[EM ANDAMENTO]
[FANTASIA/MISTÉRIO/ROMANCE]
Depois de longos e tristes sete anos longe de sua alma gêmea, o destino deu um jeito de fazer com que Jungkook encontrasse Jimin novamente.
Porém, nada na vida é de graça, tudo tem um preço.
Se alguém nasc...
A princípio eu não iria publicar esta parte, tirei ela fora da estória, mas pensei melhor encurtei e vou colocar como bônus.
Faz tempo desde a última att, então vou pedir minhas sinceras desculpas com um mini capítulo.
Vou tentar publicar até fds que vem.
Espero que gostem 🥺
🦉
Cause you bring sunshine through the rain You are my destination, I'm on my way If I could do it all again Baby, you know I wouldn't change a thing I choose you
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Pisquei várias vezes depois da claridade invadir a janela e fazer meus olhos doerem. Meus pensamentos se organizam e me levam para a noite anterior. Um sorriso brota em meus lábios ao recordar o que aconteceu.
Ainda sou capaz de sentir as mãos dele em mim, o calor incendiando nossos corpos e tomando conta de nós, o suor se misturando, sua respiração ofegante contra a minha enquanto nos amávamos... Só queria poder voltar e sentir novamente.
Rolo entre os lençóis até sentir o corpo de Jungkook, que está encolhido na beirada da cama totalmente reto. Tadinho, eu praticamente roubei a cama toda e o deixei naquele pequeno espaço da esquerda.
Sua respiração está tão tranquila que faz-me ficar com pena de acordá-lo.
O relógio no bidê marca exatamente oito e trinta. Cedo, não faria mal dormir mais um pouco, se possível até as dez.
Tento me desligar novamente, mas seu maldito rosto bonito e relaxado ocupa minha mente, fazendo que meus orbes fiquem impossibilitados de se fecharem, e se perdendo na visão de Jungkook dormindo serenamente ao meu lado.
Discreto, tendo tirar alguns fios que atrapalham minha visão privilegiada. Jungkook se remexe na cama e resmunga, mas continua dormindo.
Viro para o lado contrário me deparando com as roupas espalhadas por todo canto, a porta escancarada, as luzes do lado de fora do quarto acessas... foi uma boa noite.
Me ponho a olhar o teto já que meu sono some completamente. Uma pequeno ponto preto entre o gesso branco chama minha atenção de maneira incomum. Não havia nada de diferente nele. É apenas um ponto preto.
Meu peito se encolhe, perco total controle sobre minha respiração e meu corpo parece não obedecer os comandos que envio ao meu cérebro, deixando-me totalmente paralisado, fixando o olhar no maldito ponto preto. Meus olhos arregalaram e como se eu desse zoom em uma câmera, em milésimos de segundos eu estava dentro daquele minúsculo ponto preto.
É escuridão total, um vazio profundo que me traz péssimas lembranças. Meus olhos obedecem e se apertam na tentativa de tudo ser um sonho, mas ao abrir novamente o que vejo é a escuridão, mas nela há uma porta dupla branca que lentamente se abre deixando um brilho intenso invadir o local escuro.
Consigo ver uma silhueta se aproximando. É um garoto, aparentemente. Ele caminha devagar a parece sorrir, mas vejo tudo meio embaçado, como se uma densa camada de neblina estivesse ali em sua frente.
Ele começou a correr vindo em minha direção, quando passa pela neblina, posso ver claramente quem é.
Jungkook.
É o Jungkook, meu Jungkook quando mais novo.
Tento me mover para ir ao encontro dele, mas não saio do lugar, e ele cada vez mais ele se aproximando.
Quando para em minha frente, dá um sorriso verdadeiro e sua risada ecoa pelo vazio agora iluminado.
Ele estende a mão e toca meu rosto.
Fecho os olhos esperando sentir seu toque, porém, não o sinto, mas sim uma brisa suave ao meu redor.
Quando abro os olhos, percebo seu corpo se dissipando junto com a neblina que o acompanhou até mim. Mesmo assim ele dá dois passos para frente e abre os braços para me abraçar. Instintivamente fecho os olhos e finalmente consigo sentir meus braços indo a encontro dele.
Quando abro os olhos esperando encontrar Jungkook, estou olhando para o teto novamente, mas não havia mais um ponto preto, era branco de gesso totalmente.
Sinto algo diferente dentro de mim.
Decido olhar para Jungkook e ele continua igualzinho a antes, não moveu um músculo.
Uma vontade repentina de chorar me invadiu, e sem poder evitar me vi sendo lançado sobre Jungkook o abraçando fortemente, desesperado para senti-lo em meus braços.
— Ei... o que aconteceu? — Jungkook pergunta me abraçando também. Ele alisa minhas costas e tenta levar suas mãos para segurar meu rosto, mas eu me escondo na curvatura do pescoço dele. — Fale comigo, por favor. Estou preocupado.
— Não. — apenas disse engolindo um soluço.
— Não o que?
— Não... se... preocupe. — falei cortado por conta dos soluços.
— Me ajuda a te entender, então.
Dessa vez permito que ele segure meu rosto. Ele seca minhas lágrimas selando delicadamente minhas bochechas e por fim minhas pálpebras. O choro aos poucos foi parando.
— Me dê um sorrisinho, hum? — disse segurando meu rosto entre suas mãos.
Quando sorrio, ele acompanha e me dá um beijinho no nariz.
— Jun — digo choroso. Ele ergueu as sobrancelhas e assentiu encorajando-me a falar. — Eu... eu me lembro.
— De qual parte?
— De tudo.
— Tudo? — seus olhos grandes ficaram ainda maiores. — Tipo de tudo mesmo.
Balancei a cabeça positivamente e sorri largo sentindo os olhos se enchendo novamente. Os olhos de Jungkook também se enchem e logo a primeira lágrima rola. Assim como ele fez comigo, selo sua bochecha sentindo o gosto salgado da lágrima.
— Isso significa que...
— Que você cumpriu sua promessa.
Seu rosto corou.
— Eu estava brincando sobre aquilo, sabe.
— Promessa é dívida, Jungkook. — me ajeito sobre ele deitando completamente em cima de corpo. — Você prometeu que me faria lembra, e aconteceu.
— Você voltou onde pertence, então?
— Exatamente — sorri. — Eu te amo tanto, Jungkook.
— Eu sei disso, e você nem precisava usar palavras. Minnie, agora que se lembra de tudo, promete que não vai voltar a ficar tímido? Eu me acostumei com você soltinho.
Ele fez biquinho e eu juntei nossos lábios calmamente em um selo demorado.
— Eu acho que aquele Minnie que você conhece, já não existe mais. Só eu.
— Ele precisa existir sim, eu me apaixonei por ele.
— Mas ele... sou eu?
— Eu sei? Mas não é isso que eu quis dizer...
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Vou tentar fazer algumas att esse ano ainda... Vou começar faculdade, presencial dessa vez. Eu trabalho de dia e vou estudar a noite. Darei meu melhor pra conciliar tudinho.
