A Viagem à São Paulo

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CAP I - A Viagem à São Paulo

Eram 09:00 da manhã, sábado, Matheus(Red) acordou assustado com o telefone vibrando ao lado de sua cabeça, havia recebido uma mensagem:

" Onde você está, idiota ? Está atrasado, esqueceu que dia é hoje? /Amor"

— Merda! — Exclamou e saltou da cama, arrancou fora sua blusa do bts e a calça de seu moletom, entrou no banheiro, tomou um banho relâmpago ao som de "Tomorrow" (BTS).
Foi até seu guarda roupa, então escolhendo a roupa que achava que mais apropriada: seu moletom, sua blusa favorita de futebol americano, calça jeans, e tênis. Sua mãe já o esperava na sala, com a chave do carro em mãos, ela se levantou e deu-lhe um cascudo na cabeça:

— Como é que você vai viajar e se atrasa tanto? Você já tem 18 anos menino! Vai, anda, fí duma égua! — Disse ela — Ok, ok, mas a senhora acaba de se chamar de égua — Disse ele, rindo — Eu posso me chamar de égua, bora, entre no carro, "ligêro"! — Ela esbravejou, e ele o fez logo em seguida ouvindo-a arrancar o carro ao partir paro o aeroporto. Ele só pensava no quanto essa viagem seria legal, estaria viajando para conhecer seus alguns dos seus melhores amigos, e seu ultimate, Rap Monster, levando junto sua namorada, que não gostava de k-pop, mas queria muito conhecer são Paulo, onde aconteceria o show do BTS.

Quando a quarta musica, "EXO - Call Me baby", estava passando no som do carro, chegaram ao aeroporto. Matheus desceu, pegou suas malas e correu para dentro, identificou o portão de embarque, em seguida correu para lá. O embarque já havia começado, avistou uma garota baixinha,de jeans ,tênis, camisa preta do Guns N' Roses,que ele havia dado de presente a ela, cabelos castanhos amarrados por uma fita preta da nuca até o todo da cabeça, e rosto lindo se aproximou e sorrindo disse:

— Desculpa amor... — Ela o olhou com cara de "Você é um filho da puta, sabia?",ele então riu e roubou um beijo dela puxando-a para si, ela tentou esconder o sorriso m seguida socando fraco o braço dele, fazendo-o rir novamente,eles então entregaram as passagens, embarcando juntos. Boa parte do voo eles dormiram, algumas vezes acordaram introduzindo longas conversas sobre a vida, e assim o voo não durou tanto quanto achavam, era a primeira vez de avião dele, já dela era algo perto da decima. Chegaram a São Paulo ás 18:00 horas, e ao sair do aeroporto pegaram um uber até a casa de um amigo de Matheus onde iriam ficar. Estavam exaustos, e após o leve ritual de socialização, e conhecimento do terreno, foram se deitar, dormindo com a roupa que estavam no corpo mesmo.

No outro dia Matheus acordou às 10:00 horas, levantou-se deixando sua namorada na cama, ainda dormindo, ao sair do quarto encontrou seu amigo já acordado na sala — Bom dia! — Exclamou enquanto ia a cozinha, onde passou um café como gesto de gentileza. Ele foi até o quarto, vestiu algo, e perguntou ao seu brother onde era a padaria mais proxima, seu amigo lhe indicou no maps, então lá foi ele, logo encontrando o local, comprou coisas para um café da manhã reforçado, voltou até o apartamento, e preparou tudo enquanto seu amigo tomava uma caneca de seu café elogiando — Bixo, isso aqui tá muito bom — ele riu, e terminou os preparativos, levou numa bandeja até o quarto após de prometer limpar o que sujasse ao amigo que riu e mandou-o parar de besteira. Colocou a bandeja ao lado da cama, e sentou-se na mesma sacudindo sua excelentíssima, o que a fez acordar de mal humor, dando tapas no ar tentando acerta-lo ainda deitada e de olhos fechados, parou suas tentativas de agressão quando ele falou a palavra magica — Amor, eu trouxe comida — Ela apenas se levantou, e apenas abriu a boca como se dissesse "Me sirva, mortal!", ele riu e o fez, virando-se —O show é as duas da tarde, você tem certeza que não quer ir comigo? Sabe que tenho um ingressos extra na mão de amigas lá... — Ela o olhou e fez que não com a cabeça —Vou ficar em casa lendo, não gosto daqueles unicórnios humanoides lá- Disse ela maliciosamente, olhando-o provocativa , Matheus com cuidado colocou a bandeja de lado, e com uma bela poker face a abraçou e começando a fazer-lhe cocegas, ela, em meio a risadas, tentou acertar ele diversas vezes, ela odiava cocegas, passados alguns segundos, acompanhados de várias suplicaas de "Para eu vou fazer xixi", ele parou, e ficou olhando-a ofegante, ela retribuiu o olhar, dando-lhe margem, ele se aproximou, e a beijou demoradamente, ela riu durante o beijo mordendo seu labio, logo empurrando-o —Sai que eu quero comer! —Ele se levantou risonho, e em seguida saiu do quarto.

 Eles iriam sair para conhecer a cidade, ás 12:00 já estavam prontos. Matheus vestia sua jaqueta de baseball do Rap Monster, uma blusa preta, calça jeans, tênis, mochila, e óculos escuros. Ela por sua vez usava uma calça Jeans, um boné preto, blusa branca mostrando a barriga, um top preto, e all star. Almoçaram perto do apartamento, então enfim foram até a estação mais próxima, chegando ao seu destino, a avenida Paulista— Anda, rapido!— Disse  ela empolgada  entrando na livraria de três andares, não era de se admirar sua empolgação, afinal, em sua cidade não haviam livrarias, ainda mais que bastassem seu amor por livros. O lugar era um paraiso para ela que corria de um lado pro outro olhando cada uma das obras que um dia sonhou em comprar, ele  estava interessado apenas em uma, gostava de livros de ficção cientifica, e seu interesse estava voltado  para a continuação do seu favorito: Apocalipse Z, dias escuros. Passado algum tempo ele olhou a hora, eram 13:45, sairam da livraria, e em seguida  pegaram um uber até o Espaço das Américas, onde ocorreria o show. Chegando lá Matheus se despediu dela — Eu te amo! Sua feia! —Ela fez bico,e cruzou os braços — Eu sei, vai embora daqui!— Ele riu, e lançou-a um ollhar como quem diz "Estou esperando você dizer..." ela fez "Cara de quem comeu" e não gostou —Eu te amo... —Ele riu novamente, e beijou-a, na testa dessa vez —Eu volto umas 18:00 horas, tá ? Me avisa quando chegar em casa, ok?—Ela fez que sim com a cabeça meio cabisbaixa com a despedida, ele olhou-a uma ultima vez antes de fechar a porta, em seguida mandou-a um beijo pelo vidro, e se virou indo em direção à portaria do espaço das Américas, mal sabia ele que ficaria um bom tempo sem vê-la... 

THE RISE OF... DeathOnde histórias criam vida. Descubra agora