Capítulo 1

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Olha eu aqui com mais uma fanfic Danisa pra vocês, sei que já estou em dívida com as outras, mas vou terminar todas elas, pode levar uns cinquenta anos mas eu vou finalizar. 😅🤣 Brincadeiras a parte, espero contar com vocês nessa nova aventura.

                 Boa leitura!

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Pov: Maraisa

Mais um dia de trabalho se dava início no haras "The Noite" nunca entendi por que um um lugar tão lindo como esse leva esse nome, tinha uma enorme curiosidade para saber o porque, mas como eu trabalho aqui a menos de um mês e não tinha muita intimidade com o pessoal acabei não questionando. Sou equinocultor, minha especialidade são os equinos, ou seja, cavalos, não preciso dizer que meu amor pelos animais foi o motivo que me fez escolher essa área profissional. Com um lugar tão grande contendo mais de setenta cavalos, era óbvio que eu não daria conta de tudo sozinha, nós somos uma equipe de cinco pessoas, composta por minha irmã gêmea Maiara, o noivo dela Gustavo e dos irmãos Henrique e Juliano. Além da criação de cavalos de raça, o lugar também ensina equitação, oferecendo aulas às pessoas e é usado para o lazer, nos quais as pessoas podem passear e visitar aos finais de semana. Mai e eu fomos criadas em uma fazenda e estavamos sempre cercadas pelos animais, eu tinha um carinho especial por todos os bichinhos da pequena fazenda onde a gente morava, mas os cavalos, esses sempre foram os meus preferidos não tem explicação a minha conexão com eles, esses animais são completamente apaixonantes.

— Isa, já terminei de alimentar os cavalos. — Rique se aproximou chamando minha atenção.

— Ótimo, Henrique! Vamos até às baias ver como está aquela égua prenha.

Maiara havia me alertando ontem que o animal aparentemente estava com parasitas, como estávamos no final do expediente deixei para verificar isso hoje.

— "Cê" sabia que esse é o animal favorito do senhor Gentili? — O rapaz perguntou enquanto seguiamos até às baias.

Danilo Gentili é o proprietário do haras, nenhum de nós ainda conhecíamos nosso patrão, desde que começamos a trabalhar aqui ele não havia dado o ar da graça.

— Quem te disse isso? — questionei arqueando a sombrancelha.

— A sua irmã. — ele afirmou dando um leve sorriso.

— Eu já falei pra Mai parar de ficar ouvindo a conversa dos outros funcionários. — balancei a cabeça negativamente.

Assim que chegamos ao local, fui até a cocheira pegando o cabresto puxando a égua para fora.

— Comecei a analizar o animal atenta a cada parte de pelo que meus olhos percorriam.

— Não encontrei nenhum parasita. — Henrique afirmou após um longo período de observação.

— Também não encontrei nada. Você continua livre dessas pragas, não é garota? — Acaricie a égua antes de beijar seus pelos devidamente macios.

— Pode levar ela de volta, Henrique. — Entreguei o cabresto para ele.

— Vou chamar o Juliano e a Maiara pra gente fazer a vermifugação dos cavalos. — Me direcionei ao rapaz que assentiu, voltando a entrar na baia.

Antes de pegar os medicamentos fui ao encontro de Mai e Juliano, segui andando perto da cerca do piquete onde os animais ficavam soltos os procurando com os olhos, quando finalmente avistei os dois fiz um sinal com a mão chamando por eles que vieram em minha direção sorrindo.

— Já terminamos de limpar os cascos daqueles cavalos irmã, o Gustavo já vai levá-los de volta para as baias.

— Ótimo, preciso de vocês dois para ajudar na vermifugação dos cavalos.

Com os Olhos da Alma Onde histórias criam vida. Descubra agora