A irmã de Lily Evans

Capítulo 17 - O prisioneiro de Azkaban

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- CAPÍTULO UM -
O CORREIO-CORUJA

Harry ama o seu aniversário, não apenas por ser a data de seu nascimento, mas também por ser o único dia que ele e sua tia agiam como bruxos.

- Oxi?! Não era para criá-lo sem magia? - Debocha James.

- Era o aniversário dele! - Se defende Violeta.

Era comum para eles fazerem viagens nesse dia, por exemplo, em um dos seus aniversários, Harry e sua tia Violeta viajaram para Cancún no México, um paraíso na opinião de Harry, em outro momento foram para Salvador, uma das cidades costeiras do Brasil.
Algo recorrente nos aniversários do Potter era os jantares no Sorcières Folles, um restaurante na Paris bruxa, onde os dois, não importava qual lugar do mundo estavam antes, iam para encerrar as comemorações do aniversário de Harry.
Esse ano, assim como no primeiro ano de Harry em Hogwarts, seria diferente. Um prisioneiro fugiu de Azkaban e está fazendo um alarde no mundo bruxo, o que, de um modo estranho e exagerado, ativou as paranóias de sua tia, além disso, para a infelicidade de Harry, no dia seguinte ao seu aniversário eles irão visitar os tios de Harry, Petúnia e Valter Dursley.

- Sério? Era mesmo necessário? - Pergunta Sirius.

- Ela é minha irmã e eu não desisto da família!

- Eu concordo com Vi. Por mais que Tuney seja... Complicada, ela ainda é minha irmã.

Harry suspira.

Ainda bem que não botaram os xingamentos que ela proferiu contra minha mãe. Ela ficaria arrasada. - Pensa Harry.

Neste momento, Harry e Violeta se encontravam no sofá da sala assistindo alguns filmes trouxas na televisão, o filme da vez se chamava A Espada Era a Lei.
- Tia. - Chama o Potter. A mulher, que se encontrava concentrada no filme, apenas murmura. - Realmente é necessário irmos visitar os Dursley?
A Evans respira fundo.
- Sim, Harry, é necessário. Petúnia também é sua tia.
- Mas ela claramente não gosta de mim.
- Claro que gosta! Ela da família.
- Não acho que eles nos consideram família.
- Harry, família é importante, nós nunca devemos abandona-la, mesmo quando ela não nos aprecia da mesma forma que à apreciamos. E além disso, já fazem cinco anos que não os vemos, eles devem ter mudado, mesmo que seja um pouco.
   Harry suspira. Ele duvidava muito que eles haviam mudado, mas, não estava afim de destruir as esperanças de sua tia.

   Harry estava em seu quarto debruçado sobre o peitoril da janela aberta. Ainda era noite do dia 31, fazia poucos minutos que Harry havia subido para o seu quarto após o término da sua sessão de filmes com sua tia.
Harry, embora continuasse pequeno e magricela para sua idade, crescera alguns centímetros desde o ano anterior.
...

Caro Harry,
Feliz aniversário!
O Egito é incrível. Gui nos levou para ver os túmulos e você não ia acreditar nos feitiços que os velhos bruxos egípcios lançavam neles. Mamãe não quis deixar a Gina ver o último. Só continha esqueletos mutantes de trouxas que violaram o túmulo e acabaram com duas cabeças e outras esquisitices.
Nem consegui acreditar quando o papai ganhou a Loteria do Profeta Diário. Setecentos galeões! A maior parte foi gasta nesta viagem, mas eles vão me comprar uma varinha nova para o próximo ano letivo.

Harry lembrava-se bem demais do dia em que a velha varinha de Rony se partira. Acontecera quando o carro em que os dois voaram para Hogwarts batera de encontro a uma árvore nos jardins da escola.