Capítulo 05

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A.J: O nome da música é: "Mapeando a imensidão."

Marco: Então, acho que é a navegadora.

Thatch: É a ruivinha né?!

Nami*: Isso mesmo.

Arlong: Nami... _ O Tritão fala aborrecido.

Belle-mère: "Nami, agora eu vou entender o que aconteceu."

Nami: "Agora vai explicar por que, eu entrei em uma tripulação pirata, eu paguei a minha dívida?"

Se eu soubesse
Naquele dia
Que tudo iria
Desmoronar
Confessaria
Mãe eu te amo
E sou tão grata
Por nosso lar

Belle-mère: O que aconteceu nesse dia? _ Pergunta para a filha mais velha.

Nojiko: Muita coisa, mãe.

Belle-mère: Pode ficar tranquila, eu sei que não posso dar muito a vocês, mas ouvir isso me deixa muito feliz.

Nami: Mãe.

Garp: Essa mulher não era uma marinheira? _ O homem comia os biscoito que ninguém sabe de onde saiu.

Sengoku: Era, ela se aposentou para poder cuidar das duas filhas adotiva.

Tashigi: Parece ser uma mulher bem interessante.

Rosinante: E é interessante e muito forte. _ O loiro falou num tom que somente os da marinha ouvissem, não sabia o que tinha acontecido no futuro, não iria arriscar seu disfarce. Se é que ainda o tinha.

A oito anos um tritão
Tomou nossa ilha
(Tomou nossa ilha)
Tirou a vida dela
E me colocou na escravidão
Então usei meu dom
Em busca de uma saída
(Busquei uma saída)

Jinbe: Um Tritão?! Não me diga que foi-

Jinbe*: O Arlong... _ O Homem-peixe falou envergonhado, mas sorriu após Nami o "consolar" de forma não verbal.

Jinbe:... Eu sinto muito.

Belle-mère: Nami, você está sendo escrava desse Tritão? Minha filha.

Arlong: Você acaba de descobrir que morreu e está preocupada com essa garota que nem tem seu sangue?

Belle-mère: Lógico, ela é minha filha, Nami, saia de perto dele agora!

Arlong: Nami. _ Ele a ameaça com o olhar.

Nami:... Mãe...

A.J: Vai lá, senhorita Nami, eu garanto que ele não fará nada com você.

Arlong: Como pode garantir isso.

A.J: Por que não pergunta para eles?! _ A ruiva apontou para os futuros mugiwaras, o Tritão percebeu que o narigudo do grupo apontava alguma coisa para si com seu estilingue, os outros do grupo o encaravam com um olhar despreocupado, como um aviso de que somente o moreno daria conta de resolver a situação.

Nami foi pra perto da sua mãe meio receosa e a mesma a recebeu com um abraço, Nami acabou chorando desesperada, enquanto apertava sua mãe em seus braços, as pessoas na sala conseguiam ouvir os soluços abafados da ruiva.

Nojiko: Nami, tá tudo bem. _ A azulada falou se aproximando de ambas.

Belle-mère: Fica calma Nami. Eu tô aqui, tá bom... Já acabou. _ A mulher falava com lágrimas nos olhos enquanto acariciava os fios de cabelo da filha.

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