"E eu não quero que o mundo me veja Porque eu não acho que eles entenderiam Quando tudo é feito para ser quebrado Eu sóquero que você saiba quem sou eu."
─ Goo Goo Dolls ─ Iris
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"Estão com ciúmes." Stefan falou, repassando a bebida para Klaus, que a virou. "Seus familiares te querem morto, pois nunca serão o que você é." a intensidade naqueles olhos verdes não foi capturada por Klaus, uma vez que este não estava olhando.
"O quê? Uma abominação?" Stefan quase revirou os olhos.
Isso era ridículo. Klaus era um ser poderoso, um original, Stefan não podia crer que ele realmente se considerava uma abominação.
"Não." ele pontuou, firme e afiado enquanto sua mão atingia o ombro de Klaus. "Um rei." Klaus olhou para ele pelo que parecia a primeira vez na noite e Stefan adorou a atenção.
Uma faísca maligna e possivelmente ardilosa brilhou nas íris azuis e Stefan riu.
Nenhum deles comentou sobre o excesso de tempo que sua mão continuou a tocar o ombro de Klaus.
"Olhe para nós." Klaus sorriu, algo verdadeiro e sem segundas intenções, diferente de muitas outras vezes. "Dois órfãs tristes." Stefan concordou, bebendo sua bebida e encontrando os olhos de Rebekah na parte superior do bar.
Klaus capturou isso.
"Minha irmã gostou de você." as palavras queimaram em sua língua de maneira viscosa.
Stefan emitiu um som de assentimento, encarando o copo nas mãos.
Rebekah era belíssima, destemida, sensual e beijava muito bem, no entanto, desde que Klaus se apresentou, eram outros olhos azuis que Stefan começou a adorar e outros lábios rosados que passou a desejar. (suas covinhas eram tentadoramente adoráveis)
Ele era um vampiro, tinha a eternidade e muito mais depois dela para fingir não sentir atração por ambos os sexos.
"Mas... Devo avisar, Rebekah não faz nada lentamente." Stefan e Rebekah se olharam novamente e ela sorriu. Stefan a imitou, mas isso tinha a ver com o pouco espaço entre ele e Nik. "E isso inclui se apaixonar. Tenha cuidado. Ela é totalmente louca."
Eles riram. Stefan usou isso para colocar a mão em Klaus de novo.
Klaus pediu mais duas doses ao homem atrás do balcão e Stefan segurou o copo de álcool perto da boca antes de beber.
"Agradeço pelo conselho."
"E quando eventualmente ela te largar... Não é culpa dela, ela é assim mesmo. Não deixe seu coração fazer nada estúpido."
O azul não deixou o verde, mas o verde cortou o contato visual.
Klaus queria dizer mais do que estava falando e Stefan sabia, ele sabia que era um aviso para não criar sentimentos.
