☬ Yuosa ☬

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☬ Breve Resumo ☬

Yousa é uma das criaturas das águas mais bela que existe, sendo apenas rebaixada só por princesas de reinos distantes. Mas não vem ao caso agora. Apenas que ela é veio para Tomsnto, aonde ficou até a morte.

Ela tem uma irmã chamada Olipa, que depois virou Agaye, que era uma moça muito ciumenta, tanto que levou sua irmã para o lago e simplesmente deixou ela para morrer. Sem nem deixar "rastros".

Sim, esse conto começa com sangue, que é líquido como água... E vermelho como o amor.

Yousa significa: Apenas por amor ou sofreu por causa do amor.

☬ História ☬

Destiny Avared, uma linda ruiva de olhos da cor de esmeralda, sempre foi gentil e doce, com uma pele que brilha no sol da manhã,  fazia qualquer homem matar apenas para entregar um coração numa bandeja. Só que, por uma única razão, o homem que as mulheres de todo o continente desejavam e queriam, era o mais odiado por ela.

Goreld Morroer, um homem que, na vila, iria dispensar qualquer apresentação, apenas te apertava a mão e a beijaria, sem nem ao menos olhar para o rosto da mulher. Tinha um sotaque francês ou holandês que fazia ele soltar as letras de forma rápida, e, as vezes comia a vogal "e" ou a consoante "L".

- Bom dia, Dstiny! - Murmurou certa manhã o francês. - Como vai minha bea musa?

- Oi Goreld... - Falou calmamente Destiny.

- Acrdita qu Moniqu me dixo? - Perguntou.

- Não creio... - Ela responde.

- Sim! Moniqu é uma traidora! - Reclamou o homem.

Goreld é um homem mediano, para os seus companheiros, era nanico, para crianças, o rapaz era um colega, para as mães... Bem, é melhor pular essa parte. Tem os cabelos verdes encaracolados e olhos azuis bem clarinhos. Não parece um galã, né? Mas acreditem, existia gente pior, pelo menos ele era um bom caráter.

- Tem crtza qu não qur minha companhia para nada? - Perguntou o moço.

- Não, obrigado, sr. Morroer - Destiny tenta sair sem parecer rude. Mas o mesmo não parecia querer dar espaço para a moça.

- Não quer um chá? Biscoitos?

- Não, muito obrigado... Tenho que ir, minha irmã está me chamando...

Destiny seguiu em frente, sua irmã, Olipa, que na língua tomstonesa significa: "Céu da morte", estava costurando uma boneca de pano. As duas trabalhavam vendendo e até criando brinquedos. Assim que entrou na loja das duas, foi recebida por um grunhido dela.

- Fazendo suas bonecas irmã? - Destiny dá um sorriso.

- Sim - Ela respondeu, secamente. Ainda de olho na boneca.

- Que ótimo! As crianças vão ficar felizes.

- ... Crianças? Está louca?! Onde já se viu?! Eu, Olipa, dando coisas para crianças?!

- ... Eu achei que você amasse elas.

- Amo-as tanto que acredito que deviam ter morrido no ventre de suas mães! - Falou a mesma, cheia de ódio.

- Irmã?! Para que tanto rancor? - Destiny se assusta com as palavras de sua irmã.

- Não é de sua conta, irmãzinha... - Olipa dá uma encarada horrenda e depois volta aos seus afazeres domésticos.

A pobre irmã apenas suspirou. Desde que a mesma se tornou a única companhia além de um cachorro velho que sempre recebeu castigos de Olipa, ela se tornou o ácido, o âmago de cada ser do mundo inteiro. Se você fosse pesquisar sobre Ódio, a foto dela estaria estapada na capa de todos os livros que se referiam à isto.

Mesmo assim, Destiny ainda gostava das companhias que faziam uma à outra, podia aprender a ser mais gentil sendo o oposto de sua irmã, ou seja, cada resposta que a Olipa dava, a moça fala o mesmo, só que ao contrário, talvez em um tom mais alegre, ou mudando as palavras...

Assim era a vida das duas irmãs, até que o nobre Sir. Hanzelok veio pedir à mão de, eu acho que vocês conseguem adivinhar...

É claro, de Destiny.

A mesma ficou vermelha, assim que soube do convite, ser princesa do reino das águas era, sem sombra de dúvidas, tentador. E ao soar do meio-dia, os dois estavam trocando as alianças.

Mas aí vocês me perguntam...

Aonde é que, então, ela morre na história?

Ela não morre.

... Como assim?! Mas você disse...

Sim, disse que ela foi deixada para morrer... Mas eu não falei qual foi a causa.

Ah é? E qual foi?

Isto, meus caros, será contado em outra de nossas histórias, por hora, deixarei um dos poemas que mais me chamou atenção ao escutar a história de Yuosa...

☬ Observações ☬

Não se sabe ao certo quando ela morreu de verdade, muito menos quem fez ela virar o que é hoje, mas todos acreditam que foi o poder do amor, mas eu não acho. Existem coisas que não é apenas os sentimentos que salvam.

Antes que eu me esqueça, eu conheço um dos parentes dela, creio que seja neto ou bisneto dela, algum grau assim. Enfim, vou lhes contar agora o trecho.

☬ Trecho de: Nasci para nadar.

[...]

O quão belas são as chuvas...?
Depois que se perde a visão...?
O quão rasas são as luvas...?
De alguém no frio, aonde está a coesão...?

E quando por graça vou andando...
pondendo olhar para o rio...
Verei ela nadando...
Pois sei que ela está tecendo seu fio...

Nasci para nadar...
Em meio ao oceano,
Vivo à cantar...
Todos os anos...

Nasci para ser amada...
Em meio aos corais...
Vivo à ser sonhada...
Em meus morais...

[...]

Desde o dia em que parti...
Você sumiu ao ver o sol cair...
E quando menos esperou, o veneno surti...
E o homem que te amava antes veio a sair...

Após uma estrada difícil...
Seu amado marido...
Acreditando que era inverossímil...
Correu e pegou-te, seu corpo não cálido...

Vendo-te partir...

[...]

Nasci para nadar...
Em vez disto morri para boiar...
Entres as águas caladas sob o seu andar...
Enterrei-me em meio ao seu olhar...

Nasci para nadar...
Em meio aos montes rochosos...
Estou prestes a indagar...
De onde estão vindo os olhos chorosos...?

☬ ...? ☬

Eu vou te encontrar... Não posso deixar isto ocorrer...

Sendo parente ou não dela... Isto ainda não acabou.

As Lendas De TomnstoOnde histórias criam vida. Descubra agora