𝟎𝟎𝟖. 𝐀𝐃𝐄𝐔𝐒, 𝐌𝐀̃𝐄

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𝐄𝐔 𝐐𝐔𝐄𝐑𝐎 𝐌𝐎𝐑𝐑𝐄𝐑, com minha mãe em Alexandria e minha mudança para a mesma casa que ela foi a pior coisa da minha vida.

Todos os dias ela me olha e me lembra que sou um monstro, me coloca para baixo por conta de minha aparência e fala o quão inútil sou por não saber controlar meus poderes.

Papai por outro lado sempre me defende, ele fala que sou única e me abraça nos momentos que quero esmagar a cabeça de minha mãe.

No momento estou com Carl, ele se tornou muito mais simpático comigo, as vezes escapo do caos que é minha casa e vou ler junto dele em seu quarto, eu adoro isso. Neste momento estamos lendo Percy Jackson.

── Carl, o que aconteceu entre você e Sophia? ── pergunto desviando minha atenção do livro e me concentrando em cada detalhe de seu lindo rosto.

── Por que quer saber? ── ele pergunta erguendo uma sombrancelha me encarando olho a olho, o que me faz estremecer.

── Não sei, vocês nunca mais se falaram com tanta intimidade ── digo desviando o olhar para sua boca ── E ela também não parace gostar de me ver com você.

Ele ia falar algo, mas Martina entra no quarto e se joga na cama.

── Adelina terminou comigo! ── ela diz e coloca as mãos no rosto para disfarçar o choro.

── Ela 'te contou o motivo? ── a garota vem mais para perto e se deita em meu colo.

── Ela disse que gostava muito de mim, mas ficou bêbada e dormiu com a Enid ── ela começa a chorar e eu passo minhas mãos pelas suas ondulações ruivas.

── Ela te traiu? Eu falei para não ficar perto das Shaw! ── Carl fala largando o livro no criado mudo.

── Eu não tenho culpa! Por que você é tão irritante? ── ela se levanta de meu colo e da um peteleco na cara de Carl, o que me faz rir, mas o garoto parace sentir dor ── Enquanto vocês estão ai nos maiores amassos, minha namorada me abandonou ── ela pega o travesseiro que estava na perna de Carl e coloca na cara.

Olho para Carl e ele está vermelho, não falou absolutamente nada para contráriar a irmã, talvez ele esteja com pena dela.

***
𝐈𝐍𝐅𝐄𝐋𝐈𝐙𝐌𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐓𝐈𝐕𝐄 𝐐𝐔𝐄 voltar para casa, quando abro a porta mamãe está no sofá me encarando enquanto entro.

── Temos que conversar.

── Olha, você quer falar comigo! ── digo irônica me encostando na parede para ouvir o que ela tem a falar ── fala logo.

── Antes de chegarmos aqui, encontramos um grupo, os Salvadores. Eles tem tudo que precisamos para voltar ao experimento! ── ela se levanta da cadeira ── Vamos sair daqui e iremos para lá e voltar com o experimento.

── 'Ta maluca? Eu não vou para esse lugar, não vão me cutucar com agulhas, me amarrar como se fosse um animal, não de novo! ── grito chamando a atenção de papai, que estava na cozinha.

── O que está acontecendo?

── Ela quer voltar com o experimento! ── ele parace surpreso, tenho certeza que ela não contou isso a ele

── Não vamos voltar com essa merda, não vamos fazer nossa filha sofrer tudo de novo!

── E preciso, temos que curar ela! ── ela se coloca de frente a meu pai.

── Nossa filha não é um monstro para ser curada! ── ele grita, nesse momento eu estou no chão em posição fetal chorando.

── Ela é sim! Usando ela podemos descobrir a cura para o vírus e salvar o mundo! ── ela diz apontando para mim

── Enquanto a Allison?

── Ela não importa, vamos descarta-lá depois que descobrirmos a cura!

── Eu não vou aceitar isso, quero que vá embora dessa comunidade. Vou pedir a Rick!

── Tudo bem, mas eu vou voltar, leva-lá e descobrir a cura para o vírus.

Dito e feito, mamãe foi embora alguns minutos depois, não sai do lado de meu pai enquanto a via indo embora, mas isso é apenas o começo, ela não vai desistir até me matar.

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Oioi meus amores, primeiro capítulo do segundo ato! Talvez no próximo capítulo apareça a nossa futura querida Suzy!

Tina e Adelina vão voltar a ficar juntas, acalmem-se!

Capítulo curtinho mesmo pq eu fiquei meio sem ideias KKKKK

VOTEM e comentem, não sejam leitores fantasmas

Bjs meus amores 💕

𝐑𝐄𝐏𝐔𝐓𝐀𝐓𝐈𝐎𝐍, ᴄᴀʀʟ ɢʀɪᴍᴇsOnde histórias criam vida. Descubra agora