Capítulo 4

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Tudo que queríamos
era um lugar que fosse como um lar
Foi por isso que deixamos
Os nossos caminhos,
para curarmos as nossas almas
Miserable Man - David Kushner

Tudo que queríamos era um lugar que fosse como um larFoi por isso que deixamosOs nossos caminhos, para curarmos as nossas almasMiserable Man - David Kushner

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MATTHEW GRANT

LOS ANGELES, CA
CASA DA SRA. TAYLOR
07:20 PM
09.01.2023

          O dia de hoje parecia não ter mais fim.

Depois de quase 7 horas, ao lado de médicos entrando e saindo, observo minha mãe na cama do quarto dela e solto um suspiro quando vejo seus olhos se agitarem, indicando que ela estava acordando.

— Ela acordou. — aviso.

— Graças a Deus. — meu irmão murmura ao meu lado, se levantando da poltrona.

— O quê... — sua voz ressoa bem rouca e eu pego um copo de água para ela — O que aconteceu?

— Está tudo bem. — digo analisando-a — A senhora...

Eu hesito.

— Você caiu da escada, mãe. — Ian esclarece e eu o encaro com raiva pela falta de cuidado com que deu a notícia.

— Mas, já está tudo sob controle. — me adianto em dizer — Os médicos acham que foi uma queda de pressão devido ao cansaço. A senhora só precisava descansar...

           Minha mãe pisca algumas vezes.

— Eu só me lembro que em um momento eu estava descendo as escadas e no outro... — minha mãe me encara com os olhos arregalados — Ollie. — diz, urgente se sentando na cama — Cadê o meu menino?

— Ei, ei... vai com calma, mãe. Ollie está bem. Nós o distraímos, brincamos com ele enquanto o médico a examinava e agora ele já está dormindo.

— Ele... ele está bem mesmo? Eu estava com ele quando...

— Ele está bem, mãe. Ollie está dormindo agora. — garanto a ela e sinto meu coração se apertar.

Minha mãe solta um suspiro de alívio.

— Meus meninos... eu não sei o que eu faria se não fosse vocês. — ela abre um sorriso fraco.

— Provavelmente morreria.

— Ian! Porra, cadê a sensibilidade caralho? — dou um tapa em seu ombro.

𝑪𝒐𝒎 𝒂𝒎𝒐𝒓, 𝑺𝒂𝒎Onde histórias criam vida. Descubra agora