capítulo único.

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“Esqueça toda a dança lenta” ele me dizia enquanto suas mãos rodeavam minha cintura, buscando algo a mais do que uma simples dança. Depois de alguns drinks minha visão já estava estremecida e não responderia por mim naquela noite.

Tudo começou no bar, quando seus olhos cor de mel me alcançaram de forma além do normal. Ele bebia seu copo de whisky devagar, em pequenos goles, esperando que eu me aproximasse. O garçom quebrou nossa troca de olhar quando ofereceu uma bebida que um cliente misterioso tinha mandado entregar. Nesses minutos o homem havia desaparecido do meu campo de visão. Sem saber o que fazer, consumi a bebida em um gole e fui dançar na pista.

Meu corpo se jogava ao ritmo da música, sem pensar muito no que estava fazendo. Meus pensamentos estavam somente no homem, onde ele se meteu? Paga uma bebida, me encarava como se sentisse desejo por mim e depois sobe sem dar explicações. Sua roupa nada convencional para uma balada me deixou intrigado ao observar ele, sua blusa social e a calça de apertada que deixava seus músculos à mostra.

O ritmo da música entrava em meu corpo e sentia suas mãos grandes com os anéis em meus braços acariciando devagar. Em forma de sussurro ele disse “Você me permite uma dança?” Sem me virar, apenas peguei suas mãos e as coloquei em minha cintura, fazendo-o descer para o caminho da virilha. Joguei meu corpo para trás deixando minha bunda colocar em seu quadril. Aos longos minutos dançando ele me dizia para não parar, que o ritmo estava perfeito. Logo a trilha sonora mundo para Montell Fish, porra era agora ou nunca.

“Amor, eu poderia levá-lo ao banheiro?” A primeira vez que o homem de cabelos grisalhos escutava minha voz, foi uma proposta um tanto indecente. Com desejo ele me virou para olhá-lo em seu rosto e com um aperto singelo na cintura, se aproximou novamente em meu ouvido e disse: “Você sabe que nem precisa me perguntar.” Ele me deixou guiar seu corpo para o banheiro.

A música saiu de forma abafada de dentro do banheiro, após entrar dentro do local ele trancou a porta e apoiou o corpo na bancada da pia. Suas mãos estavam no caminho da minha cintura, apertando ela com desejo. Seus lábios foram colados aos meus, sua língua tinha uma sintonia com a minha de forma surpreendente. De forma afobada eu puxava seus cabelos da nuca, dizendo que eu queria muito mais que aquilo.

Cortei o beijo e trilhei beijos em seu pescoço, querendo muito mais do que ele prometeu me dar. Ele desabotoou a blusa social de forma rápida e abriu espaço para que eu beijasse o abdômen definido cheio de músculos. Suas mãos acariciavam meu couro cabeludo instigando a descer para seu pênis, e assim foi feito, eu me ajoelhando no chão e tirando o cinto de sua calça, desci a cueca box junto, realçando o membro duro, pulsante e grande. Olhei para cima em forma de permissão e recebi um cafuné na nuca, não esperei e fui provar aquilo que tanto me chamava.

Ele não me forçou a seguir seu ritmo, ele me deixou comandar no começo, para me acostumar com o tamanho. Seu pau não entrava por completo em minha garganta, quando eu tentava eu me engasgava com o ato. O homem pediu para que eu mantivesse meu olhar nele. Porra. Aquilo seria a visão do paraíso. Sua mandíbula travada e seu olhar faminto sobre mim enquanto eu chupava seu pau, minha língua brincava com a glande rosada e minha mão desciam para meu membro duro dentro da calça. Com a outra, eu fiz uma punheta no pau duro em minha frente.

O pré gozo começava  sair, o membro do rapaz estava entrando em minha boca com mais facilidade. Sua glande encostava em minha garganta, meus olhos começavam a brilhar pelas  lágrimas. O tirei completamente da minha boca e comecei a fazer uma punheta rápida e lamber do de cima para baixo. Sentia o corpo do homem tremer de tesão querendo que eu colocasse minha boca novamente. Somente com a língua passei na fenda da glande, rodeando ela como se fosse o doce mais gostoso que eu havia provado, apesar que não era uma mentira. Eu o encarava no ato, ele sorria e jogava a cabeça para trás em busca de aliviar o prazer e a vontade de gozar.

Bathroom - Bokuto & AkaashiOnde histórias criam vida. Descubra agora