- ᴇꜱꜱᴇꜱ ꜱãᴏ ᴘᴀʀᴀ ᴀ ᴠɪᴅᴀ -

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Pov's Camille:

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Pov's Camille:

Acordei hoje já sabendo que enfrentaria algumas horas dentro do mesmo carro com mais cinco patetas que não calariam a boca tão cedo.

O porta-malas estava lotado, tinha presente de amigo secreto, mala, som, muitas coisas.

— Prontos? É só quatro horas, nem é tanto. — disse Bask entrando no carro.

— Fiquem avisados, se dormirem, eu vou gravar, ok?

— Tavin, você sempre é o primeiro a dormir. — rimos.

Bem, confortável não estava. Bask dirigindo, Big Mike no passageiro, Tavin, Jotapê, Apollo e eu nos bancos de trás. Dei a ideia de colocarmos Tavin no porta-malas, mas ele não cabia lá.

— Essa é uma boa hora para cortar que a Camille tá grávida? — começou Jotapê.

— Menino, você não cansa, não? Tá virando o Tavin quase.

— Nem me compara com esse ser-humano não evoluído, só estou querendo passar a verdade para a galera.

— Não evoluído é tu, rapaz. Jotapê só tá falando isso porque a Kauane tá grávida. Explanei.

— Deus me livre, você que tá grávido, parça. — diz Jotapê fazendo nós rirmos.

— Conta pra gente, Tavin, quem que te engravidou? — entrei na bagunça.

Só queria saber onde essa brincadeira ia dar.

— Ah, gente, não posso falar. Foi a mãe do Bask.

Bask quase que para o carro, ele sabia que era brincadeira mas a esse ponto já estava meio pistola com o jovenzinho.

— Moleque, nem minha mãe com setenta anos quer esse branquinho aí.

— É verdade, ela gosta do tipo o Big Mike. — ele olha para mim com os olhos arregalados. — Tive que contar, Bigão.

— Na real, ela gosta é dos japas, abre o olho, Camille. — respondeu Big Mike.

— Bask, tenho que ter uma conversinha com a sua mãe, porque esse aqui é só meu. — abraço Apollo de canto.

— Com todo respeito, Bask, mas sua mãe não é tão bonita quando meu amor Camille aqui.

Sei que a intenção foi boa, mas conhecendo Apollo com sono, sabíamos como ele era com as palavras.

— Se começar com a melação eu vou jogar vocês do carro, tá? — riu Bask.

— Agradece que é a Camille e não sua mãe. — comentou Tavin fazendo todos nós rirmos.

「• • •」

— E os presentes, todo mundo trouxe? — Jotapê plantou o assunto.

— Os meus presentes estão impecáveis.

O meu amigo era Tavin, não sabia muito bem o que dar para ele, apesar de ser amigo, tinha uma certa zoação. O garoto sempre reclamou que nunca ganhou a placa de cem mil inscritos do youtube, apenas comprei a placa mas com uma diferença, ao invés de "Tavin" coloquei "Filho do Kant" algo que ele odeia ser chamado, e sim, essa foi a melhor das piores ideias. A verdadeira parte boa da noite seria o inimigo secreto, tive muitas ideias do que daria a Jotapê, mas a melhor entre elas foi uma peruca, uma peruca feminina com cabelos grandes castanhos, meio ruinzinha mas foi de última hora.

— Quem vocês tiraram? — perguntou a criança que não consegue ficar calada.

— Não pode contar né, moleque. Apollo, falou das regras pro seu irmão? — implicou Bask.

— Tavin tá rebelde esses dias, não posso fazer nada.

「• • •」

A casa era bem grande, era de um amigo do tio de um vizinho de alguém amigo do Tavin, fico até meio assustada de saber como ele consegue essas coisas.

A ideia de ir para a praia ainda hoje ficou meio furada, iremos essa semana ainda mas hoje chegamos de noite já.

— Apollo, trouxe o bolo? — fui até o garoto.

— Vocês trouxeram um bolo? — perguntou Jotapê meio com sono enquanto Apollo procurava o bolo nas malas.

— Não pronto, para fazer. Acha que iríamos passar o Natal sem bolo?

Jotapê estava com sono demais para expressar qualquer reação naquele momento.

— Vai dormir, Jota, quando começar a gente te acorda. Bigão, coloca ele na cama. — rio.

Apollo me trouxe a caixa do bolo, não era difícil de fazer, até meia noite estava pronto.

「• • •」

Era até bonito ver aquela cena, mas tinha que interromper.

— Vamos começar? Tem que ser o amigo primeiro.

— Tem que ter dica, eu vou começar ó. — disse Tavin se levantando e pegando um presente. — O meu amigo secreto é uma pessoa muito especial para mim, que sempre me dá bronca quando eu faço algo errado, e é pentacampeão mundimal. — rimos.

Não dava para saber quem era até a segunda dica já que todo mundo dava bronca no Tavin mesmo ele não ter feito nada, mas a última dica entregou. Big Mike foi até Tavin e abriu o presente, fiquei um pouco até com dó mas foi engraçado, ele deu um hamburger de borracha para o Bigão.

— Agora é a minha vez, essa pessoa é como um irmão para mim, me conheceu quando eu ainda era desconhecido e é meu amigo mais antigo da cena, que eu levo para a vida e morte, acho que todos sabem.

Na primeira dica suspeitava que era Apollo, o próprio já sabia e foi até ele. Abraçou o amigo e abriu o presente que era um óculos, não entendemos muito bem até Bigão explicar que ele já tinha o olho fechado e para enxergar melhor um óculos.

— Não sei nem muito bem o que falar pra não ficar muito óbvio, mas vamos lá. — começou Apollo. — Essa pessoa tá na minha vida a muito tempo, mas começou a ter uma das maiores importância esse ano. Perdeu para mim em quinhentas batalhas mas na mais importante ganhou. — rimos e eu vou até ele.

Não tinha nem muita ideia do que Apollo me daria, mas me surpreendeu, abri o presente que era uma aliança de papel, ri muito e peguei o presente para o meu inimigo.

— O meu inimigo secreto é uma pessoa bem animada, que fala besteira a cada quinze segundos e todo mundo tem a vontade de dar uma porrada, acho que todos sabem. — digo enquanto dou o presente ao jovem que me abraça.

Tavin riu vendo a placa dizendo que ia colocar na parede dele, mas dúvido realmente muito.

Era Natal, passou da meia noite da noite do dia vinte e quatro, sempre era a mesma coisa, mas dessa vez senti uma diferença em passar com os meus amigos, sei que isso não acaba hoje, nem esse ano, isso que construímos, é para sempre... 

07/12/23

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07/12/23

𝐀 𝐑𝐈𝐌𝐀 𝐃𝐀 𝐌𝐈𝐍𝐇𝐀 𝐕𝐈𝐃𝐀 - 𝐀𝐩𝐨𝐥𝐥𝐨 𝐌𝐂Onde histórias criam vida. Descubra agora