"ᴅᴏɪs ᴏᴘᴏsᴛᴏs ᴊᴜɴᴛᴏs, ᴘᴇʀsᴏɴᴀʟɪᴅᴀᴅᴇs ғᴏʀᴛᴇs ᴇ ᴀᴛɪᴛᴜᴅᴇs ᴍᴀʀᴄᴀɴᴛᴇs."
- Eu odeio você. - Grito, enquanto ele esboça um sorriso.
- O sentimento é mútuo, loirinha.
Ele é um babaca desprezivel.
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120 horas depois
Eu não a vejo faz cinco dias, desde a nossa briga.
- Você foi um cuzão, ficou com ciúmes e descontou tudo nela. - Meu coração acelera novamente, e a culpa me acerta em cheio.
- Eu tenho noção, e me arrependo amargamente por isso. - Sinto falta de tudo, principalmente do sorriso.
- Você pegou pesado, fora que mentiu feito um filho da puta. - Meu amigo empurra meu ombro. - Falar que estar perto dela ia fuder sua reputação, foi péssimo.
Ficar longe dela está me matando, mas ter a noção que tudo isso é minha culpa, me corrói ainda mais.
- Vou vazar cara, se cuida ai. - Balanço a cabeça, sentindo bolo de espinhos se forma na minha garganta.
- Vê se não some, quando a poeira abaixar você fala com ela. - Concordo, saindo com o carro.
Tiro os olhos da estrada, para observar o banco do passageiro, e automaticamente sinto falta da loira.
Ficar sem ela dói.
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É como se meu coração estivesse sendo esmagado por uma mão invisível, cada batida reverberando através de mim como um eco de tristeza e angústia.
Pode parecer idiota e totalmente bobo sentir isso, mas em algum momento eu me senti segura com a companhia dele, não estava esperando tal confissão.
Não me senti bem para ir à faculdade, acho que todo o estresse afetou a minha ansiedade.
Ele é um problema, eu o quero longe.
Ele provavelmente está seguindo a vida dele normalmente, porque ele é um babaca que não se importa.
- Por um momento, eu quase gostei dele. - Sussurro, encarando meu reflexo pelo espelho.
Não posso evitar a lágrima solitária que escorre lentamente, enquanto suas palavras duras ecoam na minha cabeça.
Flashback on
25.07.2016
Eu estou me sentindo radiante, depois de dois anos lanchando sozinha, eu finalmente consegui fazer amigos.
