capítulo 13.

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— bom, eu sei que eu sou filho da puta, eu sei que eu falo merda e depois me arrependo, eu sei que eu sou diferente, eu sei de tudo isso.— hyunjin deu uma suspirada.— mas, eu te amo. Você sabe que isso é pra você, e eu não sei que você está aqui, porque eu não te vi... Eu espero que esteja, eu te amo.— o coração de jisung parecia que ia sair pela boca.— obrigada por tudo, obrigada por você ser incrível, obrigada!

Hyunjin sentiu seus pés tocando o chão enquanto descia as escadas do palco. Ainda estava hipnotizado pela energia e emoção do momento, mas uma coisa dominava seus pensamentos: encontrar Jisung. Sentia um impulso pulsante para chegar perto dele, descobrir suas reações e descobrir se havia algo mais entre eles. (Havia sim.)

Enquanto caminhava apressadamente pelos corredores dos bastidores, Hyunjin tentava acalmar sua respiração acelerada. A ansiedade pulsava em suas veias, fazendo-o suar. Ele desviava rapidamente de outros membros da equipe que passavam, seus olhos desesperadamente vasculhando cada rosto em busca do cabelo escuro e trançado de Jisung.

Hyunjin se lembrava de cada momento compartilhado com Jisung, desde risadas durante as aulas e até conversas profundas. Todas essas memórias encheram seu coração de determinação e esperança, mas também de medo e insegurança. Ele tinha medo de que suas palavras tivessem sido um erro, que a amizade com Jisung fosse destruída por seus sentimentos mais profundos.

O ambiente estava agitado, com pessoas se movendo freneticamente, mas Hyunjin estava determinado a encontrar Jisung naquela multidão. Seus olhos reviravam no meio daquela confusão, até que finalmente avistou o garoto de cabelos pretos, de uma beleza única, que iluminava aquele caos circundante.

Assim que seus olhares se encontraram, Hyunjin sentiu um alívio imenso, como se todo o peso do mundo tivesse sido retirado de seus ombros. Ele tomou a mão de Jisung e o conduziu delicadamente, levando-o para um gramado próximo, onde a tranquilidade parecia abraçar aquele pequeno espaço.

Uma vez que chegaram ao gramado, os sons abafados da multidão se tornaram distantes, emergindo um silêncio reconfortante. Ali, apenas eles dois, rodeados por um cenário sereno e repleto de natureza. Hyunjin respirou fundo, sentindo a brisa suave acariciar sua pele, e olhou nos olhos de Jisung com uma mistura de ternura e preocupação.

—Hyunjin... eu....— Jisung começou a falar, mas antes de terminar sua frase, foi interrompido por Hyunjin, que o encarava com intensidade e determinação.

— Jisung, eu fui um filho da puta por não te ouvir, por não estar presente quando você precisava de mim. Não se culpe por nada disso.— afirmou Hyunjin, com a voz carregada de sinceridade e arrependimento.

Jisung engoliu em seco, sentindo um nó na garganta ao ouvir as palavras de Hyunjin. Ele sabia que também havia cometido erros, que ambos haviam tido suas parcelas de culpa naquela situação confusa. Mas ali, naquele momento, em meio àquele gramado tranquilo, eles podiam deixar o passado para trás e tentar se reconectar novamente.

Mas antes que Jisung pudesse continuar a falar, Hyunjin se aproximou ainda mais, suas mãos encontraram o calor das mãos de Jisung. Um choque elétrico percorreu o corpo de ambos, enquanto Hyunjin encarava Jisung com um olhar carregado de desejo e amor.

O beijo que se seguiu foi intenso e apaixonado. Hyunjin pressionou seus lábios nos de Jisung suavemente, deslizando suas mãos pela cintura do garoto com um toque delicado, como se quisesse memorizar cada curva, cada sensação. Os lábios se moviam em perfeita sincronia, explorando um ao outro com paixão desenfreada.

Era um beijo repleto de emoção, uma fusão de anseios, arrependimentos e um amor latente. O mundo ao redor desapareceu por completo, deixando apenas a presença um do outro no centro de suas atenções. Hyunjin segurava Jisung com firmeza, profundamente imerso naquele calor e na química que os envolvia.

Querido diário, eu odeio O Han Jisung. - Hyunsung Onde histórias criam vida. Descubra agora