𝑨𝑵𝑰𝑴𝑬𝑺 𝑅𝑒𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛'𝑠 . . . , SELENNNES

𝑃𝑅𝑂́𝐿𝑂𝐺𝑂

𝐀𝐍𝐈𝐌𝐄𝐒 Reacion's
Prólogo

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A menina, toda chorosa, se enfiou debaixo dos cobertores. Seus olhos eram dois oceanos de tristeza.

Ela se abraçou com força, enterrando o rosto nos cabelos vermelhos. Queria que tudo aquilo passasse logo.

A garota já tinha passado por muita coisa na vida, mas nunca havia sentido um sofrimento tão grande. Doía como se chamas estivessem consumindo cada pedacinho dela.

Ela precisava respirar, sair daquele mar de tristeza que a sufocava.

Enquanto soluçava, a menina pegou o celular debaixo do travesseiro. Ligou o aparelho e, segundos depois, se perdeu no mundo infinito da internet. Pelo menos por um tempo, ela conseguiria se distrair.

(...)

Por um instante, a mente da garota se esvaziou, como se o mundo ao seu redor tivesse deixado de existir.

Ainda avermelhada, ela se levantou da cama, com um suspiro de frustração.

Aos poucos, ela se dirigiu ao seu escritório, sem saber o que fazer.

A passos lentos e desajeitados, a jovem avermelhada se arrastava pela escuridão, como uma sombra.

A sala estava mergulhada na escuridão, exceto por uma pequena luz que vinha de um abajur, posicionado sobre a mesa de trabalho. Em cima da mesa, havia um caderno aberto, com as páginas pretas e as linhas brancas. Ao lado, um lápis americano, alaranjado com borracha na ponta.

Na parede, colada em frente à mesa, havia um mini-mapa, com uma escala dos escritos favoritos da jovem. O mapa começava com os escritos que ela mais amava, e terminava com os que ela menos gostava.

A jovem avermelhada se arrastou até a cadeira de escritório, sentando-se com um suspiro.

Ela pegou o lápis e apoiou os braços na mesa, olhando para o mini-mapa. Os nomes de suas pessoas favoritas estavam ali: Obssesivemoon, SrSamm e NiyhVix. Seus olhos se iluminaram, e ela começou a sorrir.

Quando ela ia escrever, uma imagem surgiu em sua mente: uma sala escura, com uma porta fechada. O nome "Sala 212" estava escrito na porta, em letras grandes e brancas.

A jovem sorriu, familiarizada. Ela sabia o que tinha que fazer.

A jovem pegou o lápis e começou a escrever. As palavras fluíam facilmente, como se ela estivesse possuída por uma força maior.