Capítulo único.

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Dazai havia finalmente descoberto a raiz do sentimento que tanto o incomodava, o motivo de cada rubor, temperatura elevada, palpitação e todos os outros sentimentos que se sente em uma paixão comum

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Dazai havia finalmente descoberto a raiz do sentimento que tanto o incomodava, o motivo de cada rubor, temperatura elevada, palpitação e todos os outros sentimentos que se sente em uma paixão comum.
E bom, por que não fazer o famoso pedido?

...

— Hey, lesma. — Chamou Osamu encostando seu indicador em Nakahara, a fim de o despertar.
— Hm... — Chuuya acordou, totalmente perdido. — Espera... Dazai!? O que diabos você está fazendo no meu apartamento!? — Chuuya estava perdido e totalmente irritado com aquela situação, Dazai tinha costume de invadir seu apartamento às vezes, mas nunca que o mesmo fizera isso tão cedo, o sol não havia nem mesmo nascido ainda, era por volta das 4 da manhã.
— Não é nada demais, Chuuya. Apenas preciso que você se arrume bem rápido e venha comigo. —
Chuuya, mesmo não entendendo nada, decidiu não questionar o acastanhado, apenas fazendo o que lhe foi pedido.
Demorou cerca de 30 minutos para Chuuya se aprontar totalmente, vestia uma calça de alfinetaria preta, um suéter preto de gola alta, sua coturno preta e os seus acessórios inseparáveis — sua gargantilha e luvas — .

Quando saiu de casa, viu Dazai encostado em seu carro e logo entrou dentro de casa para buscar as chaves, voltando em poucos segundos.
— Me permite dirigir? — Questionou Dazai, já sabendo da típica resposta.
— Se você não explodir meu carro novamente, talvez. — respondeu em um tom irônico, jogando as chaves para Osamu, que quase as derrubou.

Em cerca de quarenta minutos ambos haviam chegado em um parque ao Sul de Yokohama, um parque estrangeiro chamado “Parc — pierres bleues." Dazai fez Chuuya seguir-lo até o topo de uma das montanhas próximas de lá, onde havia uma linda vista para uma das praias próximas.
Nesse mesmo lugar, havia uma bela vista para a lua — que estava praticamente desaparecendo — .
Chuuya se encantou com tudo aquilo, mas pareceu se encantar mais ainda ao ver uma toalha de piquenique, cheia de diversas opções de café da manhã junto dela.
Chuuya havia amado tudo aquilo, mas nunca em sua vida deixaria transparecer sua admiração.
— Wow... não, não ficou ruim. Mas por que fez tudo isso, Dazai? — Questionou.
— Bom, deu vontade. — Respondeu simplicista, mas nunca que seria apenas por "vontade". Aliás, quando Dazai havia vontade de fazer Chuuya feliz?
Bom.,.

Ambos ficaram ali, quietos, as vezes jogando conversa fora, até o sol nascer, até que Chuuya decidiu falar algo.
— Sabe, eu até que senti falta desses momentos. — Sentiu suas bochechas avermelharem, por que estava fazendo aquilo?
— Não posso negar, eu também senti. — Retrucou Dazai, soltando uma risada sem graça logo em seguida.
O sol estava praticamente terminando de aparecer, quando, Dazai decidiu fazer o que o fez chegar até aqui.

Aproveitou que Chuuya estava focado demais no sol para pegar uma pequena caixa em seu bolso — Tentando fazer o mínimo de barulho — e se ajoelhar em seguida.
— Chuuya. — Chamou.
— Hm? — Chuuya respondeu, se virando para Dazai, e logo arregalando os olhos.
— Sabe, nesses sete anos que nós nos conhecemos, eu sempre senti algo a mais por você, mais do que nós tivemos. Você faz eu me sentir vivo, Chuuya. Talvez eu esteja sendo sentimental, até demais, com você agora, mas eu não me arrependo, então, por isso, Chuuya Nakahara, você aceita namorar comigo? — Dazai estava mais nervoso que nunca, antes, havia pensado “Na pior das hipóteses eu vou apenas receber um não, então tudo bem, eu acho.” Mas com toda certeza, colocando isso em prática, não era tão fácil e simples assim.

Os lábios de Chuuya estavam entreabertos, ele estava surpreso olhando para Osamu.
— Dazai, eu... — desviou o olhar. — Nós não podemos... nossas organizações, elas são–
— Eu não me importo, Chuuya. Não me importo se a máfia e a agência estão em guerra, não ligo se nos punirem, e você também não deveria ligar. — Fez uma curta pausa, segurando o grito preso em sua garganta, precisava dizer aquilo à Chuuya. — Você não vive apenas na máfia, Nakahara. Você não é um soldado que apenas obedece ordens e vive a base disso, você tem uma vida fora de seu trabalho, Chuuya. Você tem um coração igual todos os seres humanos, e não adianta dizer que nem ao menos é humano por que enquanto eu pensar que você for tal, para mim você será. Eu te amo, quero estar com você, pensamos no que as outras pessoas pensam depois, por agora eu quero você, apenas você.

Chuuya sentia que iria desabar alí mesmo, não podia dizer que nenhuma palavra de Dazai era mentira, pois claramente não era.
— Chuuya, agora, realmente, você aceita namorar comigo? Aceita me dar uma segunda chance? Eu sei que não mereço, não precisa me perdoar, eu só queria saber se esse sentimento preso em mim é recíproco ou não. — falou.
— Eu...tudo bem, eu aceito. — Incerto de sua resposta, Chuuya viu Dazai sorrir e finalmente se sentar, se aproximando de Chuuya.
— Posso? — Sussurou.
— Claro. — O ruivo respondeu.
Então ambos juntaram seus lábios em um beijo apaixonado, não tinham certeza se a partir de agora tudo ficaria bem, mas sabiam que, enquanto ainda tivessem a companhia um do outro consigo, conseguiriam superar tudo, juntos.

Então ambos juntaram seus lábios em um beijo apaixonado, não tinham certeza se a partir de agora tudo ficaria bem, mas sabiam que, enquanto ainda tivessem a companhia um do outro consigo, conseguiriam superar tudo, juntos

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Notas:

Essa é a primeira one-shot que eu decidi postar e, honestamente, eu gostei. É inspirada nós meus cenários falsos — surpreendentemente, eles me dão as melhores ideias — levem isso parar suportar enquanto eu não consigo escrever mais capítulos de "2002." Por conta que eu não tenho a mínima ideia do que continuar a escrever (o capítulo está pela metade, juro que vocês vão gostar dele) e bem bem, estou tentando formalizar um pouco mais minha escrita, mas me desculpem qualquer erro, mwa!

Obs: O parque é pura invenção minha, chama-se “Parque — Pedras azuis” traduzindo pro português, só queria deixar claro que eu que criei esse parque mesmo kk.

Ps: Eu amei o jeito que o Dazai falou com o Chuuya sobre ele não ser um soldado, e isso é inspirado em uma conversa que eu tive há um tempo atrás em um dos grupos do insta que eu tô, dizendo que o Chuuya é um soldado que faz o que lhe é mandado, então quis fazer o Dazai pensando ao contrário sobre isso, Darcy salvando vidas novamente. Meu deus, eu sou capaz de escrever algo bonito dês de quando?
Não aprofundei o assunto e quis fazer o chuuya aceitar o pedido, eu gosto de me basear no meu hc de dependência emocional, é um dos hcs de angústia que eu mais choro só por ter ele, mas não posso negar que até faz sentido.

Desabafo: EU NAO SEI DESCREVER CENA DE BEIJO.

O pedido perfeito.Onde histórias criam vida. Descubra agora