olhos do diablo - 04

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— sábado,17/02/2014

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— sábado,17/02/2014

Eu preferi não tomar café da manhã,eu não queria encontrar o diabo que tentou me matar ontem a noite. O Bell levou café para meu quarto,e eu pude comer.

Por volta das nove da manhã eu desci,estava de banho tomado e renovada para mais um dia,e sempre com meu punhal na cintura.

Provavelmente,por volta das quatro da tarde,por conta das paradas, estaremos chegando na Áustria,especificamente em Viena.

Ao chegar na sala,vejo dois dos oito homens com quem seguirei viagem. Meu olhar bate no olhar de Tom,ele estava com seu semblante neutro,e me observava. Como se estivesse me ameaçando a cada segundo. Com ele estava Gustav,que sorri simpático.

Hera: onde estão os outros? — falo ainda de pé,observando Gustav.

Gustav: ainda se organizando — logo a porta da frente se abre. Por ela entra o Georg e o Bill. Bill estava bêbado,e Georg sorri de tudo o que o amigo fazia — onde estavam? — o loiro fala irritado.

Bill: calma ai,pediu para estarmos aqui às nove. Missão cumprida — ele se joga no sofá.

Bill olha para mim e sorri,mas logo seu olhar volta para Tom.

Bill: o que houve,irmão? Andou brigando com gatos no telhado — ele gargalha,olhando o arranhão no rosto de Tom.

O diabo de tranças parecia ainda mais sem paciência esta manhã.

Ele se aproxima do bêbado no sofá,o agarra pelo colarinho de sua camiseta e soca seu rosto duas vezes seguidas. Não foi tão forte ao ponto de sair sangue,mas o deixou um pouco desnorteado

Eu abro minha boca em choque e quando iria intervir,Gustav me segura pelo braço.

Ao retomar sua consciência,Bill sorri.

Tom: estamos em uma missão,não em uma viagem de férias — ele solta seu irmão.

Logo os outros quatros do Clã Blake aparecem,ficando perto de mim. O Bell beija o topo da minha cabeça e eu sorri. Tom estava me olhando,com seu olhar neutro.

Tom: todos prontos? — ele fala desviando o olhar de mim e todos afirmam.

Ele faz sinal para que saíssemos da casa e todos vão indo,mas fico por último,e ele vem logo atrás.

Tom: dormiu bem,diabinha? — eu sentia repulsa em escutar sua voz.

Eu não o respondo, fingindo não escutar.

Tom: me responda,eu ainda não cortei sua preciosa e deliciosa língua rosada — ele falava tranquilamente,como se isso fosse a coisa mais normal para se falar a uma mulher que conheceu a dois dias.

𝕺𝖑𝖍𝖔𝖘 𝖉𝖔 𝖉𝖎𝖆𝖇𝖑𝖔 - 𝕿𝖔𝖒 𝕶𝖆𝖚𝖑𝖎𝖙𝖟Onde histórias criam vida. Descubra agora