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-- tem certeza que não tem problema a gente ficar na sua casa, amor?

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-- tem certeza que não tem problema a gente ficar na sua casa, amor?

-- claro que não, muito pelo contrário eu vou amar vocês aqui

Estava me mudando para casa dele junto com o Miguel e o gatinho, depois que apareceu novamente uma outra caixa para gente com uma bala de revólver. Estou muito preocupada com tudo isso e minha cabeça tenta a todo momento negar que poderia ser Marcus, ele está preso e isso é impossível.

Mas se não fosse ele, não sei quem poderia ser.

-- vou colocar o Miguel lá no berço dele, você pode guardar as minhas coisas em um quarto. -- perguntei subindo as escadas e ele vem atrás com algumas malas

Por sorte, Gerson já tinha aqui um quarto pronto pra Miguel que dívida com a Giovanna.

-- você vai dormir junto comigo, tem problema? -- ele perguntou me fazendo engoli em seco negando

-- não tem problema. -- falei abrindo o quarto das crianças, entro e vou até o berço todo enfeitado que eu e Gio havíamos deixado -- dorme bem meu amor -- falei beijando sua cabeça e saindo do quarto trancando a porta

-- a cólica melhorou? -- Gerson me perguntou assim que apareci no seu quarto e o vi guardando dentro do closet as minhas roupas

A casa dele é enorme, capaz de me perder aqui.

-- sim amor, estou me sentindo bem melhor-- falei dando um selinho nele -- obrigada por ter cuidado de mim -- disse o ajudando a guardar minhas roupas

-- não precisa agradecer -- ele disse sorrindo -- você usa isso aqui? -- ele perguntou olhando de uma forma engraçada para minha calcinha fio dental de renda. Pego da mão dele envergonhada e o desgraçado debocha da minha cara

-- Gerson! Não mexe nessas coisas -- falei virando o rosto pro outro lado morrendo de vergonha

-- deve ficar bonito em você -- ele disse com a voz rouca no meu ouvido.

Meu Deus, socorro.

-- porque você fica me provocando? -- perguntei encarando a parede branca

-- porque é divertido. -- ele disse possivelmente sorrindo malicioso -- queria te ver vestida nele.

Arregalo os olhos com sua fala e engulo em seco mais uma vez...subiu um calor do nada, né?!

é o tempo.

-- você é um tarado -- falei revirando os olhos e virando meu rosto para encara-lo e acabo batendo minha calcinha no seu rosto, ele pega ela com os dentes e arqueia a sobrancelha me deixando de boca aberta

Caralho, ele não imagina o tanto de pensamentos inapropriados acabei de ter agora

-- não sou não -- ele disse soltando a minha calcinha e voltando a encara-lá com atenção -- eu realmente queria vê-la em você -- ele disse pensativo parecendo imaginar

FRONTEIRA - Gerson Santos Onde histórias criam vida. Descubra agora