Nasce uma brat

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Sabe aqueles períodos da vida que parece que a gente está com o corpo possuído pelo capeta? Eu não posso dizer que tenho isso as vezes, porque é só as vezes que eu não tenho... 90% do tempo parece que tem um diabinho soprando ideias no meu ouvido.

Mas houve uma época que eu fiquei ainda pior, a ponto do meu marido dizer um dia, em tom de brincadeira, que ele precisaria tomar uma atitude drástica. Tinha fogo nos olhos dele quando ele disse isso, um fogo diferente de tudo o que eu já tinha visto nele. Não sei porque mas parece que a ameaça só fez atiçar o diabinho soprador de ideias.

Um dia o Marcelo chegou em casa dizendo que ia passar duas semanas no México a trabalho. Ele nunca tinha ficado tanto tempo longe e eu com aquele fogo do capeta que não passava. Foi tudo muito em cima da hora, ele viajaria dali três dias. Lá veio o diabinho soprar coisas no meu ouvido.

Eu resolvi que ia fazer ele voltar louco de tesão. Comecei a planejar as coisas, estava tão focada que parecia uma agente do FBI. Todos os detalhes tinham que ser perfeitos. No dia da viagem o plano começou a ser executado.

Meu marido sempre me pede para dar uma última olhada na mala dele para ter certeza de que não faltou nada. Enquanto ele checava os documentos dei um jeito de colocar no bolso de uma calça uma das minhas calcinhas. Era a preferida dele, bem pequenininha, de rendinha vermelha. Também coloquei uns bilhetinhos no meio das roupas com frases provocativas, junto com as cuecas eu coloquei uma foto sensual minha. Ele virou pra olhar bem na hora que eu terminei de esconder o último bilhete.

Já estava quase na hora de irmos para o aeroporto, eu sabia que ele não ia querer demorar pois ele detesta chegar atrasado, então resolvi provocar um pouquinho. Fui chegando manhosa, dizendo o quanto eu detestava ficar sozinha e a falta que eu ia sentir dele. Ele me abraçou bem apertado e me deu um longo beijo, como eu sabia que ele faria. Aproveitei para escorregar a mão para baixo, abri o zipper da calça dele, enfiei a mão lá dentro e comecei a acariciar até sentir o pau do Marcelo endurecendo. Quando percebi que as carícias estavam esquentando me afastei e disse:

- Temos que ir para o aeroporto, se não você vai se atrasar!

Ele me olhou meio desconfiado mas não tinha o que fazer pois estava mesmo na hora.

No carro a caminho do aeroporto eu aproveitei todas as paradas no trânsito pra enfiar a mão entre as pernas dele ou dar beijos no pescoço. Nos momentos em que eu não estava atacando ele eu mantinha a saia levantada e me masturbava com as pernas bem abertas. Ele começou a ficar inquieto.

Quando fomos descarregar as malas no aeroporto, dei um jeito de esbarrar minha bunda no pau dele que continuava duro. Percebi ele ficando muito aflito pois não tínhamos tempo para nada e durante todo o tempo eu fiquei provocando meio na brincadeira, sempre dava um jeito de encostar a mão ou a bunda no pau dele como se fosse sem querer. Na despedida, o beijo foi ardente. Meu marido me olhou nos olhos e disse:

- Você está bem sacaninha hoje, espero que se comporte enquanto eu estiver fora.

- Eu sou sempre comportadíssima...

- Pilantrinha... Pelo jeito eu vou ter que te colocar na linha mesmo.

Não entendi direito o que ele quis dizer com "colocar na linha", algo no tom de voz e no olhar dele fizeram um arrepio correr pelo meu corpo.

Foram duas semanas de provocação sistemática, eu mandava fotos e mensagens no celular e no e-mail do Marcelo. Todo dia eu mandava alguma coisa e fui aumentando a quantidade conforme os dias passavam. As vezes ele me respondia com mensagens curtas, outras vezes ele me repreendia (como no dia que ele achou minha calcinha no bolso no meio de uma reunião) e algumas vezes ele simplesmente não respondia. Comecei a perceber que ele estava entrando no clima que eu queria. EU ESTAVA CONSEGUINDO!!!!!!

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