Heartless [ Yoonmin ]

04 - Heartless

Min Yoongi afastou-se do quarto do cativeiro, seu humor mais escuro do que nunca. 

A empregada que encontrou-o no caminho do seu escritório deu uma olhada para ele, empalideceu e baixou a cabeça, como se esperando que Yoongi não notasse. Pequena coisa inteligente. Pena que ele estava muito irritado até agora. 

Ele agarrou o braço dela. Ela congelou.

— Lena, não é? — Ele disse calmamente, olhando seu cabelo loiro e corpo esguio. Ela não era particularmente bonita, mas tinha lábios de aparência suave. Seus olhos pousaram sobre eles. Sua mandíbula se apertou. 

— Sim, — ela disse humildemente, olhando para Yoongi por um momento antes de deixar cair seu olhar. Ele podia ver seu pulso batendo loucamente na base delicada de seu pescoço. Ela estava com medo dele. Ou talvez ela estivesse animada. Provavelmente, ambos. 

Silenciosamente, Yoongi abriu a porta de seu escritório e entrou. Ele sabia que ela iria segui-lo para dentro. 

Yoongi não estava errado. Ele raramente estava. 

— Feche a porta, — disse e a porta se fechou atrás dele. 

Houve um momento de silêncio, quebrado apenas pelo uivo do vento lá fora e um galho de árvore batendo no vidro. O quarto era muito quente, apesar do tempo congelado. Não havia aquecimento no quarto cinza, pensou Yoongi, lembrando do corpo tremendo do menino. 

A falta de calor foi uma decisão estratégica: geralmente os “convidados” que ficavam no quarto cinzento deveriam ser enfraquecidos pela fome e frio. Certamente não é para ser mimado e alimentado adequadamente. 

A mandíbula de Yoongi apertou. 

— Você pode sair agora, — disse ele. — Ou você pode se despir. 

Após uma breve pausa, houve o som de roupas a cair. 

Ele respirou fundo, tentando relaxar os ombros. Não seria bom ferir a menina. Ele gostava dela, quando ele não tinha vontade de quebrar alguma coisa. Ou alguém. 

— Ao longo da minha mesa, — ele murmurou. Ele não estava com disposição para preliminares elaboradas. Hoje não. 

Ela estava molhada quando ele empurrou dentro dela e soltando gemidos suaves enquanto ele a fodia, totalmente vestido, além da braguilha aberta, com os dedos segurando seus quadris em um aperto punição, seus dentes cerrados e os olhos direcionados para a violenta tempestade de neve lá fora. 

Yoongi mal sentiu-se gozando. Foi apenas uma versão, uma saída para o seu humor negro. E isso não fez nada para aliviar ele. 

— Obrigado, amor, — ele disse depois, puxando algumas notas do bolso e colocando-as sobre a mesa ao lado da ofegante garota. 

Ela sorriu encabulada, pegou o dinheiro e as roupas dela, e correu para fora da sala. 

Yoongi tirou o preservativo e jogou-o no lixo. Soltando-se em sua cadeira, ele acendeu um cigarro e fechou os olhos. 

Droga. 

Mesmo apesar da foda, os cabelos dourados do menino e sua boca cor-de-rosa estava diante de seus olhos. Essa boca… Era um cruzamento entre a boca de um anjo e a de uma prostituta. 

Ele queria se afundar nela. 

Yoongi queria isso a partir do momento em que ele viu pela primeira vez o menino no restaurante, todo arrumado e tentando jogar jogos de adultos sem saber qualquer uma das regras. 

Yoongi não estava acostumado a negar a si mesmo o que ele queria. Ele sempre conseguia o que queria. Só que ele não podia foder a boca do menino, não poderia dividir os lábios em seu pênis e sufocá-lo como seu corpo queria.