CAPÍTULO 41

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OLÍVIA

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OLÍVIA

Um raio de Sol atravessa uma fresta da janela, caindo diretamente em meus olhos e me acordando antes que eu me recupere totalmente. O mísero segundo que meu cérebro leva para acordar, antes de ser inundado com as lembranças da noite anterior, é meu único momento de paz antes de acordar e cair na real.

— Merda — murmuro, dividida entre me sentir arrependida ou extremamente satisfeita, chego a conclusão de que sou uma grande maluca, o que não é bem uma novidade.

Viro a cabeça, encontrando o lado da cama, que antes estava ocupado por Adam, agora vazio. Deslizo a mão pela coberta, encontrando-a fria, ele partiu a mais tempo do que percebi.

Olho em volta, sem bilhetes nem qualquer aviso, não há nenhum sinal de que ele esteve aqui além da cama bagunçada e seu cheiro espalhado pelo lugar em que esteve.

Sinto uma pontada esquisita no coração, e mesmo sentindo o nó se formando em minha garganta, tento esquecer no que esses sentimentos significam, ignoro a sensação de abandono, porque afinal, não tínhamos porra nenhuma juntos. Quantas vezes eu tinha feito o mesmo com outros homens?

É que ele não é como os outros.

— Cala a boca— falo para meu cérebro idiota.

Jogo o cobertor para o lado e me levanto, mais irritada do devia depois de uma noite animada.

Eu devia estar pulando de felicidade, depois de finalmente conseguir dormir uma noite completa de sono, mas a única coisa que consigo pensar é em como tudo fica agora, e nos lençóis vazios. Visto uma camisola branca pela cabeça e pego outro vestido para levar para o rio, descobri assim que vim morar sozinha, que encher uma banheira não é um processo fácil e rápido, então facilitei o processo indo tomar o banho direto da fonte. Talvez as facilidades sejam uma das poucas coisas que sinto falta da minha vida anterior, acordar e ter tudo pronto, não me preocupar com nenhuma tarefa além das obrigações individuais. Mesmo assim, ainda gosto dessa vida nova, de ser desafiada a conhecer o outro lado de uma realidade que nunca foi possível para mim, enxergar o valor do trabalho de todos aqueles criados que serviam no palácio.

Apesar disso, eu ainda gostaria de um banho quente.

Suspiro derrotada e saio de casa, pegando o atalho por dentro da floresta e indo para o trecho escondido que Crystal me mostrou outro dia, onde sei que ninguém vai, porque mesmo sendo pouco tímida, no fim das contas ninguém quer um grupo de desconhecidos encarando sua bunda nua.

Tiro a camisola e entro na água, segurando uma pequena barra de sabão, eu me lavo sem demora, apenas para ficar boiando na água depois.

Fecho os olhos e deixo meu corpo ficar leve, sendo ninada pela água como uma bebe. A sensação é tão boa que eu poderia dormir, os músculos relaxando, as dores nos lugares em que a mão de Adam tinha apertado espairecendo, a mente barulhenta sendo silenciada pela paz momentânea que estar ao ar livre causa.

Olívia (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora