28.

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Ret

- oque tá pegando?- pergunto pro L7 que tava todo voado.

- pegando oque Ret?- ele me olha todo mole, devia tá na noia já.

Passo reto ignorando o L7 e puxo o radinho perguntando oque tá pegando na rua.

- a casa 12 da rua do beco tá tendo gritaria, é aonde mora a dona Maria, chefe.

Não fazia ideia do que estava acontecendo, tinha deixado a Ana na casa dela a uns 20 minutos atrás, e já chegou no meu ouvido que tava tendo gritaria lá, ainda mas essas horas onde geral dormia pra trabalhar cedo no dia seguinte .

Fiquei logo preocupado, a mãe dela já não olhou com cara boa pra mim e nem me respondeu, e pelo jeito deve tá bringando com a criança.

Puxei logo meu celular ligando pra ela, e nada dela anteder. Mandei várias mensagens e nada, desliguei meu celular respirando fundo, eu não podia ir lá e me meter nos papos que eu não tinha haver pô.

Mas as neuroses tava batendo, a garota não respondia, fiquei logo nervoso, já puxei meu celular e liguei por Hariel.

-fala

- cola lá na ana- digo rápido

- que?

- acho que tá acontecendo algum bagulho na casa dela pô, brota lá na porta e leva ela pra casa da mãe- digo sério e a ligação fica em silêncio.

- oque tu fez com ela? Namoral Ret

- eu não fiz nada porra, tô te falando, cola lá pô.

- tá tô indo.

Tentei ficar tranquilo, tinha um assalto pra fazer e nem conseguia me ligar pô, eu tava preocupado com a garota querendo saber oque tá acontecendo.

Liguei pra ela que me atendeu e pá, mas foi grossa e desligou na minha cara, foi aí que a neurose aumentou mais ainda, eu tava doido pra terminar os bagulho e correr lá nela.

- bora ret- cabelinho diz me tirando dos pensamentos - a gente tem que ir assaltar agora.

Afirmo com cabeça pra ele.

- bora, bora, tudo pronto cabelinho?- ele afirma e eu pego as máscaras e o armamento.

Esse assalto já estava sendo planejado a mais de uma semana pô, e eu tinha que manter o foco, os manos estavam todos preparados, tanto quem ia dá a fuga, o que ia mexer mas câmeras e quem ia sacar.

E eu tava com a mente cheia, e confusa.

- tô falando contigo Ret, porra- orochi diz serio- deu a hora, puxa a moto e bora.

Encarei ele daora e sai de perto pegando minhas coisas, subi na moto e vazamos todo mundo junto.

A gente ia assaltar o banco, as cameras já estavam rastreada e foi desligada, ia ser coisa louca, eu nem deveria tá indo, mas gosto da aventura e vim participar.

- preparado?- cabelinho pergunta e eu afirmo - tu tá estranho Ret, não acha melhor voltar?

- não porra, tô suave, bora - digo sério.

Eu tava suave, minha cabeça estava presa na desgraçada, minha mente não saia dela, e eu queria tá junto dela pra saber oque tá acontecendo e ajuda de algum jeito.

- Ret porra!- orochi diz alterado - assim não vai rolar, tu tá viajando

- vai toma na seu cu Orochi! Tá achando que tá falando com quem?- digo sério

- tô falando pro teu bem, volta pro morro tu não tá bem - Orochi diz baixo .

- ele não tá de caô ret- cabelinho diz- volta lá e fica de boa que nós resolve isso aqui pô, tu treinou nos bem, fica Mec

Respiro fundo e concordo com eles, me desperço deles e volto em rumo ao morro, já ligo por Hariel.

-fala

- ela tá aí? Tô indo aí

- acho melhor não Ret, depois tu troca ideia com ela - Hariel diz baixo

- eu já tô no caminho porra, nem fui fazer o roubo - digo sério - tô indo

- melhor não, tô te falando

- não adianta eu vou

-Então se vira carai

Desligo e sigo o rumo indo voltar pro morro, cabeça tava a mil, parecia que eu ia ficar louco.

VIVAZOnde histórias criam vida. Descubra agora