Eles não se conheciam, nem ao menos tinham se esbarrado até aquele dia sete de dezembro; o primeiro dia de Ayana como auxiliar técnica do Palmeiras.
A auxiliar evitou qualquer tipo de contato com o lateral, mas era preciso lembrá-la que sua mini cóp...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯ Ayanapointof view
― Eu não tenho culpa ― falo com lágrimas nos olhos.
― Lógico que tem, porra. Você tinha que ter tomado o remédio e evitado que isso acontecesse ― ele diz e eu nego com a cabeça.
― A responsabilidade não é minha ― fiquei estática.
― Como assim? Fizemos esse filho juntos.
― Quem quer ter é você ― ele me olha ― Já que você não se cuidou, então quem vai cuidar dessa situação sou eu.
― Se for o que eu estou pensando, eu acho bom você sumir daqui ― digo furiosa.
― Cê tá realmente levando essa porra a sério? Vai mesmo ter esse filho?
― Óbvio que sim ― enxugo as minhas lágrimas.
― Mas eu não quero que você tenha, então é bom ouvir o que eu estou dizendo ― ele se aproximou.
― Eu estou pouco me fudendo pro que você está dizendo ― minha respiração acelera ― Vai pro inferno com essa sugestão, porra.
― Cê tá maluca que eu vou permitir que você tenha essa criança.
Acerto um tapa com toda a minha força na cara dele, o impacto fez o rosto dele se virar. Sentia minha mão ardendo pela força do tapa, porém era irrelevante.
― Você não tem que permitir caralho nenhum ― ele me olha ― Eu NUNCA dependi de você para nada.
― E agora quer depender? ― acerto outro tapa.
― Está achando que eu sou a vadia da sua irmã? ― ele me olha furioso.
― NÃO FALA DELA ― ele se aproxima.
― Ou o que? ― solto uma risada irônica ― Experimenta tocar a mão em mim e eu garanto que a polícia vai bater aqui, mas nem é por violência doméstica. Mas para me levar presa por acabar com a sua vida.
Sentia meu corpo inteiro tremendo, mas não iria abaixar a guarda.
― Eu estou te dando um aviso ― ele aponta o dedo na minha cara ― TIRA ESSA CRIANÇA.
― TIRA A PORRA DO DEDO DA MINHA CARA ― me afasto ― Eu não vou tirar, se quiser ir correndo pedir para a sua mamãezinha vir falar comigo, fique à vontade.
― Seu sonho é ser como ela.
― Uma velha amargurada? ― solto uma risada ― Eu quero mais é que você e sua família se fodam muito.
