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-- Doutor, vamos me diga! O que aconteceu na sala de cirugia? Ele está bem? -- perguntei nervosa andando de um lado pro outro no hospital

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-- Doutor, vamos me diga! O que aconteceu na sala de cirugia? Ele está bem? -- perguntei nervosa andando de um lado pro outro no hospital

Já havia se passado cerca de seis horas de cirugia, até já tinha me consultado e graças ao bom Deus eu estou "bem" a médica me passou alguns medicamentos e também pomadas para os ferimentos.

A polícia havia chegado ao hospital e me informou que tanto Marcus como Júlio, o policial que o ajudou a sair da cadeia haviam morridos. Eles também me entregaram a minha aliança que eu já havia colocado no meu dedo novamente.

Mas com uma dúvida: a gente ainda tava namorando?

-- foi complicado tirar a bala mas ele foi muito forte e lutou pela vida. Ele está bem, está acordado e também chamando por Mikaella, Miguel e a mãe dele -- ele disse olhando na prancheta e abraço a minha cunhada Geyse me sentindo leve -- mas só entra um por vez

Obrigada Deus, o senhor é fiel.

-- a senhora pode ir --falei olhando para minha sogra que negou

-- não minha filha, eu sei o quanto você está nervosa e preocupada. Pode ir primeiro.

-- certeza?

-- sim, vai lá -- concordei e caminhei junto com o médico em direção a sala

Meu coração batia feito tão rápido que parecia sair da boca por alguns segundos. Abro a sala e Gerson está deitado, com alguns aparelhos no braço e olhar perdido.

Até que ele encontra o meu, ficamos nos encarando por um tempo, seus olhos escuros em encontro com o meu me fazia arrepiar toda a minha medula espinhal. Todo o meu corpo tremia querendo o abraçar e assim o fiz.

Corro até ele e o abracei fortemente, seus braços envolvem a minha cintura e colo os nossos lábios. Peço passagem com a língua e ele cede, nossas línguas tocam uma na outra me deixando ainda mais arrepiada. Passo a minha pelo o seu rosto o acariciando, subo um pouco na cama ficando por cima dele, intensifico o beijo com aquele gostinho delicioso que só ele tinha.

-- ahn -- Gerson geme assim que passo minha mão pelo o seu abdômen, percebo que é um gemido de dor e não de prazer mas não importo.

Seguro firme a sua nuca e aprofundo ainda mais o beijo ficando sem fôlego

-- mulher tenha calma, ele acabou de sair de uma cirurgia -- ouço a voz do médico e abro os meus olhos parando o beijo envergonhada.

Acho que me deixei levar pela emoção.

-- é Azedinha, desse jeito você me mata -- ele falou divertido e abro um sorriso largo

-- não fala isso nem brincando. -- falei batendo de leve no seu ombro -- senti muita a sua falta

-- e eu a sua. Muito mesmo minha Azedinha.

-- a gente ainda tá namorando então? -- perguntei preocupada com que o fui obrigada a escrever na carta

-- a gente nunca terminou -- ele disse mostrando a aliança e abro um sorriso gigante -- eu percebi logo de cara que aquela carta você foi obrigada a fazer

-- como percebeu?

-- mô, você nunca terminaria assim comigo, deixando o Miguel para trás e também tinha sangue no papel.

-- eu fiquei com muito medo de você acreditar, não me procurar e eu ficar para sempre na mão daqueles desgraçado

-- foi ele quem me deu um tiro não foi?

-- sim mas não se preocupe, eu peguei a arma que você tava e atirei nele -- assim que digo isso ele arregala os olhos surpreso

-- que isso ein Mulher -- ele disse divertido -- já tá treinando para quando for polícia -- ele disse dando vários selinhos em mim

-- espero que eu consiga mesmo.

-- com certeza vai conseguir -- ele disse sorrindo dando um beijo na minha clavícula e fico morrendo de vergonha imaginando como está o meu corpo -- está se sentindo confortável para me contar o que aconteceu lá?

Engulo em seco com sua pergunta

-- ele me abusou várias vezes, acho que até mais de 10, todo dia me batia com cinto, soco, chutes e as vezes passava a faca em mim só para ter o gosto de ver o meu sangue escorrendo -- falei segurando o choro e ele me abraça

-- que Deus me perdoe mas espero que ele queime no fogo do inferno, estou aqui contigo agora, vou cuidar de cada machucado do seu corpo. Eu te amo, Azedinha.

-- eu te amo, Pretinho. -- falei o puxando para outro beijo.

Que homem gostoso

Ele segura firme na minha cintura, minha língua em contato com a dele me causava as melhores sensações do mundo.

Eu quero morar no seu beijo para todo o sempre

-- me perdoem casal, mas assim você vai acabar machucando mais ele -- o médico disse me tirando de cima da cama e sorrir tímida

Meu Deus que vergonha

Gerson sorria malicioso e se divertindo com a minha cara de envergonhada.

Senhor, que homem descarado!

Senhor, que homem descarado!

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FRONTEIRA - Gerson Santos Onde histórias criam vida. Descubra agora