Andromeda Greenhouse

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Chesham
7 de Janeiro, 1981
Orfanato de Chesham
Lua Crescente
09:00

Sr. e Sr. Black-Lupin entram no orfanato, com suas mãos entrelaçadas. Eles receberam muitos olhares tortos, mas não ligavam. Remus usava um de seus suéters favoritos, com uma jaqueta de couro por cima, calças marrom e seus Doc Martens; já Sirius usava uma camiseta preta por baixo de uma camisa de botão também preta, que ele colocou porque achou que deveria parecer mais responsável, uma jaqueta de couro preta, jeans cinza escuro e Doc Martens pretos. Remus, então, andou até um balcão.
- Bom dia senhores, como posso ajudá-los?- Disse uma mulher loira com uma voz carinhosa.
Primeira pessoa que não nos trata como se fossemos uma doença - Sirius pensou.
- Bom - Remus disse- Nós queremos adotar uma criança. Eu e meu marido.
- Seu marido... Ok. Senhor...
- Black-Lupin. Remus Black-Lupin.
- Senhor Black-Lupin - Nesse momento, Sirius avistou uma garotinha de no máximo 5 anos. Uma garotinha com uma cicatriz prateada que vinha desde sua sobrancelha a sua pequena maçã do rosto. Ele, então, resolve ir na sua direção.
- Eai garotinha.
- Você não tá com medo de mim?
Sirius suspira dramaticamente - Eu deveria?
- Não! - ela diz, rindo- Eu não sei... A Nina Hughes disse que eu sou um monstro, por causa disso - Ela aponta para sua cicatriz.
- Eu não sei quem essa garota é, mas sei que ela está errada. Eu, pessoalmente acho cicatrizes muito bonitas.
- Você acha? Por quê?
- Olha, - ele se coloca ao lado da garota e aponta para Remus- Tá vendo aquele moço no balcão? Ele também tem cicatrizes.
- E?
- Ele é meu marido.
- Seu marido? Mas isso não é... errado?
- Não pra nós, querida. Mas qual é o seu nome?
- Ando... Andomeda Greenhouse
- Andromeda, você quer dizer?
- Isso! Mamãe adorava o céu.
- Eu também tenho o nome de uma estrela, sabia?
- Sério?!
- Sim, Sirius.
- Nome bonito!
- Eu também acho - Era a voz gentil de Remus. Ele coloca a mão no ombro de seu marido. Andromeda parecia ter seus olhos fixados em Remus. Nas marcas prateadas que se mostravam em seu rosto, pescoço e mãos. Seus olhinhos brilhavam.
- Você é muito bonito! - Ela diz.
- Ah, obrigado - Remus nunca havia recebido um elogio tão sincero. Ele, na verdade, não se lembrava se alguma vez já havia sido elogiado por uma criança tão pequena. A maioria não queria ficar perto dele, por ter medo ou por achar que ele era contagioso, quando estava com Sirius- Mas você é mais.
Nessa hora, um homem se aproxima deles e pede para que se afastem, e voltem quando o "pedido solicitado" fosse entregue, ele os levou à saída, mantendo distância de um metro.
- Mas que pedido? - Disse Sirius, já fora do estabelecimento. Remus parecia inquieto - Remus. Que pedido.
- Eles pediram um teste de AIDs.

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