movendo a lâmina habilmente entre seus dedos. — Eu poderia ter saído desta cela a qualquer momento, mas optei por não fazer isso... até agora.
O guarda engoliu em seco mais uma vez, percebendo a gravidade da situação. Cell ergueu a faca, exibindo-a com destreza antes de dar um passo rápido em direção ao guarda novato. A lâmina fria tocou suavemente a pele do braço do guarda, fazendo-o recuar involuntariamente.
