NÃO ERA POSSÍVEL QUE ATÉ MORTOS aqueles velhos, meus pais, conseguiam infernizar minha vida.
Seria mais uma terça-feira normal, eu acordei e fui para o hospital, mas quando entrei em meu consultório lá estava meu advogado com a notícia que estragaria meu dia, e possivelmente minha vida.
━━ Não. - digo pela quinta vez seguida, olhando para o documento na minha mesa, minhas mãos enfiadas em meu cabelo quase arrancando um tufo ━━ Me diz que isso aqui pode ser anulado, eles não podem fazer isso.
━━ Infelizmente eles podem, já o li e reli várias vezes, conversei com a senhorita Kim Chae-hee para ver se havia alguma brecha. Sinto muito. - Ele abaixa a cabeça desapontado.
━━ O que acontece se eu não trouxer o hospital pro meu nome? - me desencosto da mesa, jogando meu corpo contra a cadeira
━━ O mais provável seria um leilão, mas talvez antes eles procurem algum possível outro herdeiro.
━━ Quanto tempo até isso?
━━ Até 12 meses.
━━ E agora? Nem namorado eu tenho - digo choramingando
━━ Nenhum amigo que aceite? Algum lhe devendo um favor? - viro meu rosto na sua direção logo formando uma careta.
2 semanas atrás
━━ "Olá amigo Hee-sik, tudo bem?" Ah eu vou bem Ji-hye, obrigada por perguntar! - O policial me lança um olhar humorado quando me jogo em uma das cadeiras.
Ontem eu havia chamado Hee-sik para beber comigo, éramos amigos e eu estava já pensando no final do meu plantão, por quê não encher a cara com seu amigo lhe contando quantos pessoas prendeu essa semana?
Por volta das 8 da noite eu sai do hospital e ele me disse que estava na revista de bagagens do aeroporto, tentou remarcar comigo a bebedeira mas eu disse que estava indo para lá fazer companhia.
━━ Oi. To morta, mas ainda bem que você consegue conversar por nós dois. - Disse olhando pro teto e desviando para seu rosto gosto soltou uma risada irônica.
━━ Engraçada você. - Ele se vira para bancada onde outra pessoa ja estava seguindo seus comandos para revista ━━ Toma, olha as coisas que eu já barrei pra análise - Ele diz me dando uma caixa média com vários objetos dentro
Pego a mesma e a coloco no chão, pego uma luva descartável em cima da mesa e começo meu trabalho de meio período: ser enxerida da polícia, mas todos da base já sabiam meu jeitinho e não ligavam muito.
━━ Ô Hee-sik? - Ele olha pra mim enquanto fecha a mala da mulher que deveria ter uns 50 anos ━━ Isso aqui não é droga não? - Mostro uma máscara que estava lacrada à 30 segundos atrás e agora está na minha mão soltando pózinho.
━━ Como é? - Ele vem abruptamente em meu alcance tirando a máscara da minha mão
━━ Eu não sou nenhuma especialista, mas com as que eu trabalho não é normal isso acontecer. - Digo com um sorrisinho. Devo ser um imã pras drogas, já é a terceira vez que mexo nas coisas apreendidas e acho substâncias ilícitas. Já achei muitas coisas estranhas também, uma delas foi crina de cavalo, hoje.
━━ Ai que merda. - Ele pega o rádio e descreve a situação, a pessoa e a mala que estava com ela para os seguranças do aeroporto ━━ Vem comigo, a gente vai ter que correr e ver se a mula' ainda ta aqui. - Quanto me levanto ele chama o amigo dele que tava ali também para tomar conta do local enquanto íamos atrás da mulher.
🇳 🇴 🇹 🇦 🇸
(não revisado)
✔︎ mula: mula de tráfico são pessoas pagas para transportar a droga.
✔︎ oi gente voltei risos, como desculpa pelo sumiço vou tentar fazer uma mini maratona de 3 caps entre os dias 25 a 31, como presente de natal pra vcs
✔︎ nossa nem imagino qiem ela vai mandar se casar com ela
✔︎ é so uma fanfic, não condiz com a realidade!!
✔︎ My demon e the parks marriage contract sao mt bons, vejam.
✔︎comentem e votem ajuda muito muito 😺*obrigadaaaa pelos comentários (adoro ler), pelos 1.7k leituras e qse 300 votos🫶🫶🫶
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𝐔𝐋𝐓𝐑𝐀𝐕𝐈𝐎𝐋𝐄𝐍𝐂𝐄, Ryu Shi-oh
RomantizmStrong Girl Namsoon Kwon Ji-hye, uma médica herdeira de um dos maiores hospitais de Seul tem um grande segredo sobre sua infância Ao começar a trabalhar com Ryu Shi-oh monitorando sua saúde, sabendo apenas o básico da história das drogas, mesm...