Rita-。⁠*゚⁠+

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Acordei extremamente animada!, hoje é Natal!, minha época do ano favorita desde a infância, e também a de Sebastian meu melhor amigo, nossas mães são melhores amigas desde a infância, então crescemos juntos graças a elas, uma coisa que sempre fazemos é unir nossas famílias para comemorarmos o Natal, bem...mas por alguma razão talvez este ano não será assim

Me encosto no canto da porta da cozinha, tentando escutar o que Layla mãe de Sebastian está falando com a minha mãe Sarah

— O que eu faço??— Layla diz com aflição em seu tom de voz para minha mãe

—ah...bem— antes de minha mãe terminar, Layla a interrompe

— Essas crianças ingratas!, como ele pode preferir comemorar o Natal com os amigos de faculdade, do que com a própria família?!— e mulher de cabelos castanhos escuros e com algumas mechas brancas devido a idade, e olhos azuis piscina se levanta da cadeira se encostando na bancada da cozinha

Minha mãe, uma mulher de olhos amendoados,cabelos castanhos claros quase loiro, também com algumas mechas brancas em seu cabelo, se levantou da cadeira aonde antes estava sentada, e fica ao lado de sua amiga

— isso é normal, eles crescem rápido demais, criam suas próprias asas e voam, é inevitável, dá medo de que eles se esqueçam de nós, ou que não precisem maís da gente como um dia já precisaram— minha mãe diz se encostando no ombro de Layla em um gesto carinhoso

— mas sempre seremos a mãe de nossos pequenos passarinhos,que quando cressem voam e criam seu próprio ninho, e se um dias eles quiserem voltar, estaremos aqui— ela olha no rosto de Layla, e percebo um sorriso brotar em ambos os rostos

— você sempre sabe o quê dizer, não é mesmo Sarah?— Layla diz já de bom humor

Minha mãe dá de ombros, se afastando da amiga e indo em direção a pequena adega que temos na cozinha e pega um garrafa de vinho, e duas taças— vamos esquecer os problemas maternos e beber um pouquinho — disse ao entregar uma taça para Layla

Sorrio ao ver a cena, elas nunca mudam, sempre gostam de apreciar um bom vinho na companhia uma da outra, fico distraída vendo a cena quando de repente sinto alguém sussurrar em meu ouvido

— Bisbilhoteira— me assusto e me viro para a pessoa bruscamente, e ela se afasta de mim, com um sorriso largo

Meu pai Miguel sempre teve essa mania de me assustar, não faço ideia de qual é a graça, mas eu também prego peças nele desde a infância, uma vez coloquei neve dentro de suas botas, ele mexia seus pés como se estivesse sapateando, eu ri muito, minha mãe ria de canto enquanto tentava me repreender pelo ato, outra vez foi  na noite de assistir jogos, meu pai bebeu algumas cervejas e dormiu no sofá enquanto assistia futebol, peguei minha maquiagem e o maquiei enquanto ele dormia, Ranke pai de Sebastian chorou de rir quando viu meu pai, de batom vermelho e com  sombra nos olhos da cor azul

Meu pai é bem alto com um porte físico até que forte, sua barba grande como a de um viking, cabelo preto um pouco grisalho e comprido preso em um coque, olhos verdes e um sorriso contagiante

— eai papai Noel — chamo meu pai de papai Noel desde os treze anos de idade, ele não gosta muito, pois acha que estou o chamando de velho, o que não é mentira

— e você é um elfo— escuto uma voz vindo de trás de meu pai, inclino para o lado e vejo Sebastian e seu pai Ranke, rindo enquanto vêem a cena entre pai e filha

Cerro meus olhos encarando os dois, o que os faz arquear suas sobrancelhas, logo depois sorrio e percebo suas expressões ficarem relaxadas

— aonde os três estavam?— digo me encostando na porta da cozinha e cruzando os braços, olhando para os três

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