Sinto sua falta - Capítulo único.

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E mais uma vez sozinho nessa casa, mais uma vez ela colocou o trabalho na frente do nosso relacionamento, dos nossos momentos.

Sou casado com SN, uma grande e famosa advogada daqui do Canadá, ela por sua vez é uma mulher de extrema beleza e inteligência.

Eu a amo e tenho paciência com seu trabalho, e respeito suas saídas ou seu acordar no meio da noite para atender com urgência seus clientes. Ela advoga tanto para pessoas comuns como também para empresas multimilionárias e isso a torna tão requisitada que muita das vezes não há tempo para mim.

De tanto ela dar atenção somente ao serviço já brigamos diversas vezes por isso, o que acredito que a deixa distante… E isso doí, pois a única coisa que eu quero é sua atenção…

E hoje novamente brigamos, bem na véspera do natal.

Ela simplesmente se levantou no meio do nosso jantar, atendeu a ligação e disse que ia; Fardo de ser trocado a todo instante eu explodir, gritei, a ofendi, o que, na verdade me tirou um pequeno peso das costas no momento, mas foi tomado por um sentimento ruim de culpa e solidão.

Eu a amo, venero essa mulher, desde o dia que nos conhecemos na empresa do meu pai, eu não deixei de amá-la.

Nos conhecemos, pois a empresa do meu pai estava sofrendo um processo, e seria devastador para nós perder, e ela com toda sua elegância e gentileza nos ajudou. E ao terminar o caso eu me apaixonei perdidamente por ela.

Respiro fundo com a angústia e um misto de emoções em mim… É tão difícil não trabalhar nos feriados? Nosso aniversário de casamento? Eu só a queria um pouco dela, um pouco de seu corpo, um pouco de seu amor…

Eu estava arrumando a mesa, já que ela saiu e não sei quando volta. Retirei os alimentos da mesa e os guardei na geladeira, e o restante coloquei na pia para lavar.

Eu olhava o relógio constantemente e nada dela voltar, é passar o natal sozinho… Nunca esperei por isso. Sinto algumas lágrimas descerem pelo meu rosto enquanto lavo a louça.

— Porque é tao difícil amar? — Questiono a mim mesmo, e limpo as lagrimas com as, mão. Termino de lavar a louça e vou para sala assistir algo.

Ao chegar na sala a vejo passar pela batente da porta e fechar a porta atrás dela, bufo ao vê-la e apenas a ignoro.
SN: Jimin... Me perdoa, você sabe...

— Não, não perdoo SN, essa não é a primeira comemoração em que você me troca por trabalho, trabalho, trabalho! É tão difícil assim larga um dia nem sequer o trabalho? Um dia! Nem no nosso aniversário de casamento você ficou comigo SN! Você coloca seu serviço na frente de tudo! NÃO DUVIDO QUE ESTEJA ME TRAINDO! — Não me aguentei e disse tudo que estava guardado. — Você sai no meio da noite, volta quando quer, faz o que quer, se casou comigo porquê? Por que nem sexo nós fazemos. — A encarei e a mesma não dizia nada. — Eu te incomodo né? Por que nunca vi uma mulher que fica mais fora de casa do que você. Sabe a outros dias da semana, a outros advogados, a pessoas que trabalham para você. Você sai por que quer. — Eu a dizia com lagrimas escorrendo pelo meu rosto. Eu a amo, mas tudo tem um limite; Tirei a aliança do meu dedo e deixei em cima da mesa de centro.

SN: Jimin, n-não por favor deixe me falar. Eu te amo meu mochi! Eu te amo!

— Diga isso para as pessoas que você me troca. — Subi as escadas da casa e fui para o nosso quarto batendo forte a porta. Ando pelo quarto pensando mil e uma coisas ate ouvi o barulho do salto da minha esposa, ela abre a porta e vai ate o closet. É acho que vou ser um homem divorciado agora.

Nao ouso ir ate o closet apenas me sento na cama e deixo as lagrimas caírem, eu a amo tanto... Sou tirado do meu lamento ao senti uma das minhas mão sendo presas na cama. Oh eu estou fudido.

Sinto sua falta - Oneshot Park Jimin, Especial de Natal Onde histórias criam vida. Descubra agora