Nesta história, Chigiri tem uma irmã mais nova. Mudanças na lore original do Blue lock vão ser sempre postas no início dos capítulos.
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O síndico do prédio bate na porta da segurança, acordando o guardinha que dormia pacificamente.
- ou, acorda aí, rapaz!
- ahn? Ah, oi, senhor. - ele se levanta apressadamente, colocando sua farda.
- Você tá sempre dormindo, você não trabalha? - o síndico cospe, olhando pro guarda.
- Desculpe. - ele abaixa a cabeça, coçando sua coxa por causa do nervosismo.
- Anda, tira a cama. - ele acena com a cabeça, apontando pra cama no canto da sala de segurança. - Reclamaram dela, ela é o motivo de você não focar no trabalho. - as rugas na testa dele se contraem, olhando fixamente pro segurança, que se contrai com o olhar pesado do chefe
- mas aí como eu vou descansar? - ele gagueja, segurando o banco de rodinhas com força e fincando suas unhas ali. Fazendo o síndico rir zombeteiramente.
- Você não foi contratado pra isso. ENTENDEU? - ele se vira e bufa, saindo de perto. - Isso é tão difícil de entender?
Em contraponto, assim que o síndico sai, um garoto, de cabelos roxos, que o guarda conseguiu reconhecer mesmo ele não morando ali, se aproxima do posto de segurança, com uma caixa de isopor.
- Aí, que grosseria. - ele olha pro caminho que o homem seguiu, franzindo as sombrancelhas.
- Ah, oi senhor. - o guarda cumprimenta com um sorriso, ajeitando sua farda na cabeça.
- Não liga pra ele, ele é só um ignorante de má fé. - em troca, o segurança da uma risadinha simpática. - no entanto, eu moro no The Vista, - ele da uma pausa, com um sorriso esnobe. Bem, uma coisa que o guarda sabia após ter visto Reo Mikage diversas vezes, é que ele adorava espalhar sua riqueza, brotando uma semente de orgulho em seu rosto que empregna todo o ar. Ele da uma pausa, colocando barreiras pra enfatizar seu ponto. - nenhum dos guardas de lá tinha cama no escritório.
Silêncio instaura sobre eles, antes de Reo Mikage colocar uma caixa de isopor acima do balcão.
- Me mandaram alguns peixes - ele sorri de forma pacífica - mas sabe, eu só como corvina. Achei que seria educado dar.
O rosto do guarda se ilumina, concordando com a cabeça diversas vezes e pegando o Isopor.
- noblesse oblige, conhece a expressão?
- Oi?
- Nada - Reo o olha de cima pra baixo, o julgando. O sorriso voltando ao seu rosto. - Bom dia pra você.
- Obrigada, um bom dia pro senhor também.
O guarda observa Reo sumir pelo corredor, antes de finalmente abrir a caixa.
