Quando a borboleta encontra a flor. -Guapoduo

"Sorriso melodioso enquanto as vestes vermelhas se esvaem"

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A batalha com o temível general dos céus havia acabado. Havia muito a ser feito, mas Roier contudo, não se importou com mais nada e correu para um Cellbit que estava caído, com o seu rosto ferido, quase como se estivesse morto — O que era irônico para um rei fantasma, e então, ele se jogou nele, “GATINHO!”

Ao ouvir seu nome saindo da boca do amado, Cellbit sentou-se, estendendo sua mão para Roier levantá-lo antes de quase cair deitado novamente devido ao ataque. Ele fechou os olhos, e sorriu alegremente, “Guapito, você viu só? Eu disse que você venceria, não disse?" E então ele levantou o rosto de Roier com seu dedo e olhou cuidadosamente em seu rosto antes de falar melancolicamente “Você acabou se deixando machucar de novo, parece que faz de propósito.”

  Onde seus dedos tocavam de leve, uma borboleta prateada muito pequena passava flutuando e os cortes desapareciam. Roier também sorriu alegremente em resposta, “Eu não vou me machucar mais da próxima vez!”

   Cellbit arqueou suas sobrancelhas, fingindo ser frio e severo, o que ele certamente não era. Não com seu amado. “Não haverá próxima vez.”

  Depois de uma pausa, Roier tirou o sorriso de seu rosto e perguntou seriamente, "Gatinho, antes no purgatório, eu disse que depois que nós saíssemos daquele lugar, eu tinha algo que eu queria lhe contar, você ainda se lembra?"

   Cellbit sorriu, "Claro que eu lembro. Eu lembro de tudo que o Guapito me diz."

   Roier baixou sua cabeça, e levou um momento até que ele finalmente reunisse toda a sua coragem e falasse com seu total coração, “Antes, Cucurucho havia soltado uma coisa ou outra sobre isso, e elas estão todas ligadas a o que eu quero contar. Para dizer a verdade, eu deveria ter te dito isso há muito tempo, eu só nunca consegui me decidir, porque eu estava com medo que você pensasse…”

  Cellbit continuou para ele, "Com medo que eu achasse que Sua Alteza quase se tornou a Calamidade Vestida de Branco, certo?"

  "..."

  Roier ficou perplexo, "Você…?"

  Cellbit não o respondeu diretamente, e apenas se ajoelhou apoiando um joelho no chão diante dele, erguendo a cabeça para olhá-lo, sorrindo com todo seu coração e devoção para aquele que ele olhava, "E então? Guapito, com isso, você se lembra agora?"

  Como ele ousaria não se lembrar? Na verdade, como ele ousou esquecer?

  Naquela época sombria de sua vida, aquele fantasma sem nome também frequentemente reverenciava-o com um joelho no chão na frente dele dessa forma, tornando-o completamente inesquecível de sua vida.

Aquela máscara pálida sorridente coincidindo com o rosto sorridente atual de Cellbit. O coração de Roier balançou, seus joelhos enfraqueceram, e ele caiu no chão diante dele, murmurando, "... Gatinho… era, era você!"

  Cellbit soltou um pequeno riso e manteve aquela postura com um joelho no chão, e aquele único olho o olhava profundamente, "Sua Alteza, eu sempre observei você."

   Roier ainda só conseguia proferir apenas uma palavra, "Você… você…"

  Ele finalmente entendeu o que todas aquelas palavras de Cellbit aparentemente não intencionais ou sem sentido significavam.

  Então era isso. Ele nunca imaginou que o fantasma sem nome fosse Cellbit!

  Ele sabia de tudo. Ele tinha visto tudo. Ele esteve ali o tempo todo! Sempre… Sempre havia sido ele, Cellbit sempre havia sido aquele que nunca o deixou sozinho, mesmo quando não havia mais esperança de ver a luz, ele estava lá por ele.