5: Garota maldita

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Comenta e dá like nessa porcaria, porque eu não tiro tudo isso do uc.

É o meu destinoNão sorria para mimLuz em mimPorque não posso ir até você Não há nome pelo qual você possa me chamar

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É o meu destino
Não sorria para mim
Luz em mim
Porque não posso ir até você
Não há nome pelo qual você possa me chamar

Jimin (BTS), em The truth untold

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• DAMIANO RUSSO •

Ouço os sons desesperados de saltos batendo no chão polido lá fora. Espero que não seja a garota irritante de há pouco, e que claro, tinha que ser a mesma que me ajudou no elevador. Ela não parece do tipo que esquece, então está me fazendo sentir que estou em dívida com ela.

Me obrigando a dançar só me deixou ainda mais desconfortável em estar nesse lugar, numa comemoração estúpida da qual Maurice me privou por tantos anos, e que agora, dedica à maldita filha.

O velho saiu para resolver assuntos lá atrás, mas eu não confio em nada do que sai daquela boca mentirosa e enganadora, então decido esperar que quem quer que esteja do lado de fora da sala onde me tranquei, volte para a festa para que eu possa sair e investigar.
Meu coração dá um tranco e eu sou obrigado a parar por um minuto no meio da sala para me acalmar e massagear o ombro. Odeio ter que me sentir tão afetado por essa família, odeio ter que perder o meu tempo tendo que fazer justiça, odeio que Fayette, a garota do elevador, seja justo Alexa, filha do meu inimigo. E que agora, ela esteja tentando uma espécie de aproximação ou o que seja.

Não sei dançar e não quero, muito menos com ela. Mas os seus movimentos eram tão sublimes e ao mesmo tempo, animados, que eu demorei um bom tempo para me afastar dela, meu corpo apenas queria ficar ali enquanto ela balançava as ancas largas ao som da música.

Garota patética!

Mais calmo, me aproximo da porta para checar se o caminho está livre. Não há mais sons de passos, mas de vozes. Logo identifico uma como sendo a voz da Fadinha.

E a outra é de um homem, o que me deixa prontamente alerta.

— Quero descansar um pouco, a primeira dança já me deixou exausta — ela diz, sorrindo, mas sei que não está achando graça alguma da conversa.

— Não seja assim. Fiquei te observando o tempo todo, e aquele cara mal tocou em você — o homem diz, e eu me dou conta de que era aquele que não parava de olhar para Alexa — Tenho a certeza de que prefere ser adorada e não ignorada.

— Nesse momento, eu prefiro me retirar e descansar. Respeite isso, senhor Durant — ela se impõe, mas a voz treme de medo.

— Me trate por Bryan. Nossas famílias se conhecem há tempos, e em breve, estarão unidas, se é que me entende — o tom do filho da puta está repleto de segundas intenções, e eu já consigo formular uma imagem onde ela está apoiada na parede, com ele prendendo-a.

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