24° Capítulo

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Joseph

Estava tão cansado do trabalho e de tudo que aconteceu esses últimos dias, que quase dormi no volante. Eu só queria chegar em casa - casa da Katy - e dormir como se não houvesse amanhã. Mas minha realidade era completamente diferente, agora eu precisava me concentrar na estrada e chegar o mais rápido possível.

Vi Jonathan dormindo calmo, olhei para Katy que despertava lentamente quando um caminhão passou fazendo um barulho do caralho.

Ela olhou em volta com uma careta confusa e os olhos entreabertos.

Estralou seu pescoço fazendo mais uma careta super estranha.

Observei tudo com as sobrancelhas franzidas.

-Tudo bem? - Perguntei.

-Sono.

-Mais uma hora de viagem e em breve vamos chegar ao nosso destino.

A encarei esperando respostas, porém a única coisa que encontrei foi seu rosto fechado.

-Katy?

-Da pra você se concentrar nessa merda de estrada e calar a boca!

Arregalei os olhos e ela fez o mesmo.

-Meu Deus me desculpe! - Continuei surpreso - Eu não quis dizer isso, Joseph. Foi tudo no calor do momento, eu estou com sono e de tpm. Então não me culpe por tratar você de forma grosseira, eu preciso de...

-Calma, Katy. Tudo bem.

Parece que algué fica irritada quando não dorme direito.

-Quer comer alguma coisa? - Perguntei ao ver uma lanchonete aberta.

-Preciso de um hambúrguer com batatas fritas e milkshake. E chocolate, obrigada.

Parei o carro em frente do estabelecimento, entrando no local logo em seguida para comprar o pedido da Katy. Comprei algo para o Jonathan e eu também.

Saí do lugar com as mãos cheias de coisas, em frente do lugar havia um posto abandonado com vários adolescentes bebendo e fumando.

Ui.

Ela olhou para as minhas mãos com os pequenos olhinhos brilhando, não demorou muito para ela atacar aquilo.

Não estava surpreso, cresci com quatro mulheres, sei muito bem como é.

-Melhor? - Perguntei comendo a minha batata frita, não vou correr o risco de comer a da Katy e levar um tiro na cabeça.

Ela assentiu.

Meu celular tocou, o brilho revelou o nome da última pessoa que eu queria falar nesse momento.

-Não vai atender?

Olhei mais uma vez para a tela antes de suspirar alto e atender.

-Fala.

-Espero que esse mau humor seja por conta do trânsito.

-Rápido.

-Calma calabreso, só queria saber se você já está vindo.

-Já.

Olhei para Katy que comia os bombons de chocolate tranquilamente.

-Sozinho?

-Não.

-Com quem?

-Não é da sua conta.

-Seu filho e noiva?

-Era só isso? Vou desligar.

Ouço uma risada sarcástica.

A raiva e estresse se instalou no meu corpo quando ele falou antes de desligar: 

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