três

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—Beatriz? – Ramon me chama do outro lado da porta

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—Beatriz? – Ramon me chama do outro lado da porta. A porta abre e ele entra dentro do quarto abrindo as janelas e desligando o ar condicionado. — Caraca. Que sono é esse? Já são 14:15 da tarde.

—E daí? – pergunto. — Sai fora. Fecha as janelas e liga o ar condicionado de novo.

—Não. A mamãe e o papai já ligaram duas vezes hoje e você não estava. Não quero que pensem que eu te afoguei. – ele diz.

—Ai Ramon.. não me enche o saco. – digo puxando o travesseiro para o meu rosto.

—Que horas você dormiu? – ele pergunta.

—Não sei. Eu só.. dormi. – digo.

Eu havia ido dormir tarde, mais para tentar entender as minhas emoções do que para qualquer outra coisa. Eu só queria saber o porquê de ter sentido todas as coisas que eu senti ontem, foi tudo intenso, talvez por não ter tido pausa, foi tudo acontecendo em um curto espaço de tempo.

—Levanta. Vamos tomar café. – ele diz.

—Credo Ramon. Você não precisa bancar o Mimi quando ele não está por perto. – brigo com ele me levantando da cama. Passo por ele brava e vou ao banheiro.

Não demoro muito, escovo os dentes e faço todo o restante a se fazer em um banheiro.

—Temos uma festa para ir hoje – Lorenzo anuncia assim que eles entram pela porta, às vezes eu agradecia completamente por Lorenzo ser o integrante dos cinco mosqueteiros mais boca aberta que se podia existir na terra. — Se prepara Beatriz. Hoje você ficará bêbada e fará parte da nossa rede de confiança e amizade.

—Se acalma, Lorenzo – Arthur diz — Acho que se não levarmos o Beni elas nem ao menos nos deixam entrar – minha garganta se fecha instantaneamente e eu cuspo toda a água que eu estava bebendo dentro da pia, tossindo em seguida.

A atenção de todos na cozinha vem diretamente a mim e eu me movo desconcertada.

—É tão difícil o Beni chamar atenção de alguém, Bia? – Pippo me pergunta, eu concordo com a cabeça.

—Não difícil... – me defendo — Impossível – sorrio para ele e ele ri pelo nariz concordando com a cabeça — Se cuidem, ainda existe uma longa caminhada no futebol para vocês e acho que ninguém aqui quer ser pai – olhos para os cinco meninos — ou pegar sífilis – todos eles concordam e eu me dirijo até o meu quarto, me deitando na cama e observando o teto.

—Alguém de habilita a ir rapidinho no mercado comprar essas singelas coisinhas que a gente esqueceu de comprar? – Ramon pergunta, eu tento me esconder. — Ah irmãzinha, você vai ir só porque tentou se esconder.

—Eu vou com ela. – Pippo diz e eu sorrio.

—Obrigads Pippo. Você é um bom amigo. – digo. — Vou ir trocar de roupa.

Spin-off: Minha Capitã | Our Brown Eyes. - Beatriz e Benício.Onde histórias criam vida. Descubra agora