Noite de natal - Ittorou

Capítulo único.

Já sabem, né? Os dois personagens são maiores de idade, o sexo é explícito e se não gostar do shipp, sai da fic. Sem muitos comentários, só boa leitura!

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– Aparece pra mim, meu amor.

– E-espera um pouco, Itto!

Gorou não sabia onde enfiar a cara, assim como não sabia o que tinha na cabeça para aceitar mais uma da ideias pervertidas do namorado. Nesse momento, encarava-se no espelho, incrédulo. Sua roupa era uma verdadeira baixaria. Consistia em meias 7/8 listradas branca e verde, um macaquinho verde tomara-que-caia com costas abertas tão curto que não cobria nem metade da bunda, cosido em um pano que marcava cada mínima curva de seu corpo, mas que ao mesmo tempo esticava bastante e era relativamente transparente, decorado com pompons de algodão que imitavam botões na parte da frente e algodão na "gola", manguitos verdes felpudos também decorados com algodão e um gorro de duende personalizado para que suas orelhas aparecessem.

Não é que Gorou não gostasse daquele tipo de situação com Itto, é que tinha vergonha. Era natural, afinal, ninguém imaginaria um imponente general de exército fazendo... aquilo.

– Oh, cãozinho, não me tortura desse jeito não... Eu quero tanto ver como você fic-

Faltou pouquíssimo para o nariz de Itto sangrar. Gorou vestido daquele jeito todo coradinho era uma visão dos deuses.

Gorou também não pode deixar de admirar (e quase babar) ao admirar o homem extremamente forte em sua frente, vestindo mais nada além de um gorro de natal, um casaco vermelho felpudo aberto que exibia o tanquinho impecável e uma calça moletom na mesma cor, onde, é claro, o volume enorme já dava sinais de vida. O Papai Noel mais gostoso que Gorou poderia ver na vida.

– Chega aqui pertinho, hm? – Arataki chamou Gorou, dando duas batidinhas em seu colo. Normalmente começariam no quarto, mas a sala com a luz apagada, lareira acesa e toda a decoração de natal (árvore, presentes, meias...) dava um ar muito mais realista para a fantasia.

O híbrido se aproximou timidamente do oni, ficando entre as pernas do maior que estava sentado no sofá. Este segurou em sua cintura e sorriu.

– O duendezinho está pronto para sentar no colo do Noel e ser um bom garoto? Hm?

– N-não fala assim... – Gorou responde encarando o chão, tímido, mas segura os ombros do parceiro. – Eu não sei de onde você tira essas ideias... Não tem nada de sexy no natal...

– No natal, não, mas em você... – O oni toca o queixo do híbrido com o indicador e vira seu rosto, fazendo o mais baixo encará-lo. – Qualquer temática fica uma delícia, amor.

– Você me mima demais... – Gorou responde, sorrindo envergonhado antes de iniciar um beijo entre os dois.

O ósculo começou lento e carinhoso. Carícias delicadas, carinho no rosto, no cabelo... Mas não demorou muito para que o ambiente contrariasse a neve lá fora ao ficar quente como o inferno. Sem nem perceberem, Gorou já estava no colo de Itto, de frente para ele, gemendo abafado e rebolando devagar por cima do membro coberto enquanto tinha suas nádegas espremidas com brutalidade pelas mãos grandes. Sem interromper o beijo, Gorou tira o casaco do namorado desajeitadamente, agora exibindo também os braços fortes. Itto encerra o beijo momentaneamente com um sorrisinho.

– Tão apressadinho... Não pode fazer o que bem entende sem esperar as ordens do Noel primeiro, duendezinho insolente. – Ele termina de tirar o casaco e encara satisfeito a expressão de surpresa e excitação do mais baixo, bem como sua cauda balançando rapidamente. Sabia o quanto seu cãozinho gostava da submissão durante o sexo, que, aliás, era o único momento onde admitia tal conduta. – Vamos, se desculpe adequadamente.