Twenty three

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A ESSA altura, Gojo já havia ido embora. Yoko chego do trabalho, e a mesma estava vidrada no notebook.

— [Nome], tenho uma surpresa para você. — Yoko diz, fazendo [Nome] a encarar com uma sobrancelha erguida. — Mas é amanhã!

— Ok.

Foi a única palavra que saiu de sua boca. [Nome] analisou o horário, e viu que estava perto de seu pai chegar, e pra não haver mais problemas, a mesma foi tomar um breve banho e dormir.

[...]

Era uma manhã calma, a última prova de [Nome] havia acabado. Estava saindo no portão, pronta para ir embora, quando um carro preto parou ao lado da menina. Lentamente ela fecha os punhos, e então a janela do carro vai se abaixando.

— Qual foi [Nome], se assustou? — diz o menino. Imediatamente [Nome] paralisa e arregala os olhos. O que diabos o irmão dela estava fazendo em Shibuya?

— O que está fazendo aqui, Kaito? — [Nome] pergunta parada, ainda com o punho cerrado.

— Voltei 'pra Shibuya maninha, vou te levar 'pra casa. — Kaito sorri.

— Tá. — [Nome] assenti e entra no banco de trás. Kaito é seu irmão de 19 anos, ele foi para Los Angeles quando [Nome] tinha 14 anos. Ele bebe, fuma, fica com várias meninas, e bobear deve usar drogas. Mas é um ótimo irmão, e Yoko sempre passa a mão na cabeça dele. [Nome] até que gostava de Kaito, ele era uma pessoa legalzinha.

— E aí pirralha, não vai me contar nada de interessante que acontece na sua vida? — Kaito diz olhando a garota pelo retrovisor. A primeiríssima coisa que surgiu na cabeça da garota, foi Gojo. Ela sabia que poderia contar a ele, e mesmo assim sentiu-se receosa.

— Bom, eu estou ficando com uma pessoa. — [Nome] encosta a cabeça na janela.

— Hum...e meus pais sabem? — Kaito diz sereno.

— Claro que não, eles me matariam...você não vai contar, né?

— Lógico que não pirralha. Só estou curioso para saber quem é o doido de se envolver com alguém do gênio difícil igual a você. — Kaito brincou, e [Nome] revirou os olhos.

— Eu mostro ele quando chegarmos em casa. — [Nome] sorriu fraco.

Kaito estacionou o carro na frente da casa, e ambos desceram. [Nome] vai ver a bajulação que é de Yoko com o filho mais velho. É sempre assim, não? Primogênitos são sempre os mais sensatos e os mais leais aos pais, isso de acordo com os pais. Eu disse que Kaito era um ótimo irmão, mas não disse que ele era um ótimo filho.

— Querida? — Marinalva diz.

— Oe vó, chegamos.— Kaito diz. Nalva arregala os pequenos olhos e se levanta devagar, para abraçar o neto mais velho.

— Como você cresceu Kai, faz bastante tempo! — Nalva diz, analisando o menino.

— É vovó, faz anos.— diz tirando um maço de cigarro do bolso, tirando um varejo e acendendo-o. — Mostre quem é o moleque.

— Calma, você é apressado demais. — [Nome] revira os olhos e bufa. A mesma apanha o celular do bolso, e liga para Gojo, sem lembrar que o mesmo poderia estar ocupado.

— Fala princesa, que milagre é esse você me ligar.

— Preciso que venha aqui em casa, você está podendo?

— Estou em um treino com Suguru, vou demorar cerca de 20 minutos até chegar aí. Preciso de um banho.

— Beleza, tem uma pessoa querendo te conhecer.

— É garota?

— Por que? Você espera uma garota?

— Eu tô te zoando [Nome].

— Que seja, foi apenas uma pergunta. Agora preciso desligar, vou tomar banho.

— Valeu.

[Nome] desliga a ligação e sobe para o quarto, necessitando de um banho gelado. A menina se despiu e ligou o chuveiro, entrando debaixo do mesmo e relaxando a tensão muscular. Agora com seu irmão ali, ela viveria muitas coisas novamente. O favoritismo insuportável dos pais deles, isso matava [Nome], um dos motivos por quais ela paralisou quando viu Kaito. Passou 20 minutos em seu banho, quando percebeu que estava passando tempo demais debaixo d'água, ela saiu.

Se enxugou com a toalha e vestiu roupas limpas. Prendeu o cabelo e saiu do banheiro, encontrando Kaito e Gojo jogando videogame.

— Que porcaria é essa? — [Nome] os encarou com uma sobrancelha erguida.

— Acho que já conheci quem você queria que eu conhecesse. — Gojo sorri ladino, sem tirar a atenção do jogo.

— Qual é, não acredito que perdi para esse cara de novo. — Kaito reclama dando uma tragada no cigarro.

— Apaga isso, esse cheiro é uma merda! — [Nome] toma das mãos do irmão e apaga, jogando os restos no cinzeiro. Ambos os meninos estavam sentados no sofá, de perna aberta e com os cotovelos apoiados nos joelhos. [Nome] sentou em uma perna de Gojo, que passou um dos braços pela cintura dela ainda segurando o controle de videogame.

— Você vai pagar o pack de cerveja, Kaito! — Gojo sorriu sarcástico para o moreno que cemicerrou os dentes.

— Vocês apostaram um pack de cerveja? — [Nome] os encarou indignada, e Satoru riu.

— Essa é a partida decisiva hein Gojo Satoru. — Kaito diz em um tom de deboche e dando-lhe ênfase ao dizer o nome de Gojo.

..

Como de esperado, Kaito perdeu, e pediu um pack de Brahma pelo delivery. O moreno havia ido tomar banho, [Nome] e Gojo estavam sentados no sofá.

— Você não vai se deixar influenciar pelo Kaito não é? — [Nome] fita o chão e Gojo franzi o cenho com um sorriso ladino.

— Gatinha, eu sou Gojo Satoru, se alguém aqui vai ser influenciado, será Kaito [Sobremome]. — Gojo sorriu vencedor.

— Você tem o ego inflado! — [Nome] riu, criando coragem e subindo no colo do albino que estava sentado. A garota passa os braços ao redor do pescoço de Gojo, e sorri fraco. — E eu gosto desse jeitinho de agir. É um jeito registrado só seu.

— E se eu te falasse que gosto do seu jeito que mesmo irritada, é doce? — Gojo diz fitando a boca de [Nome]. — E eu sou viciado em doces.

[Nome] sorriu e pôs as mãos no rosto de Gojo, puxando-o pra perto e beijando o garoto. A língua de Satoru "pediu permissão" para explorar cada canto da boca de [Nome], que o concedeu. O beijo entorpecia os dois, deixavam-os cedentos por mais e mais, até não aguentarem mais. [Nome] começa a ficar sem ar, então finaliza o beijo com pequenos selinhos.

— Atrapalho? — Kaito os interrompeu.

— Sim.

— Não.

Os dois se entre-olharam, [Nome] com um olhar confuso. Kaito não atrapalhou nada, segundo ela....

— Não ouviram a buzina la fora? As cervejas chegaram. — Kaito sorri animado. [Nome] sabia que não era pra Gojo andar com ele, pois Gojo por si só já parecia um endemoniado, imagina se junta o usuário de drogas e a criança encapetada?

Gojo e Kaito começaram a beber, e jogar videogame, [Nome] jogava algumas partidas até mesmo contra Gojo.

— Eu te odeio Satoru, por que você não se mata? — [Nome] perde e dá um peteleco no albino que ri.

— A culpa não é minha se você é péssima em jogos.— Gojo riu, e [Nome] o encarou com desdém. Kaito ria da situação.

Eu tô passando mal d tanta dor d ouvido 🥺

𝐑𝐄𝐅𝐔𝐆𝐈𝐎 ━━━ Satoru GojoOnde histórias criam vida. Descubra agora