• 𝙈𝙖𝙘𝙝𝙪𝙘𝙖𝙙𝙤𝙨 𝙦𝙪𝙚 𝙣ã𝙤 𝙨𝙖𝙧𝙖𝙢

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╰┈➤ Música: The Family Jewels - MARINA

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Quando Tweek entrou em casa, viu uma cena que se não já estivesse acostumado, ia virar seu mais novo trauma: Seus pais estavam vendo TV, fumando diversos cigarros, mas é claro, as cortinas fechadas. O cheiro de fumaça na casa era intoxicante: fez o loiro tossir agressivamente.

Não sabia como os pais ainda não tiveram uma overdose: eles usavam drogas compulsivamente. Bebiam, fumavam, cheiravam, injetavam... Faziam de tudo que envolvia o uso de drogas.

Tweek já estava acostumado. Faziam isso desde que ele se conhecia por gente. Pra tentar escapar do cheiro, ele saiu correndo para o quarto, subindo as escadas rapidamente até o quarto.

Pensando melhor, não sabia como ele não tinha tido uma overdose. Era viciado em cafeína, e pelo fato de ter começado a tomar café compulsivamente quando tinha 6 anos, já devia ter parado no hospital por culpa disso.

Quando entrou no quarto, a primeira coisa que ouviu foi pios suaves e um sibilar de cobra, e lá estavam seus animais de estimação: Winter, uma píton-real albina (por isso o nome) e Pear, um papagaio-verdadeiro.

Ele os tinha desde que tinha 10 anos, e as amava de todo o coração. Por um tempo, quando o luto dele estava no auge, eles foram as fontes de conforto dele.

- Oi Pear, oi Winter... - Tweek disse, ligando a luz do quarto e acenando para os animais, abrindo a gaiola de Pear e o terrário de Winter, deixando Winter se amarrar em volta do braço dele e Pear subir no ombro dele, dando bicadas carinhosas no ouvido dele.

Ele riu baixinho. O único motivo dele prender os animais era os seus pais: eles não gostavam de ter os animais soltos. Então ele tirava eles de suas prisões em segredo.

Gostava muito dos animais, mesmo eles sendo meio agressivos com ele no começo, e até machucando ele. Mas a relação entre eles melhorou com o decorrer do tempo.

Deixava os animais soltos pelo quarto, mas os deixava enjaulados a maior parte do tempo. Isso o entristecia um pouco, mas tentava não ligar.

O garoto botou os animais em seus respectivos "habitats" e foi para a mesa do quarto dele, lembrando do trabalho que tinha de fazer para a professora de história.

[...]

Quando acordou, tinha dormido em cima do caderno de história, e se sentia exausto. Via o nome dos filósofos da revolução francesa escritos no papel, os longos parágrafos explicando sobre suas teorias.

Quando finalmente se deu por si, percebeu que havia muito barulho no andar de baixo. Havia alguma coisa de errado acontecendo.

Lentamente, o loiro levantou e lentamente abriu a porta do quarto, sentando no 1° degrau da escada para ouvir o barulho.

- ... A gente que vai ter que mandar ele comprar a metanfetamina de novo. - Disse a voz rouca do pai. O homem tinha falado mais algumas coisas, mas foi um sussurro tão baixo que Tweek não conseguiu entender.

- Será que isso está certo, Richard...? A final, nós estamos drogando o nosso próprio filho. - A voz da mãe do garoto fez o coração dele parar - Se nós somos viciados, o problema é nosso, mas não deveríamos viciar ele também... - A voz dela estava com um remorso que fez os olhos dele se encherem de lágrimas.

Ele tinha ouvido certo? Era isso mesmo? Não podia ser...

O loiro levantou repentinamente, indo para o quarto e trancando a porta. Ele sacou o celular e discou o número da polícia, o coração dele disparando.

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TIRO PORRADA E BOMBA PORRA 🗣🗣🗣

╰┈606 palavras

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Qᵘᵃⁿᵈᵒ ᵛᵉʳᵈᵉ ᵉ ᵃᶻᵘˡ ˢᵉ ᵐⁱˢᵗᵘʳᵃᵐ | ꜱᴏᴜᴛʜ ᴘᴀʀᴋOnde histórias criam vida. Descubra agora