Sentimentos Paralelos: Carmesim.

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Vou te proteger nem que seja
A última coisa que farei em vida.


Renji corria precipício abaixo com Byakuya em seus braços

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Renji corria precipício abaixo com Byakuya em seus braços. Sua missão era apenas uma: tirar seu capitão da zona de perigo. Estava focado em terminar de descer o caminho da torre e chegar até o Capitão Geral para pedir ajuda. Seus cabelos se moviam conforme corria mantendo o moreno rente ao seu corpo, embalado em seus braços. Os olhos azuis anis do ômega fitavam parte de seu rosto; aquela expressão de determinação estava gravada em seu rosto.

— Renji por que insiste em me salvar? — o moreno tinhas seus dedos presos no tecido rasgado do shihakusho do ruivo.

— Achei que já tinha lhe explicado senhor. — O desejo genuíno de protegê-lo emergia pelo seu corpo, mas não era apenas por ele ser seu superior, tão pouco por ele ser um ômega.

Tudo começou com admiração e lealdade. Sim, ele sempre admirou aquele homem imponente e elegante que exalava poder e beleza por onde passava. As roupas sempre alinhadas ao corpo sem expor nada dele. E quando fora escolhido e aceito para ser o tenente da sexta divisão a alegria que apossou de si fora tão grande que comemorou como se fosse o maior feito de sua vida, conforme o tempo foi passando essa admiração se transformou em algo a mais. Algo que Abarai tentou ocultar, porque o Kuchiki estava além de seu alcance, mas que para ele era impossível não demonstrar pelo menos o carinho que sentia por Byakuya.

A verdade era que Renji Abarai. O tenente do sexto posto acabou se apaixonando por seu capitão, Byakuya Kuchiki. Ele sofria por saber o que fora imposto sobre o moreno. Sofria pelas lágrimas que estava claro que ele derramará. Sofria por saber que aquele homem imponente e poderoso estava sofrendo calado. Seus olhos castanhos focaram os anis do menor e um curto sorriso ganhou seus lábios.

— Achei que já estava óbvio, Kuchiki-taichou. — o ruivo era carinhoso em suas palavras. — Mas se realmente quer saber eu prometo que no fim de tudo isso eu vou contar para o senhor. Eu só espero que não me odeie por isso! — o sorriso foi largo e o moreno apenas piscou seus olhos.

— Renji, eu não mereço... — Byakuya começou a falar, mas foi interrompido quando seu comandado parou de correr bruscamente.

Foi perspicaz em prever o ataque a sua frente, o levantar da poeira revelava uma mulher de estatura mediana. Loira dos cabelos curtos que viria a levantar a espada contra o Abarai que embalava em seus braços aquele ômega.

— Mas quem diabos é você? — rangeu as palavras Renji. O capitão apenas encarava aquela mulher.

— Seika Watanabe. — disse falando de modo sério. — Me dê esse Kuchiki e eu te deixo fugir. — ela propôs.

— Isso nem por cima do meu cadáver. — O tenente correu de modo a pular de cima daquela parte do precipio para o andar de baixo.

Renji pousou abaixando-se para absorver o impacto do pouso, isso forçou o seu capitão a enlaçar os braços em volta do seu pescoço. Continuou a correr ainda mais rápido sendo perseguido pela outra.

Estava sendo ágil em fugir, mas como nem tudo são flores a mulher usou do poder de teletransporte surgindo em frente ao ruivo e tocou seu ombro. Em instantes eles haviam retornado ao local de execução. Abarai arregalou seus olhos em espanto e não houve tempo para reação: ele recebeu um chute em seu rosto e Byakuya fora pego pelo pescoço. O homem que havia feito isso era musculoso, se assemelhava ao próprio Hideki, porem os cabelos eram curtos e seu corpo era mais robusto.

Renji manobra seu corpo caindo sobre os pés e mãos. O rosto ensanguentado girava aquele que sufocava o seu capitão. A raiva o corroeu e o soco que ele desferiu na mulher que estava em sua frente havia sido sem dó. Zabimaru estava quebrada no momento, então ele só podia contar com a sorte.

O homem sorriu maligno e correu contra o alfa deixando Byakuya impotente no chão. Graças aquela coleira o poderoso capitão não podia fazer nada e isso o frustrava. Abarai começou a luta bem e o uso do hadou fora melhorado. O Kuchiki ficou orgulhoso dele, mas então ele acabou sendo perfurado pela lâmina daquele Watanabe.

— Renji! — gritou Byakuya e Ichigo que lutava contra Hideki se distraiu por isso.

— Agora é sua vez, Kuchiki! — de onde estava recitou as palavras e com um movimento de corte na diagonal o menor apenas teve tempo de olhar.

O Kurosaki tentou intervir, mas foi segurado pelo Hideki. Renji tinha Seika chutando suas costas. Os dois gritaram por Byakuya ao mesmo tempo. Então o golpe fora desviado e o Kuchiki manteve seus olhos arregalados.

— Vocês ainda acham que eu vou deixar que matem o meu filho? — O golpe daquele homem estava preso na lâmina do moreno que segurava Byakuya pela cintura ao ao corpo mais velho.

Hideki arregalou seus olhos em descrença baixando a guarda. Ichigo e Renji também estavam surpresos ao perceberem quem era aquele homem de cabelos lisos segurando o ômega.

— Isso acaba agora! — um balançar de espadas e golpe do alfa se desfaz e em seguida com um golpe acerta Seika também.

Suifon e seu tenente iriam atacar os dois omegas, mas enquanto sua mão fora parada por uma faixa branca. Uma espada havia sido colocada rente ao pescoço de Oomaeda.

— Senhora Yoruichi e Azashiro Kenpachi. — gritou a capitã da segunda divisão.

Rukia correu para ajudar Renji que estava no chão. Um estrondo alto foi dado e então Hideki é acertado com um golpe e cai com o rosto no chão.

— Eu falei para não tocar naquele pirralho! — Alertou a voz de Kenpachi Zaraki, o atual capitão do décimo esquadrão.

A mulher que o acompanhava mantinha um sorriso no rosto, ela caminhou até o ruivo cuidando de seus ferimentos de novo. Zaraki faria uma festa com os que estavam por lá e Sojun fechou a cara por alguns segundos enquanto deixava seu filho sentado de modo que pudesse ajoelhar em sua frente para tirar aquela coleira de seu pescoço.

𝐀𝐒 𝐏𝐄́𝐓𝐀𝐋𝐀𝐒 𝐃𝐀 𝐂𝐄𝐑𝐄𝐉𝐄𝐈𝐑𝐀 ¦¦ RenByaOnde histórias criam vida. Descubra agora