Entrevista

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Mateus, PoV

Agora já era por volta das 18:00 horas da noite, eu me encontrava deitado na cama, sorrindo igual um bobo e observando uma foto minha e de filha, como eu queria passar mas tempo com minha bebê, porém ela está de férias na casa de sua mãe, saio um pouco de meus pensamentos quando meu celular começa á vibrar, vejo que chega notificações do meu melhor amigo, ele estava me convidando para ir até lá, pois o mesmo estava no tédio, apenas vizualisei e fui até a casa do mesmo, eu fui caminhando pois o local não era longe

Chego perto da porta e bato na mesma, e logo após a porta se abre, revelando o meu "daylight" o apelido carinhoso que eu dei para o meu melhor amigo.

— E aí, tio, tudo bem? Entra aí cara, fica a vontade.

— Oi, Pê, tava com saudades. — Dou um abraço no mesmo, logo após adentro a residência. — Bem eu nunca tô, e você? — Falo tentando puxar um climão brincalhão, porém, tomando uma encarada meia séria.

— Oque aconteceu, tio? Se abre aí pra mim, tu tá ligado que sou teu melhor amigo, né?

— L-Lembra daquele p-professor, S-Sérgio? Aquele que dava aula de história no 7⁰ ano. —  Pergunto com uma certa dificuldade, e definitivamente gaguejando muito.

— Lembro sim, oque ele fez? Você tá me assustando falando assim.

— Se eu te contar, promete não contar pra ninguém?

— Prometo, melhores amigos do coração não conta os segredos do seu bem mais precioso.

— Eu não sei como dizer isso, eu tô bem envergonhado na verdade. — Digo deixando algumas lagrimas escaparem.

— Ei, tá tudo bem, você pode me contar quando estiver mais confortável, não vou te forçar a nada. — Fala me dando um abraço.

— Por isso que eu amo você. — Digo o apertado no abraço.

— Será que você poderia me indicar a algum trabalho, Pepi? — Pergunto após nos separarmos.

— Claro, só você me manda seu currículo que eu envio para meu chefe. — Diz saindo do abraço e me puxando para dentro.

— Ai, mano, aquele seu chefe tem cara de mal, já vi ele nos jornais. — Digo me sentando no sofá.

— Só a cara mesmo, ele é um amor de pessoa — Diz sentando-se ao meu lado.

— Se liga, Pedrão, vou contar pro seu boy. — Digo rindo de sua careta, implicando com o mesmo, por causa de sua "pequena" queda pelo seu colega de trabalho, que no caso é nosso amigo, Stênio.

— Que belo melhor amigo você é, hein, foi só um elogio nada demais. —  Fala me dando um soquinho fraco no braço.

Narrador, PoV

— Saudade de quando nós levavamos nossas filhas para brincarem juntas — Mateus sorri após se lembrar das diversas memórias.

— Sim, era um tempo maravilhoso — Pedro solta um sorriso radiante.

— Tá, chega de viadagem, quando que eu posso te mandar meu curriculo? — Perguntou Vital.

— Ai credo, deixa de ser bipolar, pode me mandar hoje mesmo —

— Você sabe que eu sou literalmente bipolar?! — O platinado diz revirando os olhos.

— Bipolaridade é seu sobrenome né — Pedro fala debochando do humor meio duvidoso do melhor amigo.

Mateus pega seu celular do bolso da calça e fica digitando por alguns minutos.

— Acabei de te mandar meu currículo.

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⏰ Última atualização: Nov 30, 2023 ⏰

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Indicação - Renato Augusto & Mateus VitalOnde histórias criam vida. Descubra agora