𝗦𝗰𝗮𝗿𝘀, 𝘎𝘶𝘢𝘱𝘰𝘥𝘶𝘰

𝗖𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝘂́𝗻𝗶𝗰𝗼.

A história é sobre os cubitos e não sobre os streamers, apenas não coloquei o "q" para a história não ficar poluída.

Desculpem qualquer erro ortográfico :(

Desfruta la fic :]

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C

ellbit se encontrava deitado em sua cama compartilhada, estava um pouco nervoso e triste por ter recusado entrar no banho junto de seu marido, como sempre faziam. Roier por sua vez ficou um pouco confuso, mas não ousou questionar, não iria forçar seu amado a fazer algo que não é de sua vontade.

Faziam apenas três dias que haviam voltado do purgatório, quando foram resgatar ele e Baghera os dois estavam terrivelmente machucados, fazendo com que Cellbit ganhasse mais algumas cicatrizes novas em seu corpo, o que não lhe agradou nem um pouco.

O loiro em si já não gostava de suas cicatrizes e o que elas representavam, imagina agora, a culpa por ter deixado seu marido sozinho, por ter deixado aquela gosma preta consumir seu amigo, por não estar aqui quando eles precisaram dele.

Cellbit ouve o barulho da porta do banheiro se abrir o retirando de seus pensamentos; Roier vestia uma regata preta e um short preto moletom, a regata apertada em seu corpo marcando suas curvas, peito e abdômen, seu cabelo molhado caia de forma bagunçada por seu rosto pela falta da bandana. Cellbit se perguntava como  conseguiu casar com alguém tão lindo.

- ¿Qué estás mirando? - indagou o mexicano, olhando Cellbit com um pequeno sorriso.

- Não 'tô olhando nada, 'cê tá louco.

- Gatinho mentirosinho.

- Eu não sou mentiroso!

- Vale entonces, si no eres mentiroso, me gustaría saber por qué no te duchaste conmigo. No puedes mentir - Roier se aproximou de Cellbit, sentando-se na cama, interessado na resposta do marido.

- Não vou responder isso - o loiro sentiu seu rosto pegar fogo, queria chorar, sabia que era um motivo bobo já que seu guapito já havia dito diversas vezes que não se importava nem um pouco com suas cicatrizes. Mas ainda não era suficiente, não era suficiente para o cérebro de Cellbit entender como alguém como Roier, um ser lindo, fofo, caótico e forte conseguia ter coragem de olhar para o corpo de Cellbit e o chamar de lindo.

Não entrava em sua mente.

- Não é nada, guapito - sorriu fraco, um claro indício de mentira.

- Estás mentindo.

- Amor...

- No mienta, Cellbit - o tom autoritário fez o corpo do homem tremer, odiava quando seu marido o chamava pelo nome.

- Não quero que você me veja... - a voz saiu rápida e baixa, fazendo com que Roier não conseguisse entender.

- ¿Que?

- Não quero que me veja.

- Cellbit culero, habla claro.

- Eu não quero que você veja o meu corpo! Que merda, ouviu agora?! - lágrimas contidas rolaram pelas bochechas rosadas, a vergonha o consumindo. Roier estava em silêncio, apenas tentando assimilar a objeção.

- ¿Por qué? Veo tu cuerpo todos los días, ¿por qué eso ahora? - Roier estava verdadeiramente confuso.

- Porque eu estou mais feio, não quero que me veja, não quero que tenha o desprazer de me olhar, não quero que venha mentir para mim falando que eu sou bonito, que sou a pessoa mais linda que você já viu, nós dois sabemos que isso é mentira, e - antes que Cellbit terminasse de falar Roier o puxa para um beijo, engolindo cada palavra maldosa sobre o corpo de seu gatinho.

Cellbit leva as mãos até os fios castanhos, puxando-os levemente, suas lágrimas se intensificando, pequenos soluços sendo soltados pelo choro, seu corpo treme, odiava chorar na frente do marido, odiava que Roier o visse assim, mas Roier conseguiu colocar em sua mente a dois meses atrás que estava tudo bem quebrar, estava tudo bem chorar por nada, ele é um ser humano e seres humanos quebram. O mexicano separou seus lábios, encostando suas testas, respirando ofegante e quando puxava seu gatinho para seu colo.

- Nunca mais, nunca mais diga uma merda dessa, entendeu? Você é lindo, a coisa mais venusta já existente; não digo isso apenas por você ser meu marido, mas sim porque é verdade. Gatinho, qualquer pessoa que passe os olhos por você percebe o quão belo você é, o quão atencioso e extraordinário você é; não me casei com você pela sua aparência, mas sim por o quão bem você me faz, não consigo viver sem você, não consigo viver sem sua risada, suas piadas ruins e você falando de RPG por mais de três horas seguidas.

Cellbit sentiu seu rosto pegar fogo, não estava esperando aquilo, normalmente Roier apenas afirmava que ele era lindo e pronto, mas isso fez seu coração bater rapidamente, seu coração estava tão acelerado que temia que ele saísse de seu peito.

- Di algo, culero - a única coisa que Cellbit conseguiu fazer foi puxar o acastanhado para um beijo, que logo se entregou abraçando sua cintura.

Roier abraçou a cintura do loiro com força o puxando ainda mais para seu colo; Cellbit estava eufórico, nunca havia ouvido aquilo em toda sua vida, lágrimas de felicidade e deleite transbordavam de seus olhos cristalinos, uma de suas mãos estava no braço de Roier, apertando fortemente enquanto sua outra mão puxava levemente os fios castanhos.

Uma das mãos do mexicano desceram para a coxa do loiro, apertando levemente; separou o beijo pela falta de ar indo em direção ao pescoço pálido, começou a beijar e morder levemente o pescoço do loiro, fazendo o mesmo suspirar em satisfação.

- Guapito...

- Shh, sólo relájate, déjame cuidar de ti - sua mão subiu para a bunda do loiro, a apertando - Eres hermoso, magnífico, el hombre más sexy que jamás haya existido, no sé cómo tienes el coraje de decir que eres feo, muero y mato por ti y ¿te avergüenzas de tus cicatrices? - Roier saiu do pescoço do amado começando a destruir beijos por todo o rosto bonito, beijando suas lágrimas, dando uma atenção especial para a cicatriz que cobria metade do rosto de seu gatinho - Son tan hermosas, tus cicatrices solo te hacen aún más bella y fuerte, representando cada pelea a la que sobreviviste, eres fuerte.

- Eu te amo.

- Também te amo, gatinho.

Cabo '-'

Talvez eu tenha exagerado em dar muitos elogios ao meu cubito fav, mas é que precisava, sabe? Eles me fazem chorar tanto mds 😿

Espero que tenham gostado amores, até a próxima!!

Bejos da Sol 🫂