4.Curva

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Max olhou nos olhos de Nat novamente e nesse momento ele se sentiu enfeitiçado incapaz de desviar o olhar.

-Parece que você está pensando em muitas coisas agora.

Nat sussurrou mordendo o lábio inferior.

-Tipo o que?

Max mal consegui pronunciar alguma diante da imagem que estava tendo.

-Tipo, se você deveria me beijar ou me dar um soco.

-É a minha batalha diária.

Max deixou de pensar. Não havia ódio rancor ou ressentimento era apenas Nat em todas as partes em todos os lugares. Ele respirava o seu cheiro, ficava hipnotizado com seus olhos, ele entrou em um universo que era habitado apenas pelo pequeno.

Max simplesmente deixou todos os sentimentos ruins e adversos para trás, o Alfa atingiu os lábios de Nat, ele nunca achou que poderia ser viciado em algo além da adrenalina jornadeando nas  veias quando ele estava em uma pista de corrida. Até que ele sentiu o gosto dos lábios pequenos de Nat, ele se sentiu tão drogado e carente que estranhou a si mesmo, sua mão desistiu da garganta do Ômega para apanhar seu cabelo escarlate. O cabelo mais macio que ele já teve entre seus dedos, era como tocar em uma bola de algodão, ele prendeu firmemente as mãos nas mechas de Nat e iniciou um beijo confuso e necessitado. Os lábios foram mordidos com ânsia e desejo, as línguas lutaram em busca de espaço. O gosto do Ômega estava por toda a parte dentro da boca de Max, em seu corpo, pensamento, em sua pele. Sem quebrar o beijo, Max levantou Nat, segurando-o com força pela bunda, e carregou-o para o seu quarto. O piralho não pesava nada.

Depois que Max quebrou o beijo, ele pressionou Nat contra a parede do seu quarto. O Ômega era tão quente e sexy que Max viu-se enlouquer com o quão perfeito ele era.

Em seus braços Nat ficou na altura dos lábios de Max, era o ângulo perfeito para Max lamber a sua boca. O beijo acalorou-se rapidamente e, às mãos pequenas de Nat pareciam estar por todos os lados, Max estava necessitado entrando em um frenesi doentio, querendo marcar o garoto de qualquer forma. Ele colocou Nat no chão e o girou fazendo o garoto ficar de costa para ele.

Nat virou a cabeça para trás o que permitiu mesmo com dificuldade que Max alcançasse seus lábios. Nat gemeu durante o beijo e esfregou a bunda na ereção crescente de Max. Para a surpresa de ninguém e para alegria de Nat, max reagiu instantânea e entusiasticamente ao gesto. Soltando gemidos lascivo na boca do menor.

-Nat…

Max sussurrou enquanto seguia beijos dos lábios até o pescoço e subia novamente.

-Isso é nojento mas eu quero tanto você agora.

Max estava sendo extremamente fraco e hipócrita agora, mas dane-se ele precisava de Nat e não de uma autoanálise detalhada. Ele iria lidar com as consequências depois, quando estivesse satisfeito enchendo Nat com sua semente até não sobrar nada.

-Eu te odeio. Tenha-me como quiser.

Nat arfou direto na boca de Max enquanto pegava a mão que estava apoiada em sua cintura e a movia até sua própria dureza. O Ômega soltava pequenos miados enquando choramingava de prazer.

Eles se beijaram e roçaram os quadris um no outro por mais um pouco antes de Max se afastar e virar Nat de frente para ele novamente, ele olhou intensamente para Nat. Quase roubando todo o ar do Ômega.

Max o achava tão lindo e etéreo e esse era o problema, Max não queria achar o Ômega tão perfeito o contrário ele queria que Nat fosse feio e desagradável, assim seria mais fácil manter o ódio pelo garoto.

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