Merida e Nami sairam com uma missão: Roubar o mapa da Grand Line para o homem-peixe. Ambas apenas não sabiam que encontrariam um garoto de chapéu de palha no caminho, que mudaria a vida delas para sempre.
Livro 1 (concluido)
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Quando o sol nasceu, os homens peixe voltaram do ataque, todos com sorrisos vitoriosos no rosto e marcas de sangue pelo corpo. Merida havia os esperado encolhida em seu tanque, com seu corpo repleto de marcas roxas por ter batido no vidro e seus olhos inchados graças a noite que ela passou chorando. Ela pôde escutar os gritos distantes durante a noite inteira, além dos barulhos de explosões e de tiros. Merida não havia dormido, novamente, deixando-a com o corpo ainda mais mole pelo cansaço. Ela queria tanto que tudo aquilo acabasse logo, Merida só queria dar um fim para o seu sofrimento e, por alguns minutos, ela desejou que Arlong a matasse de uma vez. Merida não aguentava mais o choro, as noites mal dormidas, os gritos, o medo e todo o desespero. Ela não aguentava mais sia vida.
Nami ainda não havia voltado, o que deixava a sereia ainda mais preocupada. As coisas pioraram muito quando os homens peixe começaram a arrumar suas coisas para irem embora. Eles teriam matado sua amiga? Merida não sabia.
― Vamos logo, sabem que Arlong não gosta de esperar. ― o imediato do capitão, falou, virando o rosto para o tanque onde Merida estava logo em seguida. ― Além disso, ainda temos que levar nossa sereia para o navio.
O sorriso do homem fez com que a sereia estremecesse, passando os braços ao redor do corpo, na tentativa de se cobrir. Merida sabia que um dos métodos principais deles era envergonhá-la e diminuí-la, afinal, quanto mais humilhada a sereia se sentisse, mais indefesa ela ficava.
― O que foi, querida? ― o mesmo homem perguntou, se aproximando da sereia. ― Não se preocupe, já conversei com Arlong sobre o seu destino e posso lhe dizer... ele vai ser divertido.
Antes que o homem peixe pudesse falar ou fazer mais alguma coisa, explosões foram escutadas. Diversas bombas pequenas haviam sido jogadas na direção da tripulação de Arlong, deixando-os alertas para o que viria a seguir. O imediato do capitão se afastou da sereia e foi para perto dos outros, tentando entender o que estava acontecendo. Merida, por sua vez, sentiu um sorriso pequeno e involuntário surgir em sua boca, reconhecendo de onde vinham aquelas bombas.
Com um barulho alto, a porta principal foi aberta, revelando os rostos já conhecidos por Merida. Luffy vinha na frente de todos, sendo seguido por Nami, Zoro, Usopp e Sanji. Merida sentiu uma onda de alívio passar por todo o seu corpo em vê-los vivos. Nami estava bem, havia encontrado os meninos e... Zoro estava ali também. O garoto de cabelo verde, o mesmo que não saiu de seus pensamentos nem por um segundo. O sorriso em seu rosto aumentou de imediato. Então, como imãs, os olhos do caçador se encontraram com os da sereia, se grudando nela por tempo o bastante para analisá-la. Mesmo de longe, ele pode notar a falta do vestido no corpo de Merida e a aparência fraca da garota. Ela estava diferente, não parecia a mesma sereia irritante que sempre o tirava do sério e Zoro mataria quem quer que tenha feito aquilo com ela. Afinal, aquela era sua sereia.
