3-Dollhouse

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Ponto de vista de Anna:
06/03/2004- 10:34/10:46-Já faz uma semana desde que falei com Tom, não estou mais de castigo, Billy tem se afastado de mim ultimamente, me pergunto se eu fiz alguma coisa, normalmente eu fodo com tudo.
KNOCK KNOCK.
Abro a porta do meu quarto e vejo Gustav que me abraça.

Gustav-Finalmente a sua mãe me deixou entrar, você fez muita falta essa semana, Bill está estranho ultimamente.

-Oque aconteceu?

Gustav-Não sei, ele não quer falar.

-Tudo bem, mas quando vamos sair nós cinco denovo?

Gustav-Eu pedi para eles se encontrarem com a gente no parque daqui a 10 minutos, você quer ir né?

-Claro, sinto falta de vocês.

Gustav-Senti sua falta também Nana.

No Parque-11:09-Cheguei no parque com Gustav e vi os Kaulitz e Georg se aproximando, no mesmo momento notei que Bill estava mesmo estranho, caminhei até ele e o abracei.
O mesmo me abraçou de volta e deu um sorriso fraco, oque aconteceu?
Vi Georg caminhar até mim após eu soltar Bill, o mesmo me abraçou, Tom apenas observava, sem dizer uma única palavra.

Georg-Senti sua falta maninha.-"Maninha", o mesmo me deu esse apelido alguns anos atrás, sorri em resposta e logo em seguida olhei para Tom, acenei para ele de jeito desanimado e vi o mesmo ignorar, mas que merda eu fiz?
Georg me soltou ao perceber o clima tenso entre mim e Tom, logo caminhei até Bill e o puxei para um canto mais reservado.

-Fala.

Bill-O que?

-Claramente tem algo de errado com você, fala.

Bill-Não tem nada de errado comigo-O interrompi.

-Sabe que eu odeio quando você mente para mim Bill, fala, agora.

Bill-Apenas se me contar oque aconteceu entre você e Tom.

-Não aconteceu nada.

Bill-Então porque que ele ta te ignorando?

-Eu não sei..

Bill-Não sabe ou não quer contar?

-Eu..foda-se, eu vou voltar para casa.-Comecei a caminhar de volta para casa, apenas murmurei um "Tchau" para Tom e o GG's antes de sair do parque.
Cheguei em casa e entrei no quarto tranquei a porta em seguida, sei que minha mãe me seguiu, 1, 2, 3.
KNOCK KNOCK

Verónica-Anna?Anna, meu amor ta tudo bem?

-Vai embora..

Verónica-Me deixa entrar Anna, vamos conversar por favor.-Bufei e destranquei a porta a mesma adentrou o quarto.

Verónica-Fala comigo Anna, eu sou sua mãe, você sabe que pode confiar em mim.

-Confiar em você?-Ri com raiva-Você ta brincando com a minha cara?!Acha mesmo que eu vou voltar a confiar em você?Me diga oque aconteceu a última vez que eu confiei em você, hein?!Você não acreditou em mim, porque continua querendo agir como uma boa mãe se ninguém vai ver?Afinal, ninguém pode ver oque acontece por trás das cortinas não é mamãe?

Verónica-Ta dizendo que eu sou uma mãe ruim para você?

-Ruim é pouco, Verónica.

Verónica-Não se atreva a me chamar disso!

-Ué não é o seu nome?

Verónica-É mãe para você.

-Você pode ser tudo, menos minha mãe Verónica, porque uma mãe de verdade acreditaria na filha e não iria escolher a porra de um macho no lugar da filha!

Comecei a lacrimejar.

Verónica-Eu não faço isso, você que é uma vadiazinha mentirosa do caralho.

-Eu deveria ter deixado o papai te matar aquela noite.-Subi na minha cama e pulei a janela do quarto, corri até chegar na casa da Katie, bati na janela do quarto dela e vi ela abrir a janela, entrei no quarto da mesma pela janela.

-Você tem alguma coisa aqui?Eu pago, eu juro, eu tenho 100 reais aqui comigo.

Katie-Desculpa Anna, mas não vou te voltar a vender, você vai se perder nesse caminho.

-Mas você precisa do dinheiro não é?Por favor, é a última vez que eu te peço, eu juro.

Katie-Oque você quer?

-Cocaina, o que der com 100 reais.

Katie-5 gramas, aqui.-Ela pega um saquinho e me dá a droga, entrego o meu dinheiro para ela.
Saio da casa dela e vou para o parque, vejo Tom e Bill e logo tomo outra direção, não quero que eles me vejam com droga.
Tem um bar aqui perto, aberto 24h, apenas os velhos drogados entram aqui, um ótimo lugar para me esconder da minha mãe.
Entro no bar e sentei em uma mesa sozinha, abri o saquinho e fiz uma fila com o pó que estava lá dentro, cheirei o pó e senti a minha pupila dilatar no mesmo momento.
Sai do lugar aos saltinhos, realmente sou fraca com esses negócios.
Algumas horas depois eu já estava um pouquinho doida, ok talvez mais que um pouquinho.
Eu estava andando e já tinha deixado um monte de caixotes de lixo caírem, quando dei de cara com Tom e Bill novamente, porra!As minhas pupilas, tentei evitar o máximo de contacto visual com eles mas não consegui, senti Tom pegando em meu queixo e me forçando a olhar para ele.
Mas eu vou ter que admitir que esse movimento dele me deixou com tesão.

Bill-Você ta usando droga?

-Eu?-Tentei me desviar mas comecei a cambalear e quase cai mas me segurei na parede.-Claro que não, eu não uso essas coisas.-Tom riu com sarcasmo.

Tom-É a gente percebeu, vem a gente vai te levar para casa.

-Não!

Tom-E porque não?

-Eu briguei com a minha mãe.

Bill-Porque?

-Nada demais, foi só besteira.

Tom-Se fosse besteira, você deixaria a gente te levar para casa, conta oque aconteceu.

-Vai se foder.

Tom-Tudo bem.-Agarrou o meu braço com força e me arrastou até o carro dele.
Me jogou para dentro do carro e fechou a porta, sentou no lugar do condutor e esperou Bill entrar.
Começou a dirigir em direção a sua casa, ufa.
Assim que chegamos na casa dos Kaulitz Tom abriu a porta do carro para mim e me arrastou pelo braço, me levou até o banheiro e ligou a água da banheira.
Começou a tirar a minha blusa, entrei em pânico e tentei bater nele mas ele pegou no meu pulso e me encarou até eu sentir que ele estava vendo toda a minha vida através dos meu olhos, logo desceu o olhar para o chão mas continuou tirando a minha roupa, confiei e deixei.

Tom-Alguém tocou em você?

-Oque?

Tom-Estou perguntando se alguém tocou em você, sem o seu consentimento.

-Não.

Tom-Então porque parece assustada com o toque de qualquer pessoa do genero masculino?

-Apenas não confio em homens, sabe como o meu pai era com a minha mãe.

Tom-Eu não sou o seu pai Anna.

-Eu sei.

Tom-Então não se assuste, eu vou perguntar denovo e você vai ser sincera ok?

-Tudo bem..

Tom-Alguém tocou em você?

-Já disse que não.

Tom-Vou acreditar em você.

Até que a morte nos separe Onde histórias criam vida. Descubra agora