No vasto universo da desilusão,
O coração, outrora pleno, em escuridão.
Como um cometa errante, perdido pelo espaço,
A órbita do amor se desfez em embaraço.Entre planetas desabitados de carinho,
A solidão estende-se como um labirinto.
Astronomia cruel, estuda a constelação,
Mas a ciência não explica a dor do coração.No espaço interestelar da emoção perdida,
Como uma estrela cadente, a paixão se despedaça.
Os planetas do afeto, agora distantes,
Em suas órbitas solitárias, não se encontram mais.Nas galáxias da saudade, onde o tempo é vago,
Como a luz das estrelas, meu amor desfalece no espaço.
Ciências astronômicas não revelam o porquê,
De um amor tão intenso desaparecer.Entre nebulosas de tristeza, flutuo sem direção,
Num vácuo de sentimentos, sem conexão.
A viagem interestelar da alma, sem retorno,
O amor perdido, como um buraco negro, eterno.Mas no firmamento da esperança, uma estrela surge,
Como uma supernova, a luz do amor ressurge.
No cosmos da possibilidade, uma nova constelação,
E o coração, outrora partido, encontra sua redenção.