único.

2.6K 143 156
                                    

Cellbit e Roier sempre tiveram uma relação invejável, a qual todos se questionavam qual método eles usavam pra manter um relacionamento tão saudável e estável como o dos dois.

Acontece que, por ser um casal gay, sempre existiu diversos esteriótipos na visão dos outros. Como, um sempre ser afeminado, "quem é o passivo?", " quem é o homem da relação?" e entre outros tipos de perguntas sempre eram evitadas quando se tratava de Cellbit e Roier. Eram simplesmente um casal, se amavam e se entendiam, e era até engraçado como nunca tiveram uma conversa sobre "quem vai comer quem", é somente o calor do momento e, acontece.

Roier podia acordar manhoso, carente, querendo atenção e agindo de forma tão suspeita que, quem visse isso, não iria acreditar que ele também era a mesma pessoa que ficava três horas na academia com os músculos quase explodindo dentro da camisa. A mesma coisa com Cellbit, nunca iriam imaginar que o investigador mais sério e calado da cidade se tornasse um gatinho manhoso quando sentia saudades de seu marido.

E foi exatamente o que aconteceu nesse dia, ele acordou com tanta saudades de Roier - apesar de dormirem na mesma cama todos os dias - que não estava suportando ficar em seu trabalho. A todo momento enchendo o celular do moreno de mensagens e dizendo o quanto queria estar em casa naquele momento. Estava tão sério a ponto de ele fingir estar mal só para ir embora mais cedo e ficar com seu marido.

Quando chegou em casa, encontrou Roier dormindo no sofá da sala, mas, com um cantinho ao seu lado especial para Cellbit se deitar quando chegasse, e Cellbit achou aquilo muito fofo. Se acomodou em cima do outro, ignorando completamente o cantinho para si, enfiando o rosto em seu pescoço e enchendo o marido de beijinhos.

-

Você já chegou, gatinho? - a voz rouca, sonolenta, aqueceu o coração do loiro, se aninhando no mais novo. - Ainda nem são oito horas...

- Eu tava com saudade. - Roier riu, ajudando ele a ficar grudado em si. - Não dorme de novo, fica comigo.

- Você fugiu do trabalho só por conta de saudade? - o loiro concordou com a cabeça. - Gatinho, você é impossível.

- Eu sou bem possível e estou sendo muito possível aqui na sua frente, será que, você, possivelmente, poderia me dar atenção? Só se possível, claro. - Roier riu, ajeitando o mais velho em seu colo, suas mãos foram em direção ao rosto de Cellbit, puxando delicadamente até os lábios de seu amado estarem colados ao seu.

A mão direta desceu até a cintura do loiro, fazendo um carinho sutil naquela região enquanto o outro abraçava seu pescoço, lentamente afrouxando seus braços quando a outra mão de Roier desceu e apertou sua cintura, na medida em que intensificava o toque entre os dois, tirando um suspiro de Cellbit.

Cellbit remexeu em seu colo, indo para frente da forma mais lenta que conseguia, descendo suas mãos para os ombros de Roier e apertando, sua boca indo ao maxilar marcado de seu marido, marcando agora com sua língua aquele lugar. Roier sentiu liberdade para adentrar a calça do outro, apertando sua bunda com certa força, seus dedos tocando um lugar perigoso por cima do pano da cueca. O loiro arfou, rindo baixinho próximo ao ouvido de Roier.

- Tudo bem se eu ficar por cima hoje...? - Cellbit sussurrou, sua voz estava um pouco rouca, talvez pelas noites de karaokê com baghera e slime.

- Eu já estava planejando isso, na verdade, gatinho. - o loiro riu, ondulando seus quadris em cima de Roier, a fricção de ambos membros trazendo arrepios para seu corpo. Roier adorava ver seu marido se divertindo sozinho em cima de si, afinal, era a posição favorita de Cellbit quando não era ele o ativo.

𝗮𝗻𝗴𝗲𝗹 ( 𝗀𝗎𝖺𝗉𝗈𝖽𝗎𝗈 )Onde histórias criam vida. Descubra agora