𝖴𝗆 𝖺𝖻𝗋𝖺𝖼̧𝗈.

222 35 0
                                    

Ao final do show, a energia elétrica ainda pairava no ar, e Brady Noon sentia um desejo incontrolável de encontrar Mary Garden. Ele navegou pela multidão, seus olhos buscando pela figura familiar entre os espectadores animados.

Enquanto isso, Mary, nos bastidores, sentia a ressonância do espetáculo ainda pulsando em seu peito. Ela compartilhou sorrisos e abraços com a equipe, mas seus olhos buscavam, discretamente, por alguém na plateia.

O destino trabalhou a seu favor, e os caminhos de Mary e Brady se cruzaram em meio à agitação pós-show. Um olhar de reconhecimento, seguido por um sorriso espontâneo, passou entre eles.

— Mary... — murmurou Brady, sua voz cheia de emoção contida.

Mary assentiu, sentindo a proximidade emocional que apenas anos de história compartilhada poderiam criar. Sem dizer uma palavra, eles se lançaram em um abraço forte, como se cada momento que passaram separados pudesse ser compensado por aquele gesto de proximidade.

O abraço era mais do que um gesto físico; era uma reconciliação silenciosa de experiências, uma celebração de sucessos individuais e uma recordação carinhosa dos tempos que passaram juntos.

Enquanto os braços de Mary e Brady envolviam um ao outro, o tempo parecia congelar. Eles se perderam na sensação do calor mútuo e no conforto que vinha de se reencontrar com alguém que conhecia os recantos mais profundos de seus corações.

— Mary... — Brady começou, sua voz suave.

Mary simplesmente apertou o abraço, transmitindo mais do que palavras poderiam expressar. Era a confirmação de que, mesmo com os caminhos separados, as conexões reais resistiam à passagem do tempo. E sob as estrelas brasileiras, Mary e Brady compartilharam um abraço que transcendeu a distância, lembrando-os de que, de alguma forma, seus destinos estavam entrelaçados, independentemente dos rumos que a vida os levou.

𝖧𝖾𝖺𝗋𝗍𝖻𝗎𝗋𝗇 || 𝖡𝗋𝖺𝖽𝗒 𝖭𝗈𝗈𝗇Onde histórias criam vida. Descubra agora