Disconnection

13-Pαixão Venenosα

Aviso: Conteúdo sexual

Eles correram em direção à grande porta enquanto tiros soavam ao seu redor. Luzes chegavam seus olhos enquanto corriam, com guardas ao redor deles com suas armas em punho.

Aspen não tinha certeza sobre onde estavam atirando, mas os gritos que ouviram pareciam ser um indicador suficiente de que não era bom.

As portas se fecharam atrás deles, trancando as criaturas do lado de fora, ou melhor, trancando os garotos no lado de dentro. Eles caminharam solenemente, olhando ao redor com espanto para o prédio grande para o qual tinham acabado de serem puxados.

Depois de um banquete extraordinário, eles se acomodaram no chão da sala onde comeriam, quando a porta se abriu de repente e um homem entrou. Todos se levantaram, ansiosos por notícias sobre o que aconteceria a seguir.

"Vocês, crianças, estão bem?" Ele disse severamente, mas com um elemento de conforto em sua voz, isso deixou Aspen receoso. "Desculpe por todo o barulho, nós tivemos um pequeno enxame."

As sobrancelhas de Thomas franziram, curiosidade e apreensão evidentes em seu tom. "Quem é você?"

"Eu sou a razão pela qual todos vocês ainda estão vivos. É minha intenção mantê-los assim. Agora, venham comigo, vamos resolver o problema de vocês, crianças."

Eles caminharam pelos corredores daquele lugar enorme. "Você pode me chamar de Sr. Janson. Eu administro este lugar." O homem os conduziu. "Para nós é um santuário, a salvo dos horrores do mundo exterior. Todos vocês deveriam pensar nele como uma estação intermediária. Uma espécie de lar entre lares."

Thomas se animou. "Isso significa que você está nos levando para casa?"

"Uma espécie de lar. Infelizmente, não sobrou muito de onde você veio. Mas nós temos um lugar para você, um refúgio, fora da terra devastada, onde W.C.K.D. nunca mais o encontrará. O que você acha? "

Minho ficou apreensivo com a ideia. Um monte de gente que decidiu que queria acolher crianças? Sem algum motivo plausível? "Por que você está nos ajudando?"

"Digamos apenas que o mundo lá fora está em uma situação bastante precária. Estamos todos por um fio. O fato de vocês, crianças, poderem sobreviver ao vírus faz de vocês a melhor chance de sobrevivência da humanidade. Infelizmente, também faz de vocês um alvo, como sem dúvidas já perceberam." Eles se encontraram em uma entrada. "Além desta porta está o início de suas novas vidas. Primeiramente, vamos fazer algo a respeito desse cheiro."

x-x

A água batia nos ombros cansados de Aspen enquanto ele a deixava deslizar sobre seu corpo. O seu calor o convidava a um mundo de conforto e esperança. Um por um, todos saíram cambaleando do vestiário, Aspen permanecendo lá e garantindo um lugar em um banco enquanto Newt terminava de tomar banho.

Newt tinha a impressão de que era o único que restava na sala. Com apenas uma toalha enrolada na cintura, ele de repente sentiu uma presença atrás dele, quando se virou e olhou para Aspen do outro lado da sala, com a toalha na cintura.

Aspen ergueu os olhos com curiosidade, olhando para o menino enquanto ele se levantava e um sorriso malicioso enfeitava seus lábios macios. Newt caminhou lentamente em sua direção, enquanto o coração de Aspen começou a disparar.

Aspen levantou-se lentamente, enquanto Newt se aproximava rapidamente dele. Eles estavam a apenas alguns centímetros de distância. Newt se aproximou dele, e a mente concentrada de Aspen ficou presa em uma coisa: seus lábios.

Ele ergueu a mão com cautela, colocando-a na bochecha de Newt, antes de rapidamente colocá-la no pescoço do menino, enquanto empurrava Newt contra a parede.

A cabeça de Newt inclinou-se para trás enquanto um sorriso sedutor surgiu em seus lábios. "Bem, você vai me beijar ou não, querido?"

"Calado." Seus lábios se entrelaçaram em um beijo apaixonado, cada um deles tentando assumir a liderança.

A mão de Aspen alcançou a cintura de Newt enquanto o menino arqueava as costas, ofegando por ar durante o beijo. A luxúria estava nublando suas mentes enquanto lutavam pelo domínio.

A mão esquerda de Aspen permaneceu na cintura do menino, a direita ainda presa ao pescoço do mesmo enquanto ele apertava e Newt praticamente gemia em seus lábios.

Aspen se afastou, rindo levemente enquanto olhava para o garoto confuso e enfeitiçado à sua frente. "Você é patético pra caralho, sabia disso?"

Newt balançou a cabeça, as bochechas queimando enquanto seu peito arfava no ritmo de Aspen.

Thomas olhou para os dois meninos quando eles saíram da sala, um após o outro. "Ei, por que vocês demoraram tanto?"

"Aspen leva uma eternidade no chuveiro. Eu apenas esperei por ele."

Thomas aceitou a resposta com cautela, balançando a cabeça com as sobrancelhas franzidas. Quando todos começaram a se afastar com os seus salvadores, os levando para algum lugar, Aspen se inclinou na direção de Newt, a respiração contra a orelha do menino.

"Você sabe que não foi isso que aconteceu, amor."

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A seringa cutucou o braço de Aspen com uma ferroada, quando o homem injetou o fluido em seu corpo. Eles ficaram sentados naquela sala por um tempo, fazendo todos os tipos de exames, tirando sangue, etc. Antes de Thomas ser levado para outra sala, e não muito depois de Aspen também.

Newt olhou desconfiado para o homem que levava o menino, para onde eles estavam indo?

Aspen sentou-se, de braços cruzados, em uma sala de interrogatório, antes de finalmente Janson entrar, inclinando-se em direção à mesa enquanto olhava para Aspen e inclinou a cabeça com curiosidade.

"Posso ajudar?" Aspen praticamente cuspiu.

Janson soltou uma risada ofegante. "O que você lembra sobre a W.C.K.D.?"

"Não muito, só sei que trabalhei para eles." Isso é uma meia verdade. Aspen lembra-se de vazar informações, lembra-se de ter sido tirado de sua família, lembra-se de torturar seus amigos e vê-los morrer, desaparecendo um por um.

"Isso é tudo?"

"Sim. Por que você pergunta, Janson? Há algo que eu deveria saber?" Ele zombou.

Janson rangeu os dentes antes de responder. "Muita atitude para alguém cuja vida acabou de ser salva."

"Por que você está surpreso? Você me conhece. Eu não te conheço, mas com certeza você me conhece." Ele se inclinou para frente, lambendo os lábios e balançando a cabeça. "Você acha que eu sou estúpido? Eu não sou. Você está com eles, não está? Isso tudo é apenas mais um maldito teste, não é?" Suas palavras saíram em um grito, pingando veneno.

"Acho que terminamos aqui."

Ele deixou Aspen sozinho no quarto por alguns minutos, antes de ser escoltado para fora por um homem com uma pistola na mão, o que praticamente confirmou as suspeitas de Aspen. Eles nunca escaparam do W.C.K.D. eles simplesmente caíram em outra armadilha, outro teste, outro labirinto.