São exatas 18:15 da noite, fazem dois dias desde que cheguei na ilha quesadilla daquele jeito caótico. Sendo mais sincera possível, minha cabeça ainda está uma bagunça. Tentei conseguir algumas informações sobre o que está acontecendo na ilha, ou simplesmente informações do porquê e como eu vim parar aqui. Mas obviamente, foram falhas, ninguém sequer cogitou confiar em mim. O demônio de olhos azuis (bbh) até me contou algumas coisas, mas continua sendo extremamente suspeito de certa forma. Talvez precise sair para descansar um pouco. Resmunguei para mim mesma enquanto me levantava da cadeira de madeira robusta que eu mesma fiz (ou tentei fazer) na minha nova casa... se é que posso chamar assim.
Arrumei meu cabelo, ajeitei minhas roupas que já estavam amarrotadas pelo tempo que fiquei parada apenas teorizando as milhões de possibilidades que essa ilha propõe. Já com tudo pronto, arrumei meu chapéu e saí da minha casa. Ao sair, meu corpo imediatamente sentiu o baque; uma brisa gelada bateu em meu corpo, fazendo-me arrepiar. Quase parecia molhada pela proximidade do lago, suspirei, e ainda com a brisa gelada, continuei caminhando envolta do lindo lago iluminado pela luz da lua. O céu já havia escurecido; já eram 19:00. Minha mente estava em silêncio, apenas relaxando com as pequenas ondas formadas pelo vento no lago. Quando, de repente, escutei um grito que julguei feminino vindo de uma parte mais densa da mata na floresta ao lado. Imediatamente, saquei minha humilde frigideira e fui me aproximando; a pessoa parecia desesperada. Em certo momento, a garota gritou novamente; acelerei meus passos e fui correndo. Quando cheguei no local, me deparei com uma cena um tanto quanto inusitada.
O demônio de olhos azuis havia me falado sobre uma tal entidade que perseguia os filhos deles, códigos verdes que tinham uma força enorme. Me deparei com um deles avançando para uma garota com mais ou menos minha altura; ela segurava uma espada de diamante em suas mãos, mas estava encurralada pela criatura. Em uma ação de desespero, eu simplesmente saí correndo na direção do código e comecei a bater nele DESESPERADAMENTE para que a garota pudesse sair do lugar em que estava. Ela imediatamente saiu do canto encurralado; a criatura de códigos se virou na minha direção e tentou me atacar; me defendi com a frigideira que, nesse mesmo instante, saiu voando. Ainda assustada, me afastei, ficando ao lado da garota que ainda estava armada com sua espada; ela pegou a panela que havia caído próximo dela. 'É melhor a gente sair daqui! Rápido!' - exclamou ela ofegante, reparando um pouco melhor, a garota estava machucada. Talvez realmente fosse melhor tentar fugir. Peguei minha frigideira (não consigo escrever isso sério KKKKKKK) e nós duas começamos a correr até o lago, passamos pela mata fechada e o código não nos seguiu. Agora ambas estávamos ofegantes, olhando para o lago. Já eram quase 20:00. A garota olhou na minha direção e, bastante ofegante, agradeceu pela minha ajuda. 'Obrigada por... bater nele com sua frigideira...' - ela deu uma risadinha quando parou para raciocinar que havia acabado de ser salva por uma menina com uma frigideira. 'Ah... não é nada! eu acho...' - fiquei meio envergonhada; minha frigideira era meio tosca, né? Passei a minha mão no meu próprio rosto.
'Meu nome é Tina, obrigada menina da frigideira... você é muito legal.' - ela deu um sorriso, mas logo passou a mão em um de seus machucados que haviam sido provocados pelo ataque do código. 'Tina, é? O meu é Bagi... aliás, você não acha que é melhor você tratar isso?' - disse olhando para o machucado; era uma ferida de corte em seu ombro, não era muito profundo, mas provavelmente iria infeccionar se ela não tratasse o machucado. Tina suspirou e botou a mão sobre ele, virou na minha direção e disse com um tom de voz meio tímido: 'Pra ser sincera, estou bem longe de casa... e eu não acho que vou conseguir voltar pra casa nesse estado, principalmente com aquela coisa pela floresta... vou esperar até amanhã.' - ela disse, e voltou o olhar para a lagoa. 'Quer passar a noite na minha casa?... Eu tenho alguns remédios.' - ofereci sem pensar, me deixei levar pelo momento. O QUE EU ESTOU FAZENDO??? Virei meu rosto, evitando olhar para a garota. Eu acabei de convidar uma estranha pra minha casa... uma estranha bem bonita. Mas não vinha ao caso.
Ela olhou na minha direção novamente, mas dessa vez estava relativamente mais tímida. 'Ah... se não for um incômodo, eu ficaria bem grata...' - ela mexeu no seu cabelo, colocando-o por trás de sua orelha. Ela definitivamente estava com tanta vergonha quanto eu. PELO AMOR DE DEUS BAGI, QUEM FAZ ISSO???? Eu suspirei e comecei a caminhar na direção da minha casa. 'Vamos, a minha casa não fica tão longe daqui.' A Tina confirmou com a cabeça e partiu caminho junto comigo.
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Bom, se você leu até aqui, agradeço.
Sei que não ficou perfeito, mas prometo melhorar a qualidade nos próximos capítulos! Estou me acostumando com o estilo de escrita. Até o próximo capítulo! ❤️🩹
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Não mais sozinha. - Teaduo.
FanfictionA arte da capa foi feita por: @irisfluttershy A história é uma pequena fanfic sobre Teaduo/Shyduo. É importante dizer que o ship é baseado nas personagens e não possui nenhuma conexão com as streamers reais. Estou começando a escrever histórias, ent...