Melody-1

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Me chamo Melody, uma universitária de 20 anos, curso economia, até hoje não tive um relacionamento sério e duradouro com ninguém, logo, nunca cheguei de fato a criar laços de confiança com nenhuma pessoa, dessa forma me mantendo intacta, muitos dos meus amigos não sabem disso e os poucos que sabem, não acreditam, já que a maioria das pessoas acha que desde os 14 anos eu transo, enfim, a cruz de ser uma pessoa muito aberta com relação a assuntos sexuais. No fundo, sempre me culpei, é como se eu não fosse atraente, como se eu não merecesse um amor, meus amigos acham que eu sou forte, empoderada, mas a verdade é que eu já tentei suicídio mais de uma vez, quando me sinto mal por ter comido me forço a vomitar, gosto de sentir a dor do estômago vazio, ainda mais depois de ter ganhado 15 quilos. Em resumo, me sinto uma fraude, indigna de ser amada, mas louca para viver um romance desses literários.
Essa noite tudo vai mudar, eu só não sei disso ainda...
*
20:30 P.M
Estou me arrumando, hoje é aniversário da Amanda, uma amiga minha desde a época da escola, fico indecisa com como vou me vestir, não sei se vou com minha blusa acinturada vinho, shorts preto e minha sandália gladiadora de salto, ou se vou com meu macaquinho vermelho de costas nuas e salto meia-pata dourado, mas no fim escolho o primeiro. Estou chamando um uber enquanto passo meu gloss de cereja, um motorista pegou e
-Não pode ser- digo em pânico - é a menina que me foi me bater quando eu estava no fundamental ainda- Se controla Mel, respira fundo e vai, finja que nunca a viu na vida.
90 minutos após a corrida mais entediante da vida, cheguei no bar onde minha amiga vai comemorar- nossa, que lugar chique, não esperava por essa- penso eu. Amanda me vê e vem correndo me abraçar -que saudades meu Deus, feliz aniversário meu amor, sei que disse que não precisava trazer nada, mas eu achei sua cara- era um vestido longo marsala de cetim, com uma fenda na perna direita.
-Não precisava, mas tenho certeza de que vou amar- ela diz com seus olhos brilhando - Agora vamos começar a festa! Garçom!- ela chama e ele pergunta o que gostaríamos- pra começar a noite, 2 caipirinhas de frutas vermelhas com vodka por favor- ela pede animada.

Quando o garçom vem entregar as bebidas, chega o primo dela, Leonardo, ele está com uma calça preta justa o suficiente para se notar o volume, mas não apertada, uma camisa chiffon verde militar desabotoada até o início se seu abdomen, com praticamente todas suas tatuagens amostra, também notando-se que ele treina, uma corrente prata, cinto com detalhes em prata e no pé sapato social, seus cabelos castanhos claro, seus olhos azuis, seus lábios carnudos e levemente avermelhados, sem dúvida está muito quente aqui, então ele se senta, inclinado para trás, pernas cruzadas e pede um J. Walker, ao contrário de Amanda ele é mais fechado, normalmente ele toma três ou 4 doses de whisky e fica só observando, não costuma conversar muito, desde que éramos novinhas tenho uma queda por ele, apesar da diferença de idade.
A noite vai passando, mais amigos nossos vão chegando, já estamos todos muito loucos para se quer raciocinar qualquer coisa que esteja acontecendo, me da vontade de ir no banheiro, após nem saber mais quantos drinks tomei, então eu vou. Quando estou no banheiro ouço uma voz familiar- nossa você viu? Ela deve achar mesmo que é bonita, porque pra vim com aquela blusa que mostra todas aquelas marcas, como se fosse bonito- silenciosamente entro em pânico, passando os dedos entre meus cabelos e segurando o choro, não pode ser, acho que é de mim que estão falando- e você viu? ela não para de olhar pro Leo, até parece que aquele homem se quer olharia para ela- eu realmente estou sem reação dentro do banheiro, apenas segurando o choro para que se quer percebam que tem alguém lá, então eu olho pelo vão da porta, tinha que ser, era Eleanor, minha prima, com sua cupincha, Jaqueline, que parece um chaveirinho, todo lugar que uma está, a outra também está.- o pior não é nem as marcas de navalha que a Melody tem no braço, são aquelas estrias, nossa que repulsa- eu não podia aguentar isso, já era demais para mim, ouvir isso da minha própria prima e pior, pelas costas, sei que nós nos afastamos, mas cada uma seguiu para um lado, abro a porta com tudo segurando o choro e com a voz firme digo -Vai se fuder Eleanor- aperto o passo e já entro em prantos saindo de lá. Estou meio desnorteada, Amanda vem me abordar -o que aconteceu? Você está bem?- diz ela preocupada, eu a abraço, falo que depois explico e a desejo de novo um feliz aniversário, tentando parar o choro e secar as lágrimas, mas acaba sendo mais forte que eu, eu pego minha bolsa, minha comanda, pago a conta e me encaminho a sair de lá, mas logo na porta da saída acabo esbarrando no Leonardo, que antes que eu possa se quer pedir desculpas, acho que percebe que não estou bem e me abraça, aí que me desmonto de chorar e sinto meu rosto corar de vergonha em seu peitoral - vamos embora daqui- ele diz, -eu vou chamar um uber pra casa- digo eu, sem querer incomodar, antes que eu possa pegar meu celular ele acena para uma Ferrari Purosangue 4 portas champagne, um rapaz de terno sai do carro e pergunta:
-Para onde vamos chefe?- meu deus do céu, ele tem motorista e um carro desses, como assim? O cara é milionário?
-Eu te levo para casa- após isso ele pede meu endereço, eu passo, me sinto envergonhada de aceitar.
O motorista abre a porta para que eu e Leonardo entremos no carro, estou tentando fingir costume, mas é difícil -Então, por que está chorando Melody?- ele coloca sua mão, que por sinal é bem grande, em meu rosto, secando as lágrimas com o polegar.
Não sei porque, mas não consigo me controlar, as lágrimas e palavras vem e tenho a sensação de que posso confiar nele, mas isso pode ser efeito do álcool- minha prima, que por acaso sinto falta, não entendo, no ínicio da nossa adolescencência ela me virou a cara, eramos muito próximas, mas que seja, ela foi ao banheiro só pra falar mal de mim, no caso da minha maior insegurança, que no caso é meu corpo, achei que já tinha superado isso, mas estava enganada- falo tentantando cobrir meus braços com as mãos. A mão dele está acariciando meu joelho, então ele lança seu olhar penetrante sobre mim -Pra mim, você é linda exatamente assim- pega minha mão descobrindo meu braço e acaricia ela também, meu deus este homem está acariciando meu joelho e mão, eu se quer achei que um dia ele olharia pra mim- não devia ligar pra isso e não entendo como sente falta de alguém assim- ele olha para meus lábios, sobe o olhar para os meus olhos e depois me olha de cima a baixo parecendo me devorar com os olhos, nossos rostos se aproximam e um beijo quente, envolvente só acontece, a mão que estava acariando minha mão sobe para minha nuca dando leves puxadas em meu cabelo e a mão no joelho sobe para coxa apertando-a, então por ela mesmo ele me puxa para o seu colo, estou montada em cima dele, com as mãos em seu rosto, dando leves arranhadas atrás da orelha, ele morde meu lábio e segue o beijo, então seu motorista pergunta se continua o mesmo endereço e ele fala pra ir ao Teto de Vidro , não faço ideia de onde seja, mas aquilo está tão bom que não quero que acabe.

Chegamos nesse lugar misterioso, parece que já o conhecem lá, pois o deixaram entrar direto, sem se identificar, o motorista desce o carro para a garagem, estaciona o carro e abre a porta para nós. Em seguida, Leonardo me leva a um corredor espelhado com carperte vermelho e chama o elevador, é um elevador grande, cabe umas 20 pessoas e ele chama para o 24° andar, o último, chegando lá, é daqueles prédios que é um apartamento por andar, na entrada tem um lugar pra deixar seus pertences e sapatos, eu tiro minha sandália gladiadora de salto e ele seu sapato social, um espelho que pega a parede toda e um quardo largo de mariposa em preto e branco, ele abre a porta e eu tento fingir costume com o apartamento, é a cobertura, a sala é imensa e tem um bar gigante, isso já logo que entra, ele pega duas taças e um carbenet sauvignon e serve a dose me entregando uma taça, e vamos ao quarto, ele leva o vinho, dou um gole no caminho, o quarto tem uma hidromassagem, cama em formato oval, com coberta e travesseiros em veludo vermelho, teto espelhado, ele coloca a taça e a garrafa na mesinha de canto, então dou mais um gole e faço o mesmo. Uma mão ele coloca em minha cintura e a outra em minha nuca pegando meu cabelo e beijando meu pescoço, enquanto anda em direção a cama, me joga contra a cama segurando meus pulsos para o alto, beijando o outro lado do meu pescoço, percebendo que as coisas estão apimentando, resolvo falar - eu sou virgem- sei que não é a nelhor maneira de contar, mas ele precisava saber -então prometo que sua primeira vez, vai ser inesquecível- ele começa a beijar meu colo e tira minha blusa, uma mão fica em cima do meu seio esquerdo enquanto ele mama o direito, deixo escapar um gemido, ele solta um sorriso de canto e coloca sua mão por baixo do meu short fazendo movintos circulares em meu monte púbico, entrelaço minhas pernas em sua cintura girando para cima, termino de desabotoar sua camisa de chiffon, tirando-a e jogando para o outro lado do quarto, então começo a chupar entre o pescoço e ombro dele enquanto rebolo em seu colo sentindo seu pênis enrijecido
- você vai ser minha garota- sinto prazer em sua voz, ele abre meu short me voltando para baixo dele, arranca e o joga e começa a beijar entre os meus seios e vai descendo, então tira minha calcinha vinho rendada e começa a me chupar, estou ficando 100% molhada, puta merda que homem, então ele introduz os dedos indicador e médio voltados para cima dentro da minha vagina, os flexionando em movimentos de vai e vem, prego minhas unhas em suas costas o arranhando de baixo para cima, ele tira os dedos de lá colocando na minha boca e eu chupo, ele abre o cinto e a calça, joga para o chão e termina de tirar com os pés, aquele corpo sarado está bem na minha frente apenas de cueca box branca da calvin klein, então ele tira a cueca, coloca devagar seu pênis em minha vagina molhada e vai aumentando a intensidade, solto um gemido com a boca entreaberta e ele coloca sua mão em volta do meu pescoço dando leves apertadinhas, sua corentinha bate na minha cara e eu mordo o lábio inferior, arranhando as costas dele agora de cima para baixo e soltando um sorriso de canto, ambos chegamos ao clímax.

PUTA QUE O PARIU, não acredito que perdi minha virgindade com Leonardo de Angellis, essa noite foi de 0 a 100 muito rápido, comecei a noite pegando uber com a menina que me bateu no banheiro no fundamental e estou terminando deitada no peitoral do homem que desde criança tenho uma quedinha enquanto ele faz cafuné em mim, se isso for um sonho, por favor, não quero acordar.

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⏰ Última atualização: Dec 10, 2023 ⏰

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