Boruto
Dias depois.
Sentir seus lábios doces, seu corpo quente, era a melhor coisa pra mim.
Já fazia um tempo que eu não tinha nenhuma relação, eu ainda me lembro da sensação.
Mas com Sarada, a sensação é mil vezes melhor.
Ela gemia e suspirava em meu ouvido, enquanto falava meu nome.
- Boruto...
Acordei. Estava usado, e levemente...excitado.
Virei o rosto para o travesseiro e gritei nele.
O que está acontecendo comigo? Porque esse sonho do nada?
Tirei a coberta do meu corpo e me sentei na cama.
Levei o olhar para meu short e senti um leve enjôo.
Eu estava duro.
Não estava acreditando no que estava acontecendo, desde o dia em que saímos, tenho sonhado com ela todas as noites, e todos são sonhos sexuais.
Me levantei e fui tomar meu banho.
Graças a Deus já era sexta feira, era o fim de mais uma semana entediante.
Terminei de tomar meu banho, me troquei e fui tomar café.
Notei que Hima não apareceu pra comer, achei estranho, normalmente ela está acordada esse horário.
Terminei de comer e fui até o quarto dela, pra saber se ela ia pra escola ou não.
Bati na porta, fiquei sem resposta, bati novamente e fiquei sem resposta de novo.
Abri a porta bem devagar, porque se ela tivesse lá dentro, e tivesse trocando de roupa, ou algo assim, ia dar tempo dela falar pra fechar a porta.
Assim que abri a porta por completo, a única coisa que tinha ali era uma cama arrumada.
Ela não estava em casa.
Pra onde essa menina foi 06:00 da manhã?
Mandei uma mensagem pra ela.
"vai pra escola?"
Ela respondeu logo depois.
"não, não estou em casa."
Não respondi de volta, não que eu me importe dela não dormir em casa, mas sei lá, acho que meu instinto de irmão mais velho ciumento ainda existe dentro de mim.
................
Durante o intervalo, me sentei no refeitório com Sarada.
Meus amigos não tinham vindo hoje, e eles gentilmente fizeram o favor de não me avisar que iam faltar.
Odeio eles.
- Cadê seus amigos? - perguntou ela.
- Esses vagabundos faltaram e não me avisaram, tô sozinho na sala.
- Puxa, que pena - senti uma ironia na sua resposta.
- Cala a boca.
- Vamos sair de novo? Assistir um filme, lá em casa, se quiser - ela disse.
A encarei.
- Na língua dos jovens de hoje em dia, chamar pra assistir filme é a mesma coisa que chamar pra transar, tá querendo é? - perguntei e ela fez cara de nojo.
- Sai fora, nunca que eu vou deixar você encostar essa coisa sua aí em mim - eu ri em resposta.
- Eu sei, estou brincando, vamos sim, faço de tudo pra sair de casa.
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Laços inquebráveis - Borusara.
RomanceA vida não tem sido muito gentil comigo, e a prova disso foi a morte do meu pai. Durante uma viagem, ele sofreu um acidente de carro que acabou com sua vida. É realmente uma tragédia. Tudo tem piorado depois disso. E como se a minha vida já não esti...